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Aprenda a montar uma boa reserva de emergência

Reserva financeira: quanto guardar e onde investir com segurança

Publicado em: 29 de outubro de 2025

Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 14 minutos

Texto de: Time Serasa

Close-up de mãos jogando dinheiro em cofrinho rosa

A vida financeira está cheia de imprevistos: desemprego, despesas médicas inesperadas, conserto do carro ou da casa. Sem dinheiro guardado, essas situações podem se transformar em dívidas caras e dor de cabeça. É aí que entra a reserva de emergência. 

A reserva de emergência funciona como uma rede de proteção. É um valor separado exclusivamente para imprevistos, que pode ser usado sem comprometer o dia a dia financeiro. Permite lidar com surpresas sem precisar recorrer a empréstimos ou cartões com juros altos, dando mais tranquilidade e controle sobre o próprio dinheiro.  

Entenda por que a reserva de emergência é tão importante, como calcular o valor ideal e onde guardar o dinheiro para mantê-lo seguro e disponível para quando for necessário. 

Assista | Dicas práticas para guardar dinheiro

O que é uma reserva de emergência e por que é importante?

A reserva de emergência é o dinheiro guardado para situações inesperadas. Diferentemente de investimentos planejados ou poupanças para objetivos futuros, seu único propósito é garantir segurança financeira quando algo fora do planejado acontece.  

Ela funciona como uma caixinha de segurança para imprevistos e urgências. Imagine que o carro quebra de repente e o conserto custa R$ 2.000. Sem uma reserva, pode ser necessário recorrer a cartão de crédito ou empréstimo, pagando juros altos e comprometendo o orçamento. Com a reserva, esse valor já está guardado e disponível de forma imediata, permitindo resolver o problema sem gerar dívidas ou preocupações.  

Leia também | A importância de ter uma reserva de emergência 

Qual o valor ideal para a reserva de emergência?

Saber quanto guardar na reserva de emergência é essencial para que ela cumpra seu papel: proteger o dia a dia financeiro sem comprometer a estabilidade das finanças pessoais. O valor ideal depende de fatores como renda, despesas mensais e segurança do emprego ou da fonte de renda. 

 Uma regra prática e muito usada é: 

Perfil financeiro Quanto guardar? (em meses de despesas essenciais) Exemplo prático
Profissionais com renda estável 3 a 6 meses Se as despesas essenciais somam R$ 4.000 por mês, a reserva deve ficar entre R$ 12.000 e R$ 24.000.
Trabalhadores com renda variável ou autônomos 6 a 12 meses Se as despesas essenciais somam R$ 4.000 por mês, a reserva deve ficar entre R$ 24.000 e R$ 48.000.

Onde guardar a reserva de emergência em 2025?

Ter uma reserva de emergência é apenas o primeiro passo. O próximo desafio é escolher onde deixar esse dinheiro, de forma que esteja sempre acessível e pronto para ser usado quando surgir um imprevisto. 

 Por isso, aplicações que dificultam o saque ou que apresentam grande volatilidade não são recomendadas. A reserva de emergência não é um investimento de longo prazo, mas sim um recurso imediato para lidar com situações inesperadas. 

Em 2025, as alternativas mais indicadas são aquelas que unem liquidez, segurança e estabilidade. Veja as principais opções: 

Opção Como funciona Pontos positivos Cuidados Para quem é indicado
Tesouro Selic Título público que acompanha a taxa Selic. Muito seguro. Rendimento maior que a poupança. Resgate a qualquer momento. Pode haver pequena oscilação no valor se o resgate for feito em menos de 1 dia útil. Quem busca a alternativa mais segura e aceita operar via Tesouro Direto.
CDB de liquidez diária Título emitido por bancos, atrelado ao CDI. Rendimento maior que a poupança. Possibilidade de saque diário. Valor garantido pelo FGC até R$ 250 mil por banco. Pode exigir valor mínimo de aplicação, o que pode dificultar para quem está começando a montar a reserva. Quem prefere investir em bancos e busca liquidez diária.
Fundos de renda fixa DI Fundos que aplicam em títulos de baixo risco, atrelados à taxa DI (Depósito Interbancário). Facilidade de aplicação. Rendimento próximo ao CDI. Gestão profissional feita por especialistas incluído dentro do plano. Pode ter taxa de administração e resgate em D+1 (1 dia útil). Quem prefere praticidade e prefere delegar a gestão do dinheiro.

Como calcular e montar sua reserva passo a passo

Ter uma reserva de emergência não significa apenas juntar dinheiro. É saber quanto é necessário e como organizar esse valor de forma prática. Isso evita surpresas, permite lidar com imprevistos e garante que as contas essenciais sejam pagas mesmo em momentos difíceis. 

Seguindo passos simples, é possível calcular um valor adequado, começar aos poucos se necessário e manter a disciplina até atingir a reserva completa, sem comprometer o orçamento do dia a dia.  

Confira algumas dicas: 

  1. 1. Liste suas despesas essenciais 

    O primeiro passo para calcular sua reserva de emergência é entender quanto se gasta por mês com aquilo que é indispensável. Essas são as despesas que não podem deixar de ser pagas, mesmo em momentos difíceis, e que a reserva deve cobrir. 

    Inclua itens como: 

    ● aluguel ou prestação da casa, incluindo condomínio e outras taxas; 

    ● contas de água, luz, internet e telefone; 

    ● alimentação, incluindo supermercado, padaria e frequência de refeições fora de casa; 

    ● transporte, incluindo passagem de ônibus, combustível e outros custos com veículos; 

    ● saúde, incluindo plano, consultas, remédios essenciais e tratamentos contínuos; 

    ● educação, incluindo mensalidades e material escolar. 

     Essas são as despesas que precisam ser cobertas mesmo em momentos difíceis, então sua reserva deve garantir que elas sejam pagas sem apertos. 


  2. Inclua ajustes para gastos periódicos 

    Além das despesas mensais, procure considerar gastos que não aparecem todo mês, mas que sempre surgem em algum momento do ano. Por exemplo: 

     ● IPTU

    IPVA

    ● seguros em geral; 

    ● contas semestrais ou anuais. 

    Para chegar a eles, faça uma lista de todos os gastos periódicos dos últimos 12 meses. Depois, divida cada um por 12 para ter uma média mensal e some ao total das despesas essenciais. Isso ajuda a criar uma reserva mais realista e preparada para qualquer imprevisto. 


  3. Some tudo para descobrir o valor ideal para o seu caso 

    Depois de listar as despesas essenciais e incluir os ajustes para gastos periódicos, o próximo passo é somar tudo. O total obtido servirá como referência para definir o montante necessário para a sua reserva de emergência.  

    Esse número indica quanto dinheiro precisa ser guardado para enfrentar imprevistos e garantir que as contas essenciais sejam pagas sem apertos ou surpresas. 


  4. Comece com metas menores 

    Juntar toda a reserva de emergência de uma vez pode parecer impossível e até desanimar. Por isso, a melhor estratégia é começar aos poucos, definindo metas menores e aumentando o valor gradualmente a cada mês. 

    Se o valor total da reserva ideal for R$ 12.000, por exemplo, é possível estabelecer uma meta inicial de R$ 3.000 e, a cada mês, ir acumulando pequenos aportes até atingir a quantia completa, sem comprometer o orçamento. 


  5. Mantenha a disciplina 

    Por fim, o mais importante é não misturar o dinheiro da reserva de emergência com outros objetivos. Ela não deve ser usada para compras, viagens, festas ou investimentos de longo prazo. O propósito é um só: cobrir imprevistos, como despesas médicas, consertos ou perda temporária de renda. 

     E caso seja necessário utilizar parte da reserva, reponha o valor o quanto antes para manter a reserva completa e preparada para o próximo imprevisto. 

    Leia também | Como calcular e onde guardar a reserva de emergência 


Quando e como usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência só deve ser usada em situações inesperadas, aquelas que não podem ser adiadas e que impactam sua estabilidade financeira. Usar esse dinheiro para compras ou gastos planejados compromete sua finalidade e pode gerar apertos no futuro. 

Por exemplo: 

● despesas médicas inesperadas, como consultas, exames, medicamentos ou tratamentos urgentes que não estavam previstos; 

●  consertos urgentes, como problemas com o carro, eletrodomésticos essenciais ou reparos na casa que não podem esperar; 

●  perda temporária de renda, como desemprego, redução de salário ou atraso no recebimento de algum pagamento importante; 

● outros imprevistos, como taxas inesperadas, multas urgentes ou qualquer situação que exija dinheiro imediato e comprometa o orçamento do mês. 

O que fazer após completar a reserva?

Montar a reserva de emergência é só o começo. Mas não significa que o planejamento acaba aí. Com o valor ideal guardado, é hora de pensar nos próximos objetivos financeiros, focando em fazer o dinheiro trabalhar a seu favor, reduzir dívidas e evitar soluções rápidas e caras, como empréstimos ou uso excessivo do cartão de crédito. 

O que fazer após completar a reserva?

Montar a reserva de emergência é só o começo. Mas não significa que o planejamento acaba aí. Com o valor ideal guardado, é hora de pensar nos próximos objetivos financeiros, focando em fazer o dinheiro trabalhar a seu favor, reduzir dívidas e evitar soluções rápidas e caras, como empréstimos ou uso excessivo do cartão de crédito. 

Confira algumas dicas: 

  • Evite ou reduza as dívidas 

    Mesmo após concluir a reserva de emergência, é importante manter atenção às dívidas de alto custo, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos com juros elevados. 

     Evitar ou reduzir o uso desses recursos traz mais economia do que qualquer rendimento seguro de investimento. Além disso, ajuda a manter o orçamento mais organizado e previsível, garantindo que o dinheiro reservado e os recursos disponíveis sejam usados de forma planejada e eficiente. 


  • Planeje investimentos e objetivos futuros 

    Com a reserva garantida e as dívidas controladas, é hora de voltar o foco para o futuro. O dinheiro que antes estava apenas guardado para imprevistos pode agora ser direcionado de forma estratégica para alcançar metas pessoais e financeiras. 

    As possibilidades incluem: 

     ● investimentos de médio e longo prazo, como CDBs com prazos maiores, fundos de renda fixa ou até mesmo ações, dependendo do perfil de risco; 

    ● objetivos pessoais, como cursos, especializações, viagens planejadas, compra da casa própria e troca de carro, por exemplo; 

    ● aposentadoria ou previdência privada

     O ideal é organizar as metas por prioridade e prazo. Comece pelos objetivos de médio prazo e, à medida que forem sendo alcançados, avance para metas de longo prazo.  


  • Reforce a disciplina financeira 

    Concluir a reserva de emergência é um grande passo, mas manter a disciplina financeira é essencial para garantir segurança e estabilidade. Mesmo com a reserva completa, cultivar hábitos saudáveis ajuda a controlar o orçamento e evita apertos financeiros no futuro. 

    Práticas essenciais incluem: 

    ● revisar o orçamento regularmente, acompanhando entradas e saídas de dinheiro, identificando despesas desnecessárias e ajustando gastos para manter equilíbrio financeiro; 

    ● separar parte da renda para poupança e investimentos; 

    ● evitar gastos por impulso; 

    ● repor imediatamente qualquer valor retirado da reserva.

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Perguntas frequentes sobre reserva de emergência

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