Posso negociar dívida em nome de outra pessoa?
Posso negociar dívida em nome de outra pessoa?Data de publicação 29 de abril de 20257 minutos de leitura
Atualizado em: 29 de abril de 2025
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 16 minutosTexto de: Time Serasa
A inadimplência é uma realidade para muitos brasileiros. Buscar uma renegociação com o banco pode ser o caminho para aliviar o peso das dívidas e recuperar a estabilidade financeira. Para garantir condições que sejam vantajosas, é fundamental conhecer seus direitos e possibilidades e adotar estratégias bem planejadas.
Saiba como conduzir esse processo da melhor forma, evitando armadilhas e garantindo um acordo que se encaixe no seu orçamento.
A renegociação com banco é uma solução viável para quem está inadimplente e não consegue continuar pagando suas dívidas. A pessoa, então, procura a instituição financeira para fazer um acordo que altere as condições originais de pagamento, aliviando o peso da dívida. O objetivo é tornar as parcelas mais acessíveis e adequadas ao orçamento atual.
O processo de renegociação de uma dívida pode variar um pouco de banco para banco, mas, de maneira geral, tem uma sequência de etapas semelhantes.
O primeiro passo ocorre quando quem está inadimplente toma a iniciativa de entrar em contato com a instituição financeira para buscar a renegociação. Isso pode ser feito por meio dos canais de atendimento oficiais do banco ou até por meio de feirões de renegociação e plataformas especializadas, como o Serasa Limpa Nome, que conectam credores e devedores para facilitar as negociações.
Após o contato, o banco faz uma análise do histórico do cliente, verificando o valor devido, os juros acumulados, o tempo em que a dívida está em aberto e outros fatores relacionados à situação financeira do devedor. Com base nessa análise, são definidas as condições que podem ser oferecidas para facilitar o pagamento do saldo em aberto. As condições podem variar, mas geralmente incluem opções como parcelas com valores menores, redução dos juros, ampliação do prazo de pagamento e descontos para quitação à vista.
Se o cliente aceitar a proposta, um novo contrato é assinado, substituindo o original. Com isso, a dívida passa a ser válida de acordo com as novas condições.
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Ao renegociar uma dívida, todos tendem a sair ganhando: as pessoas que não querem cair em um ciclo de inadimplência e os bancos que buscam minimizar perdas decorrentes de empréstimos que não estão sendo pagos.
O principal benefício da renegociação com banco é a possibilidade de tornar o pagamento mais viável para o cliente, adequando a dívida ao orçamento e não o contrário.
No entanto, é essencial avaliar com cuidado as condições do novo acordo para garantir que ele seja vantajoso e sustentável no longo prazo.
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Renegociar uma dívida com o banco pode ser um grande alívio financeiro, mas a abordagem certa faz toda a diferença no resultado. O sucesso da negociação depende de um planejamento prévio, do conhecimento sobre a própria dívida e da escolha das melhores condições para evitar cair em um novo endividamento.
Confira um passo a passo de como conduzir a renegociação com banco para obter um acordo vantajoso.
Conheça sua dívida
O primeiro passo pode até parecer óbvio, mas nem sempre é: saiba qual é o tamanho do problema. Antes de entrar em contato com o banco, procure entender todos os detalhes da dívida, reunindo os seguintes dados:
● saldo devedor atualizado, incluindo juros e encargos;
● número de parcelas em atraso;
● taxa de juros aplicada no contrato original;
● existência de cobranças adicionais, como multas e taxas administrativas.
Essas informações podem ser consultadas nos canais oficiais do banco, como aplicativo, internet banking, atendimento telefônico ou presencial. Além disso, plataformas como o Serasa Limpa Nome ajudam a verificar possíveis restrições no CPF.
Confira os acordos disponíveis para você no Serasa Limpa Nome
Avalie a situação financeira
Antes de fazer qualquer proposta, é fundamental ter uma compreensão clara das próprias finanças. Para isso, procure fazer o seguinte:
● liste todas as despesas fixas do mês, como moradia, alimentação, transporte, saúde e lazer;
● anote a renda disponível;
● calcule a renda líquida disponível após pagar os gastos fixos;
● analise se há despesas que podem ser reduzidas temporariamente para priorizar o pagamento da dívida.
Defina sua capacidade de pagamento
Depois de analisar seu orçamento, determine quanto pode pagar por mês. O ideal é estabelecer um limite realista e sustentável para não acabar caindo em um novo ciclo de inadimplência.
Se a situação estiver muito apertada, considere alternativas como buscar uma fonte de renda extra ou reduzir gastos supérfluos temporariamente.
Escolha o canal certo para entrar em contato com o banco
Os bancos oferecem diferentes canais para o cliente entrar em contato. Por isso, informe-se sobre as opções e escolha a mais adequada. Em geral, o contato é feito por:
● atendimento telefônico: ideal para esclarecer dúvidas e verificar propostas iniciais;
● aplicativo e site do banco, como o internet banking: útil para seguir a negociação sem precisar falar com um atendente;
● atendimento presencial: mais indicado para quem prefere uma negociação direta e detalhada.
Também é interessante ficar de olho em eventos e plataformas especializadas em renegociações de dívidas que não estão atreladas a um único banco. É o caso, por exemplo, do Serasa Limpa Nome, que reúne diversas instituições num só lugar e oferece descontos que podem chegar a 90% nos pagamentos à vista.
Explique sua situação ao banco
No contato com o banco, a transparência e a sinceridade fazem toda a diferença. Explicar as dificuldades financeiras pelas quais está passando e demonstrar disposição em quitar a dívida pode aumentar as chances de obter condições mais vantajosas.
Muitos bancos se mostram abertos a entender a realidade do cliente e, com isso, costumam oferecer alternativas personalizadas que se ajustem melhor à sua capacidade de pagamento.
Estude a proposta oferecida
Durante a renegociação, o banco pode oferecer diversas alternativas, como:
● redução da taxa de juros;
● aumento do prazo de pagamento para reduzir o valor das parcelas;
● parcelamento do saldo devedor em condições especiais;
● desconto para quitação à vista.
Antes de aceitar qualquer proposta, é essencial analisá-la com atenção. Algumas mudanças podem parecer vantajosas no curto prazo, mas também gerar um problema logo depois. Se ficar com dúvida, não responda na hora. Peça um prazo para avaliar se as condições oferecidas cabem no seu orçamento.
Ofereça uma contraproposta
Os bancos, em geral, têm margem para negociação. Por isso, se a proposta inicial não for viável, procure sugerir ajustes ou insistir em melhores condições. Antes de entrar em contato, verifique o que seria melhor: solicitar uma redução maior nos juros? Pedir um prazo mais longo para diminuir o valor das parcelas? Tentar um desconto maior para fazer o pagamento à vista?
Formalize o acordo
Após chegar a um consenso e fechar o acordo com o banco, todas as novas condições devem ser registradas por escrito. O contrato de renegociação deve especificar:
● valor total da dívida renegociada;
● nova taxa de juros;
● número de parcelas e seus respectivos valores;
● datas de vencimento de cada pagamento.
Antes de assinar, leia tudo atentamente para confirmar se o que foi combinado está no documento. E também para esclarecer eventuais dúvidas.
Cumpra o acordo
Uma vez firmado o novo acordo, manter os pagamentos em dia é fundamental. O descumprimento pode anular as novas condições negociadas e fazer com que a dívida volte a crescer, com juros e multas adicionais. Além disso, o banco dificilmente estará disposto a negociar outra vez.
Para evitar problemas, fuja de novos compromissos financeiros até regularizar sua situação.
Leia também | “Fiz um acordo com o banco e não consigo pagar”: e agora?
Fechar um acordo com o banco é um passo importante para reorganizar as finanças, mas cumpri-lo é fundamental. O não pagamento das parcelas renegociadas pode trazer sérias consequências, tornando a situação financeira ainda mais complicada.
Alguns dos problemas que podem surgir:
Quando um acordo de renegociação não é cumprido, o banco pode cancelar os novos termos estabelecidos. Isso significa que a dívida volta ao formato original, incluindo taxas de juros mais altas, multas e encargos adicionais. Como resultado, o saldo devedor pode aumentar significativamente, tornando ainda mais difícil quitar o débito.
O banco pode, ainda, incluir o nome do devedor nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. Isso dificulta a obtenção de novos financiamentos, abertura de contas bancárias e até a contratação de serviços que exigem análise de crédito, como aluguel de imóveis e aquisição de planos de telefonia.
O banco também pode recorrer a medidas legais para tentar recuperar o valor devido. Isso pode envolver uma ação de cobrança judicial, levando a bloqueios na conta bancária e penhora de bens para saldar a dívida.
Esse processo gera custos adicionais para o devedor, que precisará arcar com ainda mais gastos para se defender.
Se a dívida for levada à Justiça e a execução for autorizada, o banco pode solicitar a penhora de bens para garantir o pagamento. Isso significa que determinados bens do devedor, como veículos, imóveis e até valores em conta corrente, podem ser bloqueados ou leiloados para quitar a dívida.
A pessoa pode enfrentar dificuldades para reaver esses bens, já que a liberação em geral só ocorre depois do pagamento integral da dívida ou por meio de disputas judiciais demoradas.
A inadimplência impacta na pontuação do Score de crédito, reduzindo as chances de obter financiamentos, empréstimos e até cartões de crédito no futuro. Quanto mais tempo a dívida permanecer em aberto, maior será a dificuldade em recuperar a credibilidade financeira.
O Serasa Limpa Nome é a maior plataforma de renegociação de dívidas do país. Ali estão reunidas diversas instituições financeiras em um só lugar, permitindo que pessoas endividadas encontrem oportunidades para regularizar seus débitos de forma prática e acessível.
O Serasa Limpa Nome é a maior plataforma de renegociação de dívidas no país, com descontos de até 90% nos débitos e opções de parcelamento. O serviço é gratuito e a negociação pode ser feita em apenas três minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android), WhatsApp (11) 99575-2096 ou nas agências dos Correios espalhadas pelo país.
Para negociar online:
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