Quem pode me ajudar a pagar minhas dívidas?
Quem pode me ajudar a pagar minhas dívidas?Data de publicação 8 de maio de 20259 minutos de leitura
Publicado em: 7 de maio de 2025
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
O que fazer quando o banco não quer fazer acordo? Pessoas superendividadas se fazem essa pergunta quando buscam renegociar os débitos para conseguir equilibrar novamente as finanças, mas a resposta é negativa.
No Brasil, onde 75 milhões de pessoas estão endividadas, segundo informações de fevereiro de 2025 do Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, da Serasa, é fundamental conhecer os direitos do consumidor as alternativas possíveis para viabilizar um acordo.
Neste artigo, confira o que fazer quando o banco não quer fazer acordo, entenda os principais motivos que levam à negativa e conheça direitos garantidos por lei, além de quais estratégias adotar para insistir no acordo e colocar as contas em dia.
Muitos consumidores que tentam renegociar dívidas encontram resistência dos bancos. Mas por que uma instituição financeira pode recusar a renegociação de uma dívida?
Não, a legislação não obriga os bancos a aceitarem todas as propostas de renegociação.
Embora existam normas que incentivem a renegociação e a reestruturação de dívidas visando facilitar a recuperação financeira dos consumidores – como a Lei do Superendividamento –, elas não obrigam que o banco aceite um acordo a qualquer custo.
Isso porque as condições para renegociação estão detalhadas no contrato original e, muitas vezes, o banco possui certa flexibilidade para decidir se as condições propostas são viáveis, respeitando seus próprios critérios de risco e conformidade.
Em alguns casos, se o cliente acreditar que houve abusividade (juros abusivos, por exemplo) ou descumprimento de normas de proteção ao consumidor, ele pode recorrer aos órgãos competentes.
Outra possibilidade é fazer uma portabilidade de crédito, ou seja, mudar dívidas de financiamento para outras instituições e, assim, aumentar as chances de conseguir diminuir juros e melhorar prazos.
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Se um consumidor está vivenciando situações como atraso constante no pagamento das contas, uso frequente de cartões de crédito para necessidades básicas, dificuldade em fazer o pagamento mínimo das parcelas de dívidas, recebendo ligações de credores e vendo sua poupança chegar ao fim, provavelmente este consumidor está superendividado.
Neste caso, vale a pena insistir na renegociação com o banco para conseguir colocar a vida financeira em ordem.
Manter um canal de comunicação aberto com o gerente ou o setor de cobrança pode facilitar a compreensão de suas dificuldades e, em alguns casos, resultar em uma nova proposta mais ajustada à realidade financeira do consumidor.
Além disso, aproveitar feirões e campanhas promocionais pode ser uma boa estratégia. Com frequência os bancos realizam campanhas e feirões de renegociação em datas específicas, quando oferecem condições mais atrativas, como descontos ou parcelamentos especiais.
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Mesmo após uma negativa inicial, há estratégias para retomar as negociações e buscar condições mais vantajosas para regularizar a sua dívida. Confira orientações práticas para tentar um novo acordo com o banco:
Analise seu orçamento, revise entradas e saídas financeiras para identificar quanto você pode comprometer mensalmente sem afetar outras necessidades. Reúna documentação atualizada (comprovantes de renda, extratos bancários e qualquer documento que comprove uma eventual melhora na sua situação financeira).
Com base na sua análise, ajuste a proposta, considerando alternativas como extensão do prazo, redução de juros ou oferta de parcelamento. Seja transparente, explique suas dificuldades anteriores e as medidas que está adotando para evitar novos atrasos.
Em vez de recorrer apenas aos canais automatizados, tente agendar uma reunião ou ligação com o setor responsável. O contato pessoal pode proporcionar uma avaliação mais detalhada e, por vezes, maior flexibilidade. Se o atendimento inicial foi insatisfatório, verifique se a instituição oferece outros meios, como atendimento presencial ou assessoria especializada em renegociações.
Anote todos os detalhes, datas e termos discutidos durante as negociações. Essa prática evita mal-entendidos e serve como comprovação, se necessário.
Se o banco não se mostrar disposto a negociar, vale a pena explorar canais alternativos para tentar resolver a questão.
Esses meios proporcionam abordagens diversificadas que podem aumentar suas chances de conseguir condições mais vantajosas para quitar seus débitos.
Opções de canais para recorrer:
O SAC é o canal tradicional para tratar de dúvidas, reclamações e fazer tentativas de renegociação. Utilizar o SAC ajuda a formalizar seu pedido de renegociação.
Se o atendimento inicial pelo SAC não for satisfatório, a ouvidoria é o próximo nível de suporte. A ouvidoria tem o papel de mediar conflitos e revisar processos que não foram resolvidos nos canais convencionais. Ao recorrer à ouvidoria, é importante ter em mãos todo o histórico de contatos anteriores e uma descrição detalhada do seu caso para facilitar a análise e a resolução.
Se nada funcionar, o consumidor pode registrar uma reclamação no Banco Central. Basta acessar o site oficial, reunir a documentação, descrever em detalhes o ocorrido e anexar os documentos que fundamentam a denúncia. Não esqueça de anotar o número do protocolo para acompanhar o andamento da sua reclamação.
Pelo Procon, é possível solicitar apoio para renegociar as dívidas com os bancos por meio da Lei do Superendividamento. A lei permite que as dívidas sejam pagas em até cinco anos e com prestações que caibam no orçamento, já que elas podem comprometer no máximo 35% da renda mensal do devedor.
Em determinadas situações, caso a recusa de renegociação seja injustificada, a alternativa pode ser recorrer ao Judiciário. Considere essa opção se nenhuma das outras funcionar.
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Para negociar online:
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