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Bloqueio judicial: entenda o que é, as causas e como resolver rapidamente

Saiba quais os caminhos para resolver bloqueio judicial de conta, quanto tempo dura e como prevenir a situação.

Atualizado em: 30 de setembro de 2025

Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 11 minutos

Texto de: Time Serasa

Martelo na frente da fila dos livros de direito

O bloqueio judicial pode pegar qualquer pessoa de surpresa e causar grandes transtornos financeiros.

Quando determinado pelo juiz, o bloqueio pode congelar valores em conta bancária ou até restringir o uso de bens como imóveis e veículos, comprometendo a rotina do devedor.

Mas, afinal, por que ele acontece, quanto tempo pode durar e o que fazer para resolver o problema rapidamente?

Neste artigo, vamos explicar as principais causas do bloqueio judicial, como identificar se sua conta foi afetada e quais os caminhos mais eficazes para reverter a situação e evitar que ela se repita.

Assista | Golpe da falsa notificação judicial - Serasa Ensina

O que é bloqueio judicial

Bloqueio judicial é o congelamento dos valores que constam em uma conta bancária ou de algum bem, como um imóvel ou veículo, mediante decisão de um juiz.

O congelamento da conta impede que o devedor faça qualquer tipo de transação bancária, inclusive sacar o dinheiro. No caso de um bem bloqueado, ele não poderá ser colocado à venda, por exemplo.

Um bloqueio não ocorre de uma hora para outra e depende sempre da decisão de um juiz, dentro de um processo que cobra uma dívida na Justiça.

Até que o bloqueio aconteça, o devedor tem a oportunidade de se defender judicialmente e, se for o caso, questionar a dívida. Ele também recebe um prazo para quitar a dívida antes de sofrer consequências extremas, como o bloqueio.

Se o pagamento não for feito, a parte que cobra a dívida pode solicitar o levantamento de valores em conta e bens para verificar se é possível quitar o débito mesmo sem a concordância do devedor.

É desse levantamento, feito com aval do juiz, que pode vir o bloqueio judicial em conta para fins de penhora e abatimento da dívida. Isso significa que o valor congelado aguardará autorização para ser repassado à pessoa ou empresa detentora da dívida.


Leia também | Veículo com bloqueio judicial pode circular?

Como ocorre o bloqueio judicial

O bloqueio judicial ocorre sempre por determinação de um juiz dentro de um processo judicial que busca cobrar uma dívida ou assegurar o cumprimento de alguma obrigação legal.

Ele não pode ocorrer de forma arbitrária; sem a decisão judicial, nenhuma conta bancária ou bem pode ser bloqueado legalmente.

Funciona assim:

  1. Início do processo: um credor entra na Justiça solicitando o pagamento de uma dívida ou a execução de uma obrigação.


  2. Determinação judicial: se o devedor não pagar o débito dentro do prazo estabelecido, o juiz pode autorizar a solicitação de levantamento de bens ou valores em contas bancárias do devedor.


  3. Solicitação aos bancos: o juiz emite uma ordem para que todos os bancos informem se o devedor possui conta na instituição e qual o saldo disponível.

  4. Bloqueio dos valores: caso haja algum valor relevante, ele é automaticamente bloqueado. O bloqueio pode ser total ou parcial, dependendo do montante da dívida.

  5. Execução do bloqueio: o valor bloqueado permanece indisponível para movimentação até que haja quitação da dívida, acordo com o credor ou eventual decisão judicial de desbloqueio.


     

    Leia também | Renegociação de dívidas: guia completo da Serasa

Que tipo de dívidas podem levar a um bloqueio judicial?

Não são apenas dívidas com empréstimos ou cartão de crédito que podem levar ao bloqueio judicial em conta ou dos bens. Confira:

Tipo de dívidaDescriçãoForma do bloqueio
Dívidas com bancosAtrasos em empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito.Parcial – apenas o valor necessário para quitar a dívida.
Pensão alimentíciaValores devidos para pagamento de pensão alimentícia.Total – bloqueio integral da conta.
Execuções fiscaisDébitos com a Receita Federal ou outros órgãos públicos.Parcial ou total – inclui contas bancárias e, possivelmente, bens.
Dívidas judiciais (condenações ou multas)Dívidas originadas de processos judiciais, como condenações ou multas.Parcial ou total – dependendo do valor da condenação e do saldo disponível.

Consequências do bloqueio judicial em sua conta bancária

Ter seus bens e ativos bloqueados leva a implicações práticas. Algumas das principais consequências de um bloqueio judicial são:

  • Perder o acesso ao seu dinheiro imediatamente: no caso de conta bancária, assim que o bloqueio acontece, o valor determinado pela Justiça é retirado da sua conta. Você não consegue movimentar esse dinheiro – ele fica “preso” até que o caso seja resolvido.
  • Perder o controle do orçamento pessoal: sem acesso a um valor que você contava para pagar contas básicas (como aluguel, luz ou supermercado), novas dívidas podem surgir e o resultado é perder o controle do seu próprio orçamento.
  • Seu nome pode continuar negativado mesmo após o bloqueio: se o valor bloqueado não for suficiente para quitar a dívida que originou a ação, seu nome pode seguir negativado. Ou seja, além de ter o dinheiro retido, você ainda pode ter o nome incluído no cadastro de inadimplentes.
  • Mais gastos com advogado e outros custos: quando enfrenta uma ação, pode ser preciso contratar um advogado. Isso gera mais despesas e complica a vida de quem já está com problemas financeiros.
  • Abalo psicológico: com uma ação do gênero, é comum as pessoas enfrentarem barreiras psicológicas e se sentirem ansiosas até conseguirem resolver a questão.

É possível o bloqueio judicial do salário?

De forma geral, o bloqueio de uma conta-salário ou dos valores relativos ao salário é considerado indevido quando a dívida não é de pensão alimentícia. A impenhorabilidade do salário está prevista no artigo 833 do Código de Processo Civil.

Entretanto, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu em 2023 que essa decisão pode ser relativizada conforme o caso, desde que não comprometa a dignidade do devedor. Cada processo é avaliado de forma individual pelo juiz.

Como saber se minha conta foi bloqueada judicialmente?

Você consegue perceber que sua conta está bloqueada judicialmente ao tentar movimentar o dinheiro e notar que não é possível fazer transferências, saques ou pagamentos. Esse é o primeiro sinal de que algum bloqueio judicial em conta foi determinado.

Você pode seguir estes passos para confirmar a situação:

  1. Verifique com o banco: entre em contato com a agência ou pelo aplicativo; os bancos informam detalhes do bloqueio, como valor retido e número do processo judicial relacionado.

  2. Acesse sua conta online: muitas vezes, o próprio aplicativo do banco indica que a conta está bloqueada e exibe o valor bloqueado.

  3. Consultar bloqueio judicial pelo CPF: é possível acessar o site do Tribunal de Justiça do seu estado, na seção “Consulta Processual”, e verificar se existem processos em seu nome que possam ter levado ao bloqueio da conta.

  4. Consulte um advogado: um profissional poderá interpretar as informações obtidas e orientar sobre as medidas legais necessárias para reverter o bloqueio, caso haja algum erro ou excesso na determinação judicial.


    Leia também | Proposta de acordo de dívida: guia prático

O que fazer se minha conta for bloqueada?

Para reverter a situação, é preciso tomar as seguintes providências:

1. Informe-se

O primeiro passo após perceber o bloqueio judicial é ir atrás das informações que levaram a ele, como o número do processo e o montante que está congelado.

2. Procure apoio jurídico

É preciso procurar um advogado, pois apenas ele terá acesso ao processo, e entender de que forma a situação chegou a esse ponto.

O advogado também pode identificar invalidade ou equívoco na realização do procedimento, como bloqueio de valores recebidos de pensão alimentícia, que não podem ser atingidos. Se for esse o caso, será possível pedir a anulação do bloqueio e a liberação das contas.

3. Busque um acordo

Ao analisar o caso, a defesa vai apresentar as opções. Em geral, envolvem fazer a quitação da dívida ou buscar um acordo de parcelamento. Nesse ponto, não há mais a possibilidade de contestar a existência do débito. Quando o bloqueio judicial é determinado, a dívida já está comprovada.

4. Acompanhe o desbloqueio

Após quitar a dívida ou firmar acordo, o advogado solicita ao juiz a liberação da conta.

O desbloqueio pode levar de 24 a 48 horas úteis, dependendo do banco e da complexidade do processo. Manter contato constante com o advogado ajuda a acelerar a liberação.

Quanto tempo dura o bloqueio judicial?

O bloqueio judicial em conta não tem um prazo fixo, pois depende do andamento do processo e das medidas tomadas pelo devedor ou credor. Em geral, a duração está relacionada a três situações principais:

  1. Quitação da dívida: assim que o valor devido é pago integralmente, o desbloqueio pode ser solicitado ao juiz.

  2. Acordo com o credor: se houver negociação e parcelamento aprovado, o juiz pode determinar a liberação parcial ou total da conta.

  3. Bloqueio indevido ou erro no procedimento: caso seja comprovado que houve equívoco, o advogado pode solicitar judicialmente a anulação do bloqueio.

Quanto tempo demora para desbloquear uma conta bloqueada judicialmente?

Quando uma conta bancária é bloqueada judicialmente, o tempo para desbloqueio pode ser influenciado por vários fatores, incluindo o motivo do bloqueio e a rapidez com que a ordem judicial é processada pelo banco.

Geralmente, após o juiz emitir a autorização, o desbloqueio ocorre entre 24 a 48 horas úteis. Esse prazo depende também do banco e da complexidade do processo judicial.

Para acelerar o desbloqueio, é recomendável que o cliente mantenha contato com o advogado responsável, que poderá monitorar o andamento e auxiliar na comunicação com o banco.

Alguns tipos de bloqueio, como os relacionados a penhoras, podem exigir verificações adicionais antes do desbloqueio, o que aumenta o prazo. Em situações em que há urgência, um advogado pode solicitar medidas para priorizar o desbloqueio, garantindo que a conta seja liberada o mais rapidamente possível.

Além disso, entender os documentos exigidos para a liberação ajuda a evitar atrasos. Em geral, documentos comprovando o cumprimento das condições legais para o desbloqueio são apresentados ao juiz, que então emite uma ordem de liberação.

 

Leia também | Organização de contas: mantendo as finanças em dia

Como consultar bloqueio judicial pelo CPF

Para consultar um bloqueio judicial pelo CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), siga os passos abaixo:

1. Acesse o site do Tribunal de Justiça do seu estado

Cada estado tem um site do Tribunal de Justiça local, no qual é possível consultar informações sobre processos judiciais, incluindo bloqueios judiciais. É importante que a pessoa acesse o site do estado correspondente ao seu CPF.

2. Encontre a seção de Consulta Processual

No site do Tribunal de Justiça, procure a seção de "Consulta Processual" ou algo similar. Essa seção permite que o interessado pesquise processos judiciais usando seu CPF.

3. Informe os dados pessoais

Na página de consulta, o interessado deverá informar seus dados pessoais, incluindo nome completo e número de CPF. Certifique-se de preencher esses campos corretamente.

4. Realize a consulta

Após fornecer os dados necessários, clique no botão ou na opção de consulta. O sistema buscará os processos judiciais relacionados ao CPF.

5. Analise os resultados

Após a consulta, confira os resultados relacionados a processos judiciais em que o CPF esteja envolvido. Procure informações sobre bloqueios judiciais ou restrições financeiras.

6. Acesse os detalhes do processo

Caso encontre um processo relacionado a bloqueio judicial, clique nele para obter mais detalhes. Isso incluirá informações sobre a origem do bloqueio, o valor bloqueado e outros detalhes importantes.

7. Consulte um advogado

Se o interessado tiver dificuldade em entender os resultados ou precisar de orientação legal, é aconselhável consultar um advogado. O profissional pode ajudar a interpretar os resultados e fornecer orientações sobre como lidar com a situação de bloqueio judicial.

Lembre-se de que o processo de consulta pode variar, dependendo do estado e do site específico do Tribunal de Justiça.

Além disso, é fundamental tratar as informações encontradas com cuidado e discrição, pois elas podem conter detalhes sensíveis relacionados a processos judiciais.

O que fazer para evitar um bloqueio judicial

Só existe uma forma de evitar que o bloqueio judicial aconteça: não ficar inadimplente. Alguns cuidados com a vida financeira podem manter o consumidor longe de uma situação extrema como o bloqueio de conta:

  • ●     Pague as contas sem atrasos.
  • ●     Mantenha a declaração de Imposto de Renda em dia.
  • ●     Contrate crédito com consciência e planejamento.
  • ●     Busque ofertas para limpar o nome e sair das listas de inadimplência.
  • ●     Acesse a plataforma da Serasa para conferir se há alguma pendência financeira relacionada ao seu CPF.

Conte com o Serasa Limpa Nome para regularizar suas dívidas

O bloqueio judicial é uma medida séria que pode comprometer suas finanças e gerar transtornos.

Saber identificar quando sua conta está bloqueada judicialmente, entender os tipos de dívidas que podem gerar a situação e conhecer os passos para reverter o bloqueio são fundamentais para evitar prejuízos e manter o controle do seu orçamento.

Consultar bloqueio judicial pelo CPF regularmente, contar com apoio jurídico e manter a disciplina financeira são estratégias essenciais para prevenir problemas.

Lembre-se: a forma mais eficaz de evitar o bloqueio é manter as obrigações em dia e negociar débitos antes que se tornem críticos. Para isso, você pode contar com o Serasa Limpa Nome.

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Perguntas frequentes sobre bloqueio judicial

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