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Reserva de emergência: 3 passos para criar a sua

Entenda o que é e como fazer uma reserva para ter tranquilidade financeira quando algum imprevisto acontece.

Atualizado em: 5 de Maio de 2023.


Existem algumas certezas na vida, e uma delas é que imprevistos acontecem. Mesmo sabendo disso, muita gente não consegue criar um resguardo financeiro. Manter uma reserva de emergência e não depender de empréstimos exige alguma disciplina, mas pode ser feito. Mesmo quem recebe uma boa renda mensal deveria ter um fundo financeiro.

O importante é ser constante na economia todos os meses e colocar o dinheiro em um investimento que atualize a inflação e ofereça segurança. Confira a seguir 3 passos para criar uma reserva.

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O que é reserva de emergência

A reserva de emergência (ou reserva de segurança) é o famoso “pé de meia”. É um valor que fica guardado e está à disposição caso aconteça algo fora do planejado, como um tratamento de saúde ou conserto do carro. Ninguém deseja um imprevisto caro, é claro, mas é uma tranquilidade saber que dinheiro não será problema se ocorrer. Isso evita ter de recorrer a empréstimos e reduz as chances de contrair dívidas.

É o caso, por exemplo, de perder o emprego porque houve corte na equipe. Ter um fundo de reserva fará com que esse período sem trabalho seja atravessado com mais segurança.

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Quando usar a reserva de emergência?

A reserva é apenas para uma situação de emergência de verdade, como em imprevistos quando a geladeira queima ou um cano estoura em casa. Ou na transição de empregos, caso você seja demitido ou queira sair do seu atual e precisa de um tempo para encontrar outro trabalho. Se houver algum problema de saúde na família, esse dinheiro também pode ser usado para o pagamento de medicamentos ou tratamentos particulares.

Se a ideia é guardar dinheiro também para outros planos, como trocar de carro ou fazer uma viagem, é importante fazer economias separadas e não usar a reserva de emergência para cobrir esses gastos.

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Como fazer a reserva em 3 passos

O recomendado é que uma reserva de emergência tenha no mínimo o valor equivalente a 6 meses do custo de vida mensal da pessoa. Para trabalhadores autônomos, que têm fluxo de renda mais irregular que de um funcionário com contrato CLT, por exemplo, o ideal é que o fundo de emergência seja maior.

Veja a seguir o passo a passo para que isso seja possível:

  1. Faça seu orçamento

    Não dá para separar um dinheiro para emergência sem saber exatamente quanto se gasta por mês. É preciso separar as contas fixas, as variáveis e os custos extras para saber onde é possível poupar. Uma alternativa para organizar as contas é usar uma tabela financeira.

    Anote gastos com:

    ●     água, luz, gás, telefone;

    ●     aluguel e condomínio ou parcela do financiamento imobiliário;

    ●     alimentação;

    ●     plano de saúde;

    ●     transporte;

    ●     lazer e compras;

    ●     cartão de crédito.


  2. Defina uma meta mensal para a reserva

    Vamos imaginar uma pessoa que tenha custo de vida de R$2.000 por mês: o ideal é que a reserva alcance pelo menos R$12.000. Se 10% do custo mensal (equivalente a R$200) for destinado para o fundo de emergência, em até 5 anos a reserva estará completa – isso sem considerar que esse valor ainda terá rendimentos.

    Talvez você esteja pensando “Nossa, mas em 5 anos muita coisa acontece!”. Sim, é verdade, mas a questão aqui não é só ter dinheiro, é criar o hábito de se resguardar e poupar. Além disso, você pode aumentar o percentual que guarda todos os meses. E outra opção, por exemplo, é usar também parte do 13º salário para ajudar na reserva, caso trabalhe com carteira assinada.

    O ideal é fazer desse investimento algo automático, agendando as transferências. Se esse valor for separado assim que o salário cair na conta corrente, fica mais fácil gerir os gastos do mês com o que ficou na conta. Nunca espere sobrar dinheiro para então guardar.


  3. Viva o mantra da economia

    Durante o tempo em que você estiver reservando o dinheiro para imprevistos, mantenha o plano. E viva o lema: “isso é importante para minha vida, eu vou me controlar e atingir meu objetivo”. Vai parecer um desafio muito grande poupar se você não está acostumado, mas o importante é não desistir.

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Onde guardar minha reserva?

Esse é um dos pontos mais importantes sobre a reserva de emergência: onde investir. Sempre é possível abrir uma conta poupança, uma maneira bastante segura de guardar dinheiro, mas não é a opção mais vantajosa em termos de rendimento.

No caso de uma reserva de emergência, 3 pontos são essenciais para essa escolha: é preciso que haja algum rendimento, seja um investimento seguro e tenha liquidez.

O rendimento é indispensável, principalmente em tempos de inflação crescente – portanto, nada de guardar dinheiro em casa. Ao mesmo tempo, é importante que seja um investimento mais conservador, sem grande risco de perda. A boa liquidez permite que o dinheiro seja resgatado facilmente a qualquer momento – afinal, estamos falando de imprevistos.

Um dos investimentos financeiros com essas características é o Tesouro Selic.

O que é o Tesouro Selic?

É um dos Tesouros Diretos do Governo. Funciona como um título público, que rende mais que a poupança. É fácil de aplicar o dinheiro e de retirar.

Basta fazer uma conta em uma das corretoras que não cobram taxa ou fazer o investimento pelo banco. No site do Tesouro Direto há uma lista para consultar e escolher. Depois é só transferir o valor da conta corrente para a conta no Tesouro Selic.  

Onde investir a reserva de emergência

Zere as dívidas em seu nome

Se você está com o CPF negativado, é importante dar prioridade para quitar as dívidas quando há folga no orçamento. Quem está de fora da lista de credores tem mais facilidade para conseguir bom crédito, juros mais baixos em empréstimos e condições melhores em financiamentos. Ou seja: nome limpo é garantia de economia também. 

Pelo Serasa Limpa Nome, você pode ter até 90% de desconto para negociar dívidas. O processo leva só 3 minutos, sem precisar sair de casa. É possível negociar pelo site, aplicativo (iOS e Android) ou WhatsApp (11 99575-2096).

Confira o passo a passo para negociar pelo site ou app:

  1. Confira suas dívidas negativadas e contas em atraso

    O primeiro passo é criar seu cadastro gratuitamente no Serasa Limpa Nome. Ao informar seus dados, um login de acesso será gerado para você consultar seu CPF e verificar dívidas ou contas em atraso.


  2. Selecione os acordos disponíveis

    As empresas com as quais você mantém ou manteve relacionamento podem disponibilizar ofertas de acordo na plataforma, que você pode consultar já na tela inicial. Para aceitar a oferta, basta clicar nela e confirmar. Um boleto será gerado para pagamento.


  3. Pague o boleto

    Após pagar o boleto, logo você receberá a confirmação por e-mail e no ambiente da plataforma. Todo esse procedimento é realizado de forma 100% segura e com o consentimento das empresas parceiras.