Pix para crianças: cuidados, limites e como ensinar a usar
Pix para crianças: cuidados, limites e como ensinar a usarData de publicação 9 de outubro de 202510 minutos de leitura
Publicado em: 29 de outubro de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Investir é mais do que aplicar dinheiro – é construir um caminho sólido rumo à liberdade financeira. Aprender como ser um investidor envolve entender o mercado, definir objetivos, administrar riscos e escolher as estratégias certas para o seu perfil.
Neste post, você vai aprender desde os conceitos básicos até como ser um investidor de sucesso, passando por diferentes tipos de investimentos e exemplos que mostram como transformar teoria em prática.
Antes de descobrir como ser um investidor, é essencial compreender que investir não é sinônimo de apostar.
Apostar envolve sorte. Investir, por outro lado, é uma decisão racional, planejada e orientada a resultados de longo prazo.
Para construir uma base sólida, é preciso entender o funcionamento do mercado financeiro, conhecer o próprio perfil e saber equilibrar risco e retorno.
Muitos iniciantes cometem o erro de começar sem planejamento, movidos por promessas de lucros rápidos. Essa é uma armadilha comum.
A diferença entre quem ganha e quem perde no mundo dos investimentos está na preparação e na constância.
Por isso, antes de aplicar o primeiro real, é fundamental dominar três pilares básicos: perfil de investidor, objetivos financeiros e relação entre prazo e risco.
O primeiro passo para aprender como ser um investidor é entender o seu perfil de risco.
Ele determina quais tipos de aplicações combinam com sua tolerância a perdas e sua expectativa de ganhos.
No Brasil, corretoras e bancos costumam aplicar um questionário chamado suitability, que identifica em qual dos três perfis você se encaixa:
Saber o seu perfil é o ponto de partida para não agir por impulso. Se você é conservador, mas investe todo o dinheiro em ações sem entender o funcionamento da bolsa, o medo e a ansiedade podem fazer você vender na hora errada – e perder dinheiro.
Quem não sabe o que quer dificilmente chega a algum lugar. O mesmo vale para o mundo financeiro. Um dos maiores segredos sobre como ser um investidor de sucesso é ter clareza sobre o porquê e o para quê você está investindo.
Pergunte-se:
Cada objetivo exige uma estratégia diferente. Para curto prazo (1 a 3 anos), o ideal é investir em produtos com liquidez e segurança, como o Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária.
Para médio prazo (3 a 10 anos), vale considerar fundos multimercado e fundos imobiliários.
Para longo prazo (acima de 10 anos), os investimentos em ações e previdência privada ganham força, pois o tempo ajuda a suavizar as oscilações do mercado.
Dica prática: crie “caixinhas de investimento” com metas específicas. Por exemplo:
Esse método torna os objetivos mais tangíveis e ajuda a manter o foco.
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Outro conceito essencial para quem quer entender como ser um bom investidor é a relação entre prazo e risco. De forma simples: quanto maior o prazo, maior pode ser o risco assumido, porque o tempo ajuda a compensar eventuais perdas.
Investimentos de curto prazo devem priorizar estabilidade e liquidez, já que o dinheiro pode ser necessário a qualquer momento.
Já nos de longo prazo, é possível assumir mais volatilidade em busca de retornos superiores.
Exemplo:
Se você quer comprar um carro em 2 anos, o ideal é um investimento previsível, como um CDB pós-fixado ou Tesouro Selic. Esses ativos oferecem segurança e permitem resgate rápido.
Por outro lado, se o seu objetivo é aposentadoria em 20 anos, você pode investir parte do capital em ações de empresas sólidas ou fundos imobiliários (FIIs). Embora esses investimentos oscilem no curto prazo, o potencial de valorização no longo prazo é muito maior.
Os juros compostos são o motor silencioso que transforma pequenos aportes em grandes resultados ao longo do tempo. É o famoso “juros sobre juros”, no qual o rendimento de hoje gera novos rendimentos amanhã.
Um exemplo prático: se você investir R$ 500 por mês a uma taxa de 0,8% ao mês, em 20 anos terá acumulado cerca de R$ 293 mil – sendo que apenas R$ 120 mil foram aportes seus. O restante é resultado dos juros compostos.
Essa é a razão pela qual o tempo é o melhor amigo de quem aprende como ser um investidor. Quanto antes começar, melhor.
Nenhum investimento substitui o poder do conhecimento. Entender o básico sobre economia, inflação, taxa Selic e política monetária ajuda você a tomar decisões conscientes.
Além disso, a disciplina é o que separa o investidor amador do investidor de sucesso. Mesmo que comece com pouco, o importante é investir com regularidade. R$ 100 aplicados todos os meses, com constância, geram resultados surpreendentes no longo prazo.
Outro ponto importante para quem está aprendendo como ser um investidor é entender os custos envolvidos. Cada investimento pode ter taxas administrativas, de corretagem ou de performance, além do Imposto de Renda sobre os rendimentos.
Por exemplo:
Saber disso evita surpresas e ajuda você a escolher investimentos mais rentáveis de forma líquida, ou seja, o quanto sobra no bolso após taxas e impostos.
Por fim, antes de começar a investir, é essencial entender que emoção é inimiga da estratégia. O mercado oscila, e essas variações podem gerar ansiedade, especialmente no início. O medo de perder faz muitos venderem na baixa; a euforia faz comprar na alta.
A chave é manter a racionalidade. Invista com base em planos, não em sentimentos. Use a volatilidade a seu favor – ela representa oportunidade de compra para quem pensa no longo prazo.
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Aprender como ser um investidor é uma jornada que começa com pequenos passos, mas exige clareza, disciplina e vontade de aprender.
Muita gente acredita que investir é algo complexo, reservado apenas para quem tem muito dinheiro ou formação em economia, mas isso não é verdade.
Com planejamento e foco, qualquer pessoa pode dar os primeiros passos e começar a construir um futuro financeiro sólido.
O segredo é seguir uma sequência lógica de etapas, que garantem segurança e aprendizado contínuo. Veja a seguir os passos fundamentais para começar a investir de forma correta e consciente.
Antes de pensar em aplicar o dinheiro, é preciso entender onde você está financeiramente.
Ser investidor exige base sólida – e essa base é o controle das finanças pessoais.
Comece registrando todas as suas entradas e saídas. Use uma planilha, um caderno ou aplicativos financeiros para acompanhar seus gastos. O objetivo é descobrir quanto sobra por mês e onde é possível economizar.
A reserva de emergência é o colchão de segurança do investidor. Ela protege seu patrimônio contra imprevistos – como perda de emprego, problemas de saúde ou reparos urgentes.
O valor ideal é de, pelo menos, seis meses dos seus custos fixos mensais. Por exemplo, se você gasta R$ 3.000 por mês, sua reserva deve ser de R$ 18.000.
Esse dinheiro deve ficar aplicado em um investimento seguro e de alta liquidez, ou seja, que possa ser resgatado a qualquer momento, como:
Para entender como ser um investidor de sucesso, é preciso investir com propósito.
Não se trata apenas de “aplicar dinheiro”, e sim de direcionar o investimento para um objetivo concreto.
Pergunte-se:
Com base nas respostas, divida seus investimentos por horizonte de tempo:
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Para começar a investir, você precisa de uma instituição intermediadora, como uma corretora ou banco de investimentos.
Ela será o seu canal de acesso a produtos financeiros como ações, títulos públicos, fundos e previdência.
Antes de abrir uma conta, avalie:
Dica prática: comece abrindo a conta e explorando o “home broker” (plataforma de negociação). Mesmo sem investir de imediato, isso ajuda a se familiarizar com o ambiente.
A educação financeira é o pilar mais importante para quem quer aprender como ser um investidor. Antes de aplicar seu capital, invista tempo em conhecimento.
Leia livros como:
Além disso, acompanhe canais e podcasts sobre finanças e faça cursos gratuitos da B3 (Bolsa de Valores), da FGV Online e vídeos do Serasa Ensina.
Quanto mais entender sobre renda fixa, ações, fundos e previdência, mais confiante você ficará para tomar decisões seguras.
Não é o tamanho do valor que define como ser um investidor de sucesso, e sim a constância.
Comece com o que tiver disponível – mesmo que sejam R$ 50 ou R$ 100 por mês. O importante é criar o hábito.
Aplique pequenas quantias todos os meses e, sempre que possível, reinvista os rendimentos. Essa prática ativa o poder dos juros compostos, que multiplicam o patrimônio com o tempo.
Exemplo prático: imagine que você invista R$ 200 por mês, com rendimento médio de 0,8% ao mês.
Em 15 anos, terá acumulado cerca de R$ 72 mil, sendo apenas R$ 36 mil de aportes próprios. O restante é resultado dos juros compostos trabalhando para você.
O segredo não está em “acertar o investimento do século”, mas em ser constante e disciplinado.
Diversificar é o mesmo que não colocar todos os ovos na mesma cesta. Ao distribuir o dinheiro em diferentes tipos de investimento, você reduz o risco e aumenta as chances de retorno consistente.
Uma boa carteira de investimentos pode incluir, por exemplo:
A proporção entre cada um dependerá do seu perfil e dos seus objetivos.
Por exemplo, um investidor conservador pode ter 80% em renda fixa e 20% em fundos imobiliários; já um arrojado pode inverter essa proporção.
Por fim, o passo mais desafiador: ser paciente. O mercado financeiro tem altos e baixos, e é normal que alguns investimentos oscilem no curto prazo.
Mas quem aprende como ser um investidor qualificado entende que os resultados reais aparecem com o tempo.
Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo, costuma dizer:
“O mercado é um mecanismo de transferência de dinheiro do impaciente para o paciente.”
Isso significa que quem vende por medo perde oportunidades, enquanto quem mantém a estratégia colhe os frutos da constância.
Depois de todas essas dicas de preparação antes de começar a investir, o próximo passo é partir para a ação. Confira os próximos posts do blog Serasa sobre o assunto:
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