O que é orçamento pessoal e familiar e como organizá-lo

Entenda o que é orçamento pessoal e familiar, quais as diferenças e como organizá-los para manter as contas sempre em dia

lupa e orçamento


Autor: Sara Moreira

Publicado em 20 de outubro de 2022

Entender o que é orçamento pessoal e familiar, sabendo como organizá-los, é um divisor de águas na vida financeira das pessoas.

Quando a gente visualiza todas as despesas e ganhos, fica mais fácil tomar melhores decisões financeiras, tanto individuais quanto junto com outras pessoas.

Por isso, convidamos você a conferir nossas dicas de como melhorar o orçamento financeiro.

O que é orçamento pessoal e familiar?

Para entender o que é orçamento pessoal e familiar, primeiro precisamos separar esses dois termos. Afinal, mesmo que a pessoa divida as despesas familiares, ela também precisa ter o próprio orçamento. 

Orçamento pessoal é uma ferramenta de controle dos gastos que uma pessoa tem, levando em conta seus ganhos, estilo de vida e objetivos de curto, médio e longo prazo.

Todas as despesas básicas, necessárias e também as supérfluas entram nessa conta, tais como moradia, alimentação, energia elétrica, água, internet, plano de saúde, mensalidade da faculdade, lazer, viagens etc.  

Também precisam entrar no orçamento os objetivos e planos de curto, médio e longo prazo, como reserva de emergência, investimentos, aposentadoria, financiamento imobiliário etc.

O orçamento familiar, por sua vez, é a ferramenta de controle das despesas de pessoas que vivem juntas e dividem os gastos (essenciais, necessários e supérfluos), além dos objetivos de curto, médio e longo prazos feitos em grupo.

Assim, o orçamento pessoal e o familiar são tipos de orçamento que se complementam. Afinal, se as despesas pessoais de uma pessoa estão descontroladas, isso afeta diretamente o orçamento familiar, caso ela divida os gastos com mais pessoas.

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As vantagens de manter o orçamento organizado

Agora que vimos o que é orçamento pessoal e familiar, é importante sempre ter em mente as vantagens de mantê-los à vista, atualizados e equilibrados.

É claro que imprevistos acontecem pelo caminho – é por isso mesmo que quando colocamos tudo no papel (ou numa planilha financeira digital), fica mais fácil acertar a rota.

Portanto, eis as vantagens de ter um orçamento financeiro pessoal e familiar:

●     Conhecer a real situação financeira pessoal e familiar.

●     Analisar se o estilo de vida está adequado aos ganhos.

●     Tomar as melhores decisões sobre quais gastos cortar, reduzir ou incluir no orçamento.

●     Definir as prioridades financeiras pessoais e familiares.

●     Construir objetivos de curto, médio e longo prazo mais palpáveis.

●     Manter as contas em dia e, com isso, ter uma boa pontuação no Serasa Score.

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Como organizar o orçamento pessoal e familiar

Até o momento, vimos o que é orçamento familiar e pessoal, bem como as vantagens de mantê-los à vista e organizados.

A seguir, confira um passo a passo para organizar os dois orçamentos:

Passo 1: Decisão de como o orçamento familiar será dividido

O primeiro passo é conversar com os moradores da casa para decidirem como as despesas serão divididas.

A decisão dependerá do arranjo de cada família ou grupo, mas algumas sugestões podem ser:

●     divisão igual das despesas;

●     divisão proporcional aos ganhos de cada um;

●     unir todas as rendas como se fossem apenas uma para o pagamento das despesas – nesse caso, define-se uma porcentagem mensal para cada um usar livremente.

Passo 2: Anotação de todas as despesas pessoais e familiares

Agora é hora de anotar todos os gastos pessoais e familiares.

Divida-os em:

●     Gastos essenciais: despesas fundamentais para a sobrevivência (aluguel, condomínio, transporte, alimentação, água, eletricidade etc.).

●     Gastos necessários: despesas que não são essenciais, mas igualmente importantes para manter o padrão de vida da pessoa (academia, plano de saúde, mensalidade da escola dos filhos etc.).

●     Gastos supérfluos: despesas de lazer e desejos de compra (restaurantes, vestuário, streaming de filmes, passeios etc.).  

Também é importante anotar todas as dívidas (pessoais e familiares), com o valor das parcelas, a taxa de juros e a data de vencimento e quitação total.

Passo 3: Anote e some todas as fontes de renda da casa

Gastos anotados? É hora de saber se as fontes de receita (entrada de dinheiro) conseguem pagar as despesas.

Por isso, inclua:

●     salários;

●     renda extra;

●     pensões;

●     rendimentos com aluguéis ou aplicações;

●     bonificações e premiações esporádicas.

Passo 4: Montagem da planilha do orçamento financeiro

O próximo passo é registrar tudo numa planilha de gastos (como essa da Serasa, que está pronta para baixar). 

Lembre-se de sempre mantê-la atualizada. Uma boa dica é nomear uma pessoa da família para ser a responsável por esse desafio. Com a planilha atualizada, ficará bem mais fácil entender como estão os gastos e o que precisa ser melhorado mês a mês.

Passo 5: Definição dos objetivos pessoais e familiares

O último passo é definir os objetivos pessoais e familiares. Afinal, mesmo vivendo juntos e dividindo as despesas, cada indivíduo tem seus projetos e desejos pessoais, não é mesmo?

Por exemplo: mesmo que haja a divisão no orçamento familiar, uma pessoa pode planejar fazer um curso. Nos objetivos em conjunto, a família pode decidir juntar dinheiro para dar entrada em um financiamento imobiliário.

Tenha em mente os três tipos de objetivos:

●     objetivos de curto prazo: para serem alcançados em até dois anos;

●     objetivos de médio prazo: para serem alcançados entre três e cinco anos;

●     objetivos de longo prazo: para serem alcançados acima de cinco anos.

É possível equilibrar as finanças, sair do vermelho e ter uma boa pontuação no Serasa Score, o que pode trazer muitas oportunidades de crédito.

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