Como aproveitar o Esquenta Black Friday
Como aproveitar o Esquenta Black FridayData de publicação 28 de novembro de 20248 minutos de leitura
Publicado em: 25 de abril de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Já ouviu falar em golpe do empréstimo consignado? Quem está em busca de crédito, precisa redobrar a atenção. Afinal, a quantidade de tentativas de fraudes e golpes, não para de crescer no Brasil.
Para se ter ideia, em 2022, 57.874 queixas de golpes de empréstimo consignado foram registradas em Procons (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de todo o território nacional. Ou seja, mais de seis denúncias por hora.
A má notícia é que não existe um único golpe do empréstimo consignado sendo praticado no País.
A boa notícia é que, neste artigo, é possível conferir os principais tipos de golpe do consignado que existem e, ainda, o que fazer para se proteger e não se tornar mais uma das vítimas.
Golpe do consignado é um tipo de fraude que tem como alvo, sobretudo, aposentados, pensionistas do INSS e funcionários públicos. Isso porque essas pessoas se enquadram nos critérios determinantes para contratação deste tipo de crédito.
Para ficar claro, o empréstimo consignado – também chamado de crédito consignado – é um tipo de crédito cujo valor das parcelas é descontado diretamente no contracheque, holerite ou benefício.
Assim, o golpe do empréstimo consignado é uma tentativa de enganar pessoas com falsas oportunidades de crédito, mais especificamente, empréstimos consignados.
De modo geral, os golpistas entram em contato com as vítimas oferecendo taxas de juros baixas e condições de pagamento favoráveis.
Conseguem, durante a conversa, coletar os dados dessas pessoas, como número do CPF, dados bancários e comprovantes de renda, e, assim, contratar empréstimos consignados no nome delas (cujas parcelas serão descontadas automaticamente do benefício das vítimas por anos, mas o depósito do crédito contratado cairá na conta do golpista).
Outra prática comum dos golpistas é solicitar que a vítima pague taxas antecipadas para cobrir supostos custos administrativos ou seguros. Após o pagamento, o golpista desaparece.
Leia também | Empréstimo consignado: como funciona
Abaixo, confira os principais tipos de golpes do consignado e saiba como se proteger.
O golpista liga para a vítima fingindo ser funcionário de uma empresa que oferece empréstimo consignado. Solicita que a pessoa informe sua senha pessoal ou cadastre um e-mail junto ao Portal de Consignações, mas sugere que seja um e-mail da empresa ou de terceiros.
Com esse e-mail, o golpista consegue criar uma senha no Portal, gerar código único e, com os documentos da vítima, alterar dados e contratar empréstimos sem o consentimento dela.
O golpista entra em contato como se fosse intermediador do banco e oferece renovação ou portabilidade do empréstimo consignado com redução da taxa de juros ou número de parcelas.
Ele solicita que a vítima assine um contrato, mas sem preencher os dados ou com informações diferentes das combinadas.
Com isso, o golpista consegue contratar um novo empréstimo em nome da vítima, sem que ela saiba. E, a vítima, fica com dois descontos na sua folha de pagamento.
O golpista entra em contato com a vítima oferecendo uma proposta de cessão de crédito. A ideia é que a pessoa ceda parte do valor do empréstimo consignado para a “empresa”, em troca de um rendimento futuro.
Assim, a vítima contrata o empréstimo e, depois, assina um contrato com a empresa ou escritório (golpista), que fica registrado em cartório.
Neste contrato, a falsa empresa se compromete a depositar mensalmente o valor da parcela do empréstimo, mais um acréscimo referente ao rendimento da aplicação financeira.
Mas, isso nunca acontece e o servidor ou pensionista fica com um empréstimo para pagar e sem o dinheiro investido.
O golpista entra em contato e diz ser funcionário de uma associação, empresa de previdência privada, advogado ou representante jurídico, ao qual a vítima está vinculada.
Nesse contato, informa que existe um suposto saldo de pecúlio ou valores financeiros decorrentes de ação judicial coletiva, mas que para receber este valor é necessário depositar determinada quantia em uma conta.
Cai no golpe quem efetua o depósito, pois, no fim, ao contrário do prometido, não recebe nada.
O golpista entra em contato dizendo ser um funcionário do banco. Diz que foi identificada uma transação suspeita na conta e que o computador ou celular da vítima foi invadido.
Informa ainda que, para solucionar, precisa instalar um programa corretivo que permitirá o acesso remoto do funcionário ao equipamento para remoção do software indevido.
Ao fazer isso, o acesso remoto realmente é concedido e agora o golpista consegue executar transações e contratar empréstimos no nome da vítima tranquilamente.
Leia também | Proteja-se de golpes usando o CPF
Para evitar golpes com seu CPF, é importante adotar práticas de segurança e prestar atenção a possíveis sinais de movimento fraudulento. O cuidado com os dados pessoais deve ser regra tanto nas atividades online como nas transações físicas.
Algumas das principais práticas preventivas são:
Não forneça informações pessoais por telefone a menos que tenha iniciado o contato e esteja certo da legitimidade da chamada. Golpistas frequentemente usam chamadas telefônicas ou mensagens pela internet para obter informações confidenciais.
Evite compartilhar seu CPF com pessoas desconhecidas ou em locais não seguros. Informações pessoais sensíveis devem ser fornecidas apenas quando necessário e a fontes confiáveis.
Desconfie de e-mails, mensagens ou ligações solicitando informações pessoais, especialmente se parecerem suspeitos. Golpistas muitas vezes usam técnicas de phishing para obter dados pessoais.
Proteja suas contas online com senhas robustas e ative a autenticação de dois fatores quando possível. Isso adiciona uma camada extra de segurança.
Verifique regularmente seus extratos bancários, faturas de cartões de crédito e outros registros financeiros para identificar qualquer atividade suspeita. Se notar transações não autorizadas, entre em contato imediatamente com sua instituição financeira.
Utilize software antivírus e antimalware confiáveis e mantenha-os atualizados. Isso ajuda a proteger seu computador contra ameaças online de roubo de suas informações pessoais.
Guarde seus documentos pessoais, incluindo CPF e RG, em um local seguro. Evite carregar consigo documentos desnecessários que possam ser perdidos ou roubados.
Considere utilizar serviços de monitoramento de crédito que enviem alertas sobre atividades suspeitas associadas ao seu CPF, como o Serasa Premium.
Leia também | Serasa apresenta dicas para se prevenir do Golpe da Mão Fantasma
Para não cair em golpes ao contratar empréstimo, é fundamental utilizar serviços confiáveis.
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