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O que é e como funciona o refinanciamento

Saiba tudo sobre refinanciamento: o que é, como funciona, para que serve e quais as vantagens e desvantagens.

Publicado em: 15 de julho de 2024

Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

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O refinanciamento é uma das possibilidades disponíveis para as pessoas que desejam melhorar as condições de pagamento de um crédito já tomado (empréstimo ou financiamento).

Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas No Brasil, da Serasa, 72,54 milhões de brasileiros estavam em situação de inadimplência em maio de 2024.

Para esse público, em especial, compreender o que é, como funciona, para que serve e quais as vantagens e desvantagens do refinanciamento é muito importante.

Afinal, pode ser esse o caminho mais seguro para manter as contas em dia.

Assista | Crédito responsável e a lei do superendividamento - Serasa Ensina

O que é refinanciamento

Refinanciamento é a renegociação de empréstimo, financiamento, parcelamento de veículos ou outra dívida.

Ocorre quando as condições do crédito contratado são negociadas novamente a fim de conseguir taxas de juros mais baixas e condições facilitadas que possibilitem o pagamento em dia da dívida, evitando a inadimplência.

Assim, o refinanciamento ajuda a reequilibrar as finanças e a deixar o pagamento das dívidas mais compatível com o momento financeiro do consumidor.

Como funciona o refinanciamento

As regras do refinanciamento dependem do tipo de crédito que será refinanciado (financiamento de um automóvel, por exemplo) e também da instituição financeira que disponibiliza essa modalidade.

O refinanciamento pode funcionar também como uma modalidade de empréstimo (empréstimo no valor das parcelas já quitadas, por exemplo, ou empréstimo com garantia de imóvel).

Nesse segundo caso, o consumidor recebe um crédito compatível com o bem colocado como garantia no contrato e pode usar o valor como quiser (após análise de crédito). O imóvel fica atrelado ao contrato até a quitação da dívida.

Confira os principais tipos de refinanciamento disponíveis no mercado.

Principais tipos de refinanciamento

Os três tipos mais comuns de refinanciamento são:

  1. Refinanciamento de crédito pessoal

    Quem contratou empréstimo consignado, usou cheque especial, cartão de crédito ou outro tipo de empréstimo pessoal e acumulou dívidas, pode fazer esse tipo de refinanciamento. 

    De forma geral, essa opção de refinanciamento só é disponibilizada para quem já pagou parte do valor devido e teve aprovação na análise de crédito.

    No crédito pessoal, o valor do refinanciamento é baseado no valor não quitado, e não no valor original da dívida.

    Conforme as parcelas são pagas em dia, o limite de refinanciamento aumenta e as oportunidades de renegociação tendem a se tornar cada vez mais flexíveis.


  2. Refinanciamento imobiliário

    O refinanciamento imobiliário funciona como um empréstimo com garantia de imóveis. Geralmente, para a contratação é preciso que pelo menos 70% do valor do imóvel já esteja pago.

    O próprio bem garante o pagamento da dívida, por isso os juros geralmente são menores que os aplicados em crédito pessoal.


  3. Refinanciamento de veículos

    No refinanciamento de veículos (empréstimo com garantia de veículos) é possível renegociar o prazo de pagamento do parcelamento. Assim, o consumidor pode continuar utilizando o automóvel enquanto paga a dívida.

    A garantia desse serviço é o próprio bem, que pode ser tomado pela instituição financeira caso a dívida não seja devidamente paga.

    Geralmente, o refinanciamento de veículos está disponível para modelos com idade de no máximo 10 anos a partir da data de fabricação.

    Assim, o total do refinanciamento é remodelado e o cliente assume uma nova dívida com novo parcelamento.

Refinanciamento ou portabilidade: qual a diferença?

Refinanciamento é uma operação diferente de portabilidade de crédito.

Enquanto o refinanciamento é um processo que busca oferecer melhores condições aos consumidores dentro do mesmo banco, com base em um contrato que já existe, a portabilidade de crédito é uma operação em que o banco, o contrato e as taxas são diferentes.

Antes de buscar a portabilidade, é mais indicado tentar o refinanciamento junto à instituição que já concedeu o crédito para depois comparar as duas possibilidades e escolher a mais vantajosa.

Qual a diferença entre financiamento e refinanciamento?

No financiamento, existe a aquisição de um bem com pagamento parcelado a longo prazo. 

No refinanciamento, o que ocorre é a renegociação de uma dívida para conseguir melhores formas de pagamento e de prazos em diversas linhas de crédito, evitando a inadimplência. 

Leia também | Financiamentos: quais os principais tipos? Vale a pena contratar?

Vantagens e desvantagens do refinanciamento

  • As principais vantagens do refinanciamento são:

  • -       possibilidade de reduzir as taxas de juros aplicadas ao contrato anterior;
  • -       análise de crédito mais objetiva;
  • -       liberação de crédito mais rápida;
  • -       aumento no prazo de pagamento;
  • -       renegociação do valor das parcelas;
  • -       prolongamento do tempo para pagar as dívidas;
  • -       aumento do volume de crédito.


  • Entre as desvantagens do refinanciamento é possível destacar:
  •  
  • -       custos adicionais, com cobrança de novas taxas e encargos, além de custos com cartório, dependendo do tipo de bem refinanciado;
  • -       -       maior pagamento de juros;
  • -       perda do bem em caso de inadimplência (para refinanciamento de imóvel ou automóvel).

Quando considerar o refinanciamento

  • Existem sinais que indicam que recorrer ao refinanciamento vale a pena. Os principais para observar são:

  • -       O dinheiro sempre acaba antes do fim do mês.
  • -       As dívidas com empréstimos e financiamentos já ultrapassam 30% do orçamento mensal.
  • -       Pagar a fatura completa do cartão de crédito está difícil.
  • -       Foi necessário deixar de pagar alguma conta para privilegiar outra.
  • -       Foi preciso utilizar o cheque especial ou a reserva de emergência.


Quem está vivenciando qualquer uma dessas situações deve considerar fazer um refinanciamento para ajustar as finanças e ficar longe da inadimplência.

Como fazer um refinanciamento? Passo a passo

Para solicitar um refinanciamento é preciso:

  1. Definir qual crédito vai refinanciar e fazer uma simulação.

  2. Comparar as taxas de juros, prazos de pagamento e outras condições oferecidas pela instituição antes de contratar.

  3. Reunir os documentos necessários.

  4. Solicitar o crédito (presencialmente, por telefone ou pela internet).

  5. Analisar as propostas e ler atentamente o contrato escolhido antes de assiná-lo.

  6. Quitar o débito original (caso o banco não faça isso automaticamente).

  7. Pagar em dia as parcelas do refinanciamento

  8. Controlar orçamento utilizando planilhas.

  9. Não fazer novas dívidas até quitar o crédito refinanciado.

Aproveite para baixar o Manual do Crédito Consciente e saber o que fazer para manter as contas em dia após o refinanciamento. 

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