Reajuste do aluguel: entenda como funciona
Reajuste do aluguel: entenda como funcionaData de publicação 13 de agosto de 202514 minutos de leitura
Atualizado em: 13 de agosto de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 15 minutosTexto de: Time Serasa
Quem recebe aposentadoria, pensão ou qualquer outro benefício previdenciário precisa, em algum momento, passar pela prova de vida do INSS. Esse procedimento confirma que a pessoa está viva e, portanto, mantém o direito de continuar recebendo o benefício todos os meses. Parece simples, mas ainda existem dúvidas sobre como funciona, quando deve ser feita e o que pode acontecer se não for realizada no prazo.
Entenda tudo isso aqui.
A prova de vida é um procedimento usado pelo INSS para ter certeza de que o benefício previdenciário está sendo pago para a pessoa certa. Ele garante que a pessoa continua viva e fazendo jus a esse direito.
A verificação existe para evitar fraudes e garantir que os recursos cheguem a quem tem direito. Sem a prova de vida, o INSS não tem como saber se o titular do benefício ainda está vivo, o que abre espaço para que pessoas mal-intencionadas continuem sacando valores mesmo após o falecimento do beneficiário.
Durante muito tempo, essa comprovação precisava ser feita de forma presencial, normalmente no banco onde o benefício é depositado. Mas isso exigia deslocamento, filas e, em muitos casos, causava transtornos, especialmente para pessoas idosas ou com dificuldades de locomoção.
● acesso a serviços digitais com biometria.
Se for identificada alguma dessas movimentações, a prova de vida é registrada automaticamente. Caso não haja nenhuma informação por um período de 12 meses após o mês de aniversário, o INSS envia uma notificação pedindo que a pessoa faça a comprovação de forma manual.
Ou seja: a prova de vida do INSS continua sendo obrigatória, mas o jeito de fazer evoluiu e se modernizou. Ainda assim, é importante acompanhar os avisos do INSS para não correr o risco de ter o benefício bloqueado por falta de comprovação.
A prova de vida é obrigatória para quem recebe benefícios da Previdência Social de forma contínua, ou seja, todos os meses. Ela serve para garantir que os pagamentos sejam feitos apenas para as pessoas que têm direito.
● quem recebe qualquer outro benefício de longa duração, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Já aqueles que recebem benefícios temporários, como auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) ou salário-maternidade, não precisam realizar a comprovação de vida.
Em 2025, a prova de vida do INSS ficou mais fácil e prática. Na maioria dos casos, o próprio INSS verifica se a pessoa está viva, sem que ela precise sair de casa ou tomar qualquer providência.
Isso acontece porque o INSS cruza informações de outros órgãos, como, por exemplo, se a pessoa tomou uma vacina, fez uma consulta médica, renovou a carteira de identidade ou tirou passaporte. Se o sistema encontrar esses registros, entende que a prova de vida do INSS foi feita automaticamente.
Mas nem sempre o sistema encontra essas informações. Quando isso acontece, o INSS envia uma notificação avisando que será preciso realizar a prova de vida manualmente. E aí, existem duas opções:
● faça o acompanhamento da prova de vida pelo site do seu órgão pagador.
Mas, atenção: só deve fazer a biometria facial como prova de vida quem receber a comunicação informando que é necessário e o prazo. O aviso é feito pelo próprio órgão que faz o pagamento do benefício do INSS.
Para usar esse método, é preciso ter carteira de motorista (CNH) ou biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois a foto feita no app é validada nas bases da Senatran e da Justiça Eleitoral.
● em terminais de autoatendimento do banco pagador (caixa eletrônico).
Basta apresentar um documento oficial com foto para confirmar a identidade e realizar o procedimento.
Leia também | Como tirar o extrato do INSS pelo aplicativo
O INSS tenta confirmar a prova de vida de forma automática nos 10 meses seguintes ao mês do aniversário do beneficiário. Nesse período, ele verifica se existe alguma movimentação feita em bases oficiais, como vacinação, consultas no SUS, votação, emissão de documentos e outros atos.
Quando não consegue confirmar a prova de vida por meio desses dados, o INSS envia uma notificação ao beneficiário avisando que será necessário fazer a prova de vida manualmente. A notificação pode chegar por e-mail, SMS, aplicativo Meu INSS ou ainda por carta.
Quem quiser se antecipar pode fazer a prova de vida a qualquer momento, seja no banco onde recebe o benefício ou pelo aplicativo do INSS, usando reconhecimento facial no celular.
Leia também | 13º dos aposentados: como funciona a antecipação
Para fazer a prova de vida do INSS, é preciso apresentar documentos que comprovem a identidade do beneficiário. Isso ajuda o INSS a garantir que a pessoa que está confirmando a vida é mesmo quem recebe o benefício.
● comprovante de endereço, em alguns casos.
Já para quem usa o reconhecimento facial pelo aplicativo, é importante ter a CNH ou o título de eleitor com biometria cadastrada.
Se o INSS não conseguir confirmar que o beneficiário está vivo por meio do cruzamento de dados, o benefício não é suspenso de forma imediata.
Antes, o INSS tenta confirmar a situação do segurado por outros meios, notificando o beneficiário para que realize a prova de vida por vias manuais. Essa notificação traz um prazo para regularização, e é essencial cumpri-lo para manter o pagamento em dia.
Caso a prova de vida não seja feita no período indicado, o benefício pode ser bloqueado temporariamente. O valor deixa de ser depositado até que a situação seja resolvida. Se mesmo assim a comprovação não for realizada, o bloqueio pode se tornar definitivo.
Para evitar problemas, é importante acompanhar a situação do benefício pelos aplicativos Meu INSS ou Gov.br, ou entrar em contato com a Central 135. Esses canais mostram se há pendência na prova de vida e orientam sobre como resolver a questão de forma simples e rápida.
A prova de vida é um procedimento importante para manter o benefício ativo, mas também pode ser alvo de golpes e fraudes. É fundamental tomar cuidados para evitar problemas e proteger seus dados pessoais.
Algumas dicas que podem ajudar:
● mensagens de texto (SMS) e e-mails, desde que a pessoa já esteja cadastrada para receber essas comunicações.
Desconfie de mensagens, ligações ou contatos que peçam informações pessoais ou financeiras, principalmente se vierem por WhatsApp, redes sociais ou telefone fixo/privado desconhecido.
O INSS não solicita senhas, códigos de cartão ou dados bancários para fazer a prova de vida. Se alguém pedir essas informações, é golpe. Não compartilhe nenhum dado desse tipo com terceiros, mesmo que pareçam pessoas confiáveis.
● agências do INSS, quando necessário.
Evite fazer a prova de vida por meios não oficiais ou oferecidos por terceiros.
Se precisar de ajuda de um familiar ou representante para fazer a prova de vida, utilize uma procuração legal e documentada. Isso evita que outras pessoas façam o procedimento de forma irregular em seu nome.
Atualize seus dados pessoais e de contato no INSS para garantir que as notificações cheguem corretamente. Use senhas fortes e mantenha seu celular e computador protegidos contra invasões.
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