Como funciona a negociação Caixa: passo a passo para regulariz...
Como funciona a negociação Caixa: passo a passo para regularizar débitosData de publicação 13 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Publicado em: 29 de fevereiro de 2024
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
“Estou endividado, como sair das dívidas?”. Essa pode parecer uma situação sem saída, mas é possível sim recomeçar a vida financeira e deixar as dívidas no passado. Neste artigo confira nove passos para superar o endividamento.
A inadimplência pode trazer muitos problemas na vida pessoal. É preciso lidar com cobranças recorrentes, feitas por ligações, mensagens, e encarar o risco iminente de enfrentar consequências mais sérias como:
Mas sair das dívidas não é algo impossível. Mesmo sendo desafiador e demorado, tem como superar essa fase com organização, disciplina e mudança de comportamento.
Saiba como fazer isso em nove passos.
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Antes de qualquer coisa, é necessário entender como está sua situação financeira atual. Por isso, faça uma lista com todas as dívidas e anote os detalhes mais importantes sobre ela, como origem, credor, valor em aberto e juros. Ter esse diagnóstico ajudará a ter uma noção clara do que precisa ser resolvido.
Nem todas as dívidas são iguais. Por isso, divida a lista anterior em dívidas por ordem de atraso e tenha como foco priorizar o pagamento das mais urgentes. Por exemplo aquelas que têm taxas de juros mais altas, como cartão de crédito e cheque especial, pois são justamente as que vão consumir mais dinheiro ao longo do tempo.
Também priorize aquelas que podem impactar a rotina, como atrasos de água e luz, que podem levar ao corte do serviço. Outro exemplo são débitos envolvendo aluguel, financiamento e condomínio, que, dependendo da situação, podem levar até a perda do bem.
Com o diagnóstico em mãos, é preciso definir um plano de ação para quitar esses débitos. Saiba o quanto esse montante compromete a renda mensal e se é possível pagar um pouco por mês. O ideal aqui é que as dívidas não correspondam a mais de 30% do salário.
Se não der para encaixar na realidade financeira atual, procure outras possibilidades, como uma renda extra. Outra opção é trocar as dívidas, substituindo as de juros altos por outras de juros mais baixos. Quem tem um débito de R$1.000 no cartão com juros de 10% ao mês e R$500 no cheque especial com juros de 7% ao mês, por exemplo, pode considerar um empréstimo de R$1.500 a 3% ao mês, quitar as outras dívidas e manter o pagamento em dia do novo crédito.
Depois disso, busque negociar as dívidas com os credores. Muitos deles se mostram dispostos a oferecer um plano de pagamento mais flexível, reduzir as taxas de juros e ampliar prazos de pagamento.
Caso isso não aconteça, vá atrás de um plano B. Nas dívidas com bancos, por exemplo, é possível procurar instituições que ofereçam portabilidade ou transferência da dívida.
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Para quem tem um imóvel ou veículo financiado, uma saída pode ser o refinanciamento, o que pode dar mais fôlego ao orçamento doméstico e permitir o pagamento de dívidas mais urgentes.
Mas fique atento às condições oferecidas e faça os cálculos. O refinanciamento só vale a pena se for mais vantajoso do que já é. Se for trazer mais problemas, não é uma boa ideia seguir por esse caminho.
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Ao fechar um acordo de negociação de dívidas, é importante quitar as parcelas sempre em dia. Caso contrário, as condições obtidas podem ser canceladas pelo credor e a possibilidade de conseguir uma nova negociação reduz consideravelmente.
O cartão de crédito ajuda muito no dia a dia, especialmente quando o dinheiro do mês já se foi. Porém, a tentação de parcelar tudo e empurrar o compromisso de pagamento para os meses seguintes também abre portas para o descontrole financeiro.
Por isso, busque estratégias mais eficientes para evitar que isso aconteça. Nem que sejam radicais, como diminuir a quantidade de cartões. Se possível, concentre tudo em um só cartão.
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Empréstimos não podem ser vistos como válvula fácil de escape. Eles são a exceção, não a regra, por isso devem ser contratados de forma pontual.
Quando o aperto financeiro aparece, é preciso priorizar estratégias mais acessíveis para resolver o problema: cortar gastos desnecessários, reduzir excessos e buscar uma renda extra, por exemplo. O momento é de reorganização da vida financeira e fazer novas dívidas apenas realimentará um ciclo negativo.
Outra boa oportunidade é ficar de olho nos mutirões de renegociação de dívidas que acontecem ao longo do ano e costumam oferecer condições únicas de pagamento. Um exemplo é o Desenrola Brasil, do Governo Federal, que foi prorrogado até 31 de março de 2024 e permite obter descontos médios de 90% para pagamentos à vista e de 85% no parcelamento. Só entre julho e dezembro de 2023, cerca de 11 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo programa, renegociando um total de R$29 bilhões em dívidas.
Outra opção são os mutirões de negociação organizados ao longo do ano pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Procons e birôs de crédito, como é o caso do Feirão Limpa Nome, da Serasa.
Mas não é preciso esperar que os feirões da Serasa aconteçam para dar esse passo. É possível negociar dívidas por meio do Serasa Limpa Nome, disponível o ano inteiro e 24 horas por dia.
Na plataforma do Serasa Limpa Nome é possível consultar as dívidas e obter até 90% de desconto para quitar os débitos. O serviço é gratuito e pode ser feito em apenas 3 minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android) ou WhatsApp (11) 99575-2096.
Siga o passo a passo:
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