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O que é renda per capita familiar

Saiba como fazer o cálculo da renda per capita familiar.

Pai pagar contas com a família atrás dele

Publicado em: 30 de junho de 2023

Autora: Sâmia Frantz


Durante a pandemia de covid-19, o governo federal anunciou o pagamento de um auxílio emergencial para ajudar os mais vulneráveis a enfrentar a crise sanitária que se instalou no mundo. Para receber o benefício, era preciso cumprir alguns requisitos. Um deles era ter renda per capita familiar de até meio salário mínimo.

Essa renda per capita familiar, que serviu como ponto de corte do auxílio emergencial, também é requisito para acessar dezenas de outros benefícios financeiros e programas de assistência social.

Neste artigo vamos mostrar o que é renda per capita familiar, para que serve e o cálculo correto para chegar a ela. Confira!

O que é renda per capita familiar

A renda per capita familiar significa renda por pessoa da família. É como se todos os moradores de uma mesma casa somassem todos os salários e rendimentos que recebem e dividissem pelo número de pessoas da casa. O resultado disso é a renda per capita familiar.

Saber disso é importante porque esse indicador mostra as características econômicas das pessoas que vivem na mesma residência e contribui para a criação de políticas públicas para ajudar quem é mais vulnerável.

A renda per capita familiar também define o acesso dessas pessoas a benefícios financeiros e outras assistências sociais. Isso porque ele é o principal critério para inclusão em programas sociais, benefícios financeiros e vagas de cotas do Ensino Superior, por exemplo. 

Leia também | Planejamento financeiro familiar: o que é e por onde começar

Como calcular a renda per capita familiar

A renda per capita familiar é obtida somando-se a renda bruta de todos os componentes do grupo familiar e dividindo esse total pelo número de pessoas da família.

Essa renda não considera apenas o salário mensal de cada pessoa, mas também outros rendimentos que porventura possam se somar a ele, como:

  • ● comissões que integram a remuneração mensal;
  • ● rendimentos de trabalhos não assalariados;
  • ● atividades prestadas de maneira autônoma;
  • ● aposentadoria;
  • ● pensões alimentícias;
  • ● proventos recebidos por investidores.

 

Imagine, por exemplo, uma família de três pessoas em que apenas o pai e a mãe trabalham. O pai recebe um salário de R$1.500 e a mãe de R$2000. O único filho do casal, que também mora na casa, não trabalha e não há qualquer outro rendimento que possa se somar aos salários dos adultos. Portanto, será somado apenas o salário de cada um.


Assim: 

R$1.500 = R$2.000 = R$3.500 (soma de todas as rendas).

 

Depois disso, basta dividir esse valor por 3, que é o total de moradores da casa, independente se trabalham ou não. No exemplo em questão:

R$3.500/3 = R$ 1.166,66 (renda per capita).

 

Assim, a renda per capita dessa família é de R$1.166,66. Se o salário mínimo atual vale R$1.320 desde 1º de maio de 2023, é possível afirmar, então, que essa família tem renda per capita familiar inferior a um salário mínimo. Isso a torna apta para buscar auxílio financeiro por meio do Bolsa Família e a fazer com que um de seus integrantes concorra a uma bolsa de 100% do ProUni. 

Mas atenção: é importante considerar no cálculo todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto e que se beneficiam do dinheiro que entra nela. Não é necessário ter parentesco direto. Sogros, cunhados, tios e primos, por exemplo, também entram no cálculo, tanto para contribuir com a soma da renda como para dividir no número de pessoas que vivem na casa.

Para que serve o cálculo da renda da família?

Conhecer a renda per capita familiar é importante para indicar informações relevantes sobre a situação econômica dos brasileiros. Ele ajuda a mostrar, por exemplo, o endividamento familiar e onde é necessário investir mais em saúde, educação e lazer.

O valor indicado pela renda per capita familiar também é importante para saber se os integrantes da família se encaixam nos pré-requisitos de acesso a alguns benefícios financeiros, assistenciais e educacionais, como:

  • ● Bolsa Família;
  • ● bolsas de estudo e cotas de programas de educação para pessoas com baixa renda, como Sistema de Seleção Unificado (Sisu), bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies);
  • ● benefícios assistenciais oferecidos a idosos e pessoas portadoras de deficiência.

 

Quem tem renda per capita familiar de até um salário mínimo, por exemplo, pode concorrer a uma bolsa de 100% no ProUni. Por sua vez, pessoas que têm renda per capita familiar de até três salários mínimos podem concorrer a uma bolsa parcial (50%) do mesmo programa ou, então, aos benefícios financeiros do Fies.

No entanto, é importante observar as regras de cada um desses programas, já que a renda per capita familiar costuma ser apenas um dos critérios de acesso a eles. O Sisu, por exemplo, exige também que o candidato tenha estudado em escolas públicas no Ensino Médio. Portanto, é importante se informar sobre as regras de cada programa na hora de fazer os cálculos.

Além disso, também é necessário acompanhar o próprio valor obtido como renda per capita familiar. Talvez ele não seja o mesmo de amanhã. Sempre que alguém mudar de emprego ou se mais uma pessoa da casa passa a trabalhar, a renda per capita se altera. O mesmo acontece quando o salário mínimo aumenta, todos os anos. Assim, se alguém da casa tem rendimentos baseados no salário mínimo, esse valor também será alterado.

Leia também | O que é orçamento pessoal e familiar e como organizá-lo

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