A importância da adimplência e os seus benefícios
A importância da adimplência e os seus benefíciosData de publicação 9 de setembro de 202410 minutos de leitura
Publicado em: 22 de dezembro de 2023
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
O Brasil tem mais de 14 milhões de pessoas atuando como microempreendedoras individuais. Porém, formalizar o negócio como MEI não garante o sucesso financeiro. Assim, muitas vezes vem a dúvida: quem é MEI tem direito ao Bolsa Família?
Entenda neste artigo como funcionam as regras do programa e se os microempreendedores individuais podem se enquadrar como beneficiários dele.
Uma das principais dúvidas de quem é microempreendedor individual é se quem é MEI tem direito ao Bolsa Família. A resposta é simples: o MEI pode sim ser contemplado com os recursos do programa, assim como qualquer outra pessoa que trabalha com atividades remuneradas e carteira assinada.
Isso porque a condição para receber o benefício não esbarra no fato de a pessoa ser ou não empreendedora. O critério é outro: a renda e a composição familiar. Portanto, não importa se a pessoa trabalha ou o que ela faz, se o rendimento mensal for igual ou menor a R$218 por pessoa que vive na mesma casa, então ela é elegível para receber o Bolsa Família.
A lógica é simples: qualquer pessoa pode passar por dificuldades financeiras que colocam em risco seu sustento e de sua família, incluindo o MEI. A proposta do programa é justamente trazer auxílio financeiro a famílias que estejam em situação de pobreza, extrema pobreza ou vulnerabilidade social.
O MEI é uma excelente ferramenta para quem trabalha de forma autônoma em um negócio formalizado. Ele não só ajuda a abrir portas e expandir os horizontes, como também oferece compatibilidade com programas de assistência social como o Bolsa Família, garantindo que a pessoa possa continuar recebendo suporte até melhorar de vida.
O principal critério de enquadramento ao Bolsa Família é a renda per capita (ou por pessoa), que não pode ultrapassar R$218.
Para calcular quanto é a renda per capita da família, basta considerar o total dos rendimentos obtidos no fim do mês por todas as pessoas da casa e dividir pela quantidade de indivíduos que vivem ali. Se o resultado for igual ou menor que R$218 por pessoa, o grupo familiar está apto a receber recursos do programa, pois se encaixa no que o governo classifica como situação de pobreza.
Por exemplo: numa casa em que vivem um casal, um idoso e quatro crianças e apenas o pai trabalha, recebendo um salário mínimo como remuneração, a família terá direito aos recursos do programa porque o valor atual do salário mínimo (R$1.320) dividido pelas sete pessoas da casa resulta em R$188,57 (abaixo do limite de R$218 por pessoa).
Não é só a renda familiar que garante a manutenção da família no programa. Também há outras condições que precisam ser cumpridas para que os pagamentos não cessem.
São eles:
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O programa Bolsa Família é formado por diversos benefícios que fazem variar o valor mensal pago a cada família. Essa quantia depende também da quantidade de pessoas que vivem na casa e a renda per capita de cada grupo familiar.
Basicamente, os valores são calculados da seguinte forma:
Para receber o benefício oferecido pelo programa Bolsa Família, é preciso se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), sistema que reúne informações sobre brasileiros em situação de vulnerabilidade e é utilizado para identificar quem precisa de amparo financeiro e tem direito aos programas sociais do governo.
A inscrição no CadÚnico pode ser realizada nos postos de atendimento do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de cada município. É necessário comparecer e levar documentos como RG, CPF, título de eleitor, comprovante de residência e carteira de trabalho de todas as pessoas da casa.
Depois de concluir o cadastro, o acesso ao Bolsa Família não acontece de forma imediata. Será preciso aguardar a análise da equipe local responsável pelo programa e que considera o enquadramento dos candidatos nas regras estabelecidas. Se o cadastro for aprovado, o Bolsa Família passa a ser pago mensalmente em uma conta da Caixa Econômica Federal.
Além disso, é importante sempre manter os dados atualizados para não perder o benefício.
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