Serasa Score e outros tipos de pontuação de crédito
Serasa Score e outros tipos de pontuação de créditoData de publicação 22 de maio de 202514 minutos de leitura
Atualizado em: 19 de maio de 2025
Categoria Consultar ScoreTempo de leitura: 13 minutosTexto de: Time Serasa
Você já deve ter ouvido falar em planejador financeiro. Mas, afinal, o que faz este profissional? Como ele pode ajudar você a organizar suas finanças? Neste artigo, vamos explicar tudo a respeito. Continue a leitura!
A preocupação com a educação financeira está cada vez mais em alta no Brasil nos últimos anos. As pessoas aos poucos se conscientizaram da importância de manter as contas em dia, de poupar e de investir. Isso é muito positivo. Neste cenário, um profissional se destaca: o planejador financeiro.
O planejador financeiro pode ajudar você a organizar suas contas de ponta a ponta, levantando todas as informações sobre a sua renda e os seus custos – categorizando, organizando, encontrando pontos de melhoria e economia. Ele também recomenda produtos financeiros que podem ajudar você a organizar suas contas e direciona para investimentos que tenham a ver com seu perfil.
O que o profissional faz é um diagnóstico financeiro da sua vida, para encontrar os problemas e solucioná-los, ajudando a resgatar a sua saúde financeira. Afinal, manter as contas em dia, sem débitos em aberto, com o nome limpo e um score alto é fundamental para viver tranquilo e conquistar uma boa reputação no mercado.
Saiba, porém, que não é qualquer pessoa que pode atuar como planejador financeiro. É necessário que ele possua uma Certificação Financeira CFP®, comprovando que está habilitado para atuar nessa área.
De acordo com levantamento do FPSB (Financial Planning Standards Board), o Brasil está em quinto lugar no ranking mundial de profissionais com a Certificação CFP®. Em 2024, o país já contava com 10.634 profissionais com conhecimento atestado para ajudar as pessoas a organizarem e planejarem melhor sua vida financeira, das famílias e das empresas.
Um planejador financeiro ajuda as pessoas/empresas/famílias a entenderem a situação das finanças, fazendo um diagnóstico e encontrando soluções para melhorá-la.
Segundo a Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), a atividade do planejador financeiro envolve coleta de dados, análise da situação e síntese.
Funciona mais ou menos assim: na coleta de dados, são feitas reuniões para troca de informações. Depois, os dados são organizados para análise. Durante a análise, o planejador financeiro entende quais os problemas e avalia os resultados.
Para isso, o planejador financeiro precisa conhecer profundamente a realidade de quem o contrata. Só dessa maneira será possível traçar estratégias eficientes para modificar a situação financeira.
Se você contrata um planejador e omite informações por vergonha, por exemplo, não vai adiantar de nada. Assim como um médico ou um psicólogo, este profissional não está ali para julgar, mas para te ajudar.
Então, esteja pronto para responder perguntas detalhadas sobre sua renda mensal, gastos fixos e variáveis do mês, dívidas – se possui – e quanto tem na reserva de emergência, se contraiu financiamentos imobiliários ou de automóveis, se tem outras fontes de renda, qual seu objetivo em relação ao dinheiro e por aí vai.
O profissional terá de saber tudo sobre sua vida financeira, então é necessário que você confie nele. Se não houver confiança no profissionalismo do planejador financeiro, não vai funcionar. Escolha outro, procure indicações, pesquise o histórico profissional dele, até você se sentir seguro.
O planejador financeiro costuma atuar com três tipos principais de planejamento. São eles:
Planejamento financeiro pessoal
O foco é nas finanças pessoais. Trata-se de uma análise individual das contas de uma pessoa física. Como explicamos acima, tudo o que é relacionado aos custos e às despesas dessa pessoa serão considerados para fazer o planejamento financeiro. Junto com o planejador, é preciso definir qual é a meta, o que se pretende alcançar e como o planejamento irá contribuir para que este objetivo se concretize.
Planejamento financeiro empresarial
O objetivo são as finanças da empresa. O planejador contribui para organizar todo o funcionamento da empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte. Normalmente, as maiores já possuem estrutura e são mais organizadas com suas finanças. Ainda assim, em alguns casos, empresas grandes também podem precisar chamar uma consultoria externa, um planejador financeiro, para ajudar a resolver um problema de caixa.
Planejamento financeiro familiar
É dirigido às finanças de uma família, normalmente com mais de uma fonte de renda compondo o orçamento. Uma pessoa que mora sozinha, por exemplo, geralmente tem custos fixos muito diferentes de quem mora acompanhado. Cada pessoa que integra uma família pode ter seu planejamento individual e deve, inclusive, ter sua planilha de gastos mensais.
No entanto, realizar um planejamento financeiro familiar costuma funcionar melhor, já que todos os integrantes ficam alinhados em relação às metas e aos objetivos financeiros da família. Se tiverem filhos, por exemplo, em qual escola irão matriculá-los, pública ou particular? Fazem poupança para as crianças? O que é importante para a família?
Cuidar das finanças conjuntamente minimiza conflitos e melhora a convivência. Um planejador financeiro familiar pode fazer toda diferença nesta hora.
Um planejamento financeiro pessoal envolve criar processos para ter mais organização com o próprio dinheiro. Essa decisão costuma envolver um objetivo: quitar uma dívida, garantir uma reserva de emergência ou mesmo organizar uma viagem em família, por exemplo. O planejamento é fundamental para atingir qualquer uma dessas metas.
Para criar o planejamento financeiro, pode-se pensar nos seguintes passos:
Diagnóstico financeiro: para entender a situação atual, uma pessoa pode começar anotando as principais informações, como ganhos e gastos mensais fixos. A partir daí, se analisa se o que você ganha é o suficiente para manter as contas em dia e, em caso positivo, quanto sobra para outros projetos.
Definição de objetivos: escolha o que pretende fazer a curto, médio e longo prazo. Esses objetivos ajudam a priorizar o que fazer com seu dinheiro.
Reserva de emergência: defina como será a sua reserva de emergência, equivalente a 3 a 6 meses do seu custo de vida. Assim, você consegue começar a guardar em um lugar seguro esses valores.
Redução de dívidas e controle de gastos: elenque as dívidas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial, e priorize o pagamento delas o mais rápido possível. Identifique gastos supérfluos e veja onde pode economizar.
Investimentos: comece a investir de acordo com seus objetivos, perfil de risco e prazo. Se possível, diversifique os investimentos com opções como a renda fixa, variável, previdência, etc.
Acompanhamento e ajustes: revise seu planejamento mensal ou trimestralmente. Com essas análises, adapte seu plano conforme as mudanças na sua vida. Isso pode incluir uma nova renda, filhos, mudança de cidade, etc.
Se você se encaixa em alguma dessas possibilidades, considere contratar um planejador para ajudar a organizar suas finanças. Pode parecer que você esteja gastando dinheiro com algo “supérfluo”, mas muitas vezes é o primeiro investimento de verdade em você. Depois disso, com metas traçadas e com as contas em ordem, você já estará pronto para “andar com as próprias pernas” de novo.
O planejamento financeiro mensal faz parte de um planejamento financeiro de longo prazo. As vantagens são muitas e o cuidado com as contas todos os meses contribui para evitar que a pessoa/família/empresa desequilibre as finanças e feche o mês no negativo, por exemplo.
Outra vantagem é que o planejamento financeiro mensal consolida o bom hábito de cuidar das contas de perto, sempre em busca de oportunidades de economia, de fazer melhores escolhas na vida e de consumir de forma consciente.
O planejador financeiro que você contratar irá orientar sobre como você pode fazer esse acompanhamento mensal. Ele fornecerá planilhas, tabelas financeiras, apresentará aplicativos, tudo o que puder ajudar você a ficar sempre com as finanças em dia.
Contratar um planejador financeiro pode ter um custo que varia bastante. É indicado fazer orçamentos com diversos profissionais, para avaliar qual deles cabe no seu bolso. Procure por perfis diferentes, como um profissional iniciante (que poderá cobrar menos), um intermediário e um mais experiente.
Entre as variáveis, é preciso considerar:
Tipo de cobrança
Essa variável pode incluir profissionais que cobrem por um honorário fixo, já outros poderão cobrar uma mensalidade a partir da estimativa de quanto tempo ofertará de atendimento, ou mesmo cobrança por hora para os casos de um tipo de mentoria, por exemplo.
Experiência do profissional
A experiência do profissional pode ser um dos fatores que mais impacta no preço final. Apesar disso, é indicado procurar por planejadores financeiros que tenham cursos e certificações, para que você tenha maior segurança.
Modalidades de atendimento
Outra forma de conseguir barganhar um valor é pensar em modalidades diferentes. Você pode perguntar se o planejador atua apenas presencialmente ou se é possível ter atendimento online, por exemplo.
Com esses parâmetros em mente, você tem condições de analisar qual a sua necessidade e alinhar isso a um profissional que possa atendê-lo da melhor forma.
Para saber sobre seu score e entender como melhorar essa informação, consulte o Serasa Score.
O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa, que reflete o histórico e o momento financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito. Quanto mais alta a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
Um profissional como o planejador financeiro precisa analisar cada caso e criar um plano personalizado para seus clientes.
Por mais que as bases para um bom planejamento financeiro sejam parecidas, as maneiras de atingir um objetivo podem ser diferentes para cada pessoa. Por isso, o profissional pode dividir o processo em etapas, como as que explicamos a seguir.
A primeira etapa é uma entrevista, na qual o planejar vai entender todas as informações financeiras do cliente. Com esses dados, ele pode analisar seus rendimentos, despesas, dívidas, investimentos, patrimônio e comportamento de consumo.
A partir daí, é construído um diagnóstico mais completo de cada caso e como começar a trabalhar de maneira mais personalizada.
Com o diagnóstico criado, o profissional poderá criar objetivos, tendo um principal e outros secundários. Para atingir as metas, o planejador deve elaborar um plano de ação com detalhes de estratégias personalizadas para cada objetivo, e cada etapa da vida. Isso é especialmente importante para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria.
Um planejador financeiro pode ser um grande aliado quando o assunto é aposentadoria e investimentos. Ele pode criar estratégias para obter bons resultados para diferentes pessoas.
Agora que você já sabe para que serve um planejador financeiro e entendeu a importância de ter um orçamento saudável, continue acompanhando o blog da Serasa para ter acesso a mais conteúdos exclusivos sobre o tema.
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