Como pagar contas online de forma segura
Como pagar contas online de forma seguraData de publicação 21 de maio de 20259 minutos de leitura
Publicado em: 21 de maio de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Pagar impostos faz parte do dia a dia, mesmo que, na maioria das vezes, isso ocorra de forma quase invisível. Eles estão no preço da comida, na conta de luz, na gasolina, no telefone e até em serviços básicos como saúde e educação. Mas será que todo mundo entende o que está por trás desses valores? É aqui que entra a educação fiscal.
A educação fiscal ajuda a entender de onde vêm e para onde vão os recursos que saem do bolso do contribuinte. Mais do que aprender como funciona o sistema de tributos do país, é importante desenvolver consciência sobre como isso influencia nas finanças pessoais. Sem saber quanto se paga em impostos, e como eles afetam o orçamento, fica difícil fazer um bom planejamento, evitar dívidas ou mesmo exercer plenamente os próprios direitos como cidadão.
Entenda aqui o que é educação fiscal, como ela impacta o dia a dia e por que ela é essencial para a saúde financeira e para o exercício da cidadania.
Educação fiscal é o conhecimento sobre como funcionam os tributos cobrados no país, como impostos, taxas e contribuições. Na prática, é aprender como o dinheiro arrecadado pelo governo chega até ele, de onde sai, como é aplicado e o que isso tem a ver com a vida de quem paga.
Mais do que aprender a pagar impostos corretamente, a educação fiscal ajuda a enxergar o impacto que eles têm no dia a dia: no preço dos produtos, nos serviços públicos, na folha de pagamento e até no orçamento familiar.
Pouca gente sabe exatamente quanto paga em tributos ou como esse dinheiro é usado pelo governo. Esse desconhecimento pesa no bolso. Sem entender como os impostos funcionam, é fácil perder o controle das finanças, esquecer obrigações importantes e acabar pagando mais do que deveria.
Educação fiscal é diferente de educação financeira, mas são áreas que dialogam e caminham juntas. Enquanto a educação financeira ensina como lidar com o dinheiro e ajuda a cuidar do que entra e do que sai da conta bancária, a educação fiscal ensina como parte desse dinheiro se transforma em imposto – e o que fazer para não pagar mais do que o necessário ou cair em dívidas com o Fisco.
Quando combinados, esses dois conhecimentos se potencializam. Quem compreende os tributos que paga consegue tomar decisões melhores sobre orçamento, investimentos e até mesmo planejamento tributário pessoal.
Gerenciar bem as finanças vai além de controlar gastos e guardar dinheiro. Também envolve entender os custos invisíveis que pesam no dia a dia, já que os impostos estão entre os principais.
Quem trabalha como autônomo ou possui um CNPJ precisa lidar com obrigações fiscais que, se forem mal compreendidas, podem gerar multas e problemas com a Receita Federal. Já quem é assalariado pode se beneficiar ao entender a diferença entre deduções legais e despesas que não geram restituição.
Além disso, entender como funcionam tributos comuns do dia a dia, como IPTU, IPVA e Imposto de Renda, possibilita se planejar para essas despesas, evitando endividamentos de última hora.
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Educação fiscal não é só sobre pagar impostos. Ela também está diretamente ligada à forma como as pessoas cuidam do próprio dinheiro – mesmo que não percebam isso no dia a dia.
Isso porque a vida financeira de qualquer pessoa é impactada diariamente pelos tributos. Quando se compra pão, abastece o carro ou contrata um serviço, parte do valor pago vai para o governo por meio de impostos como ICMS, ISS ou IPI. Essa cobrança quase sempre está embutida no preço final, o que pode dar a impressão de que o dinheiro “some” da conta, sem que se entenda o motivo.
É aí que a educação fiscal faz diferença: ela traz clareza sobre para onde vai o dinheiro, evita surpresas e ajuda a tomar decisões mais conscientes. Trata-se, portanto, de um instrumento poderoso de organização e autonomia financeira.
Assim, conhecer o sistema tributário traz alguns benefícios, como, por exemplo:
Quando se entende como o sistema tributário funciona, fica mais fácil prever gastos e se organizar para o futuro. Isso facilita decisões importantes, como a compra de um imóvel, a troca de carro ou o planejamento da aposentadoria, que podem envolver transações tributárias de valor elevado com o ITBI, por exemplo.
Quem entende a carga tributária tende a pensar duas vezes antes de gastar. Isso evita compras por impulso e leva a um consumo mais estratégico: pesquisando, comparando tributações e avaliando se o custo-benefício compensa.
Essa mudança de postura ajuda a fazer escolhas mais alinhadas com os próprios objetivos financeiros.
Muita gente paga impostos de forma indevida e nem se dá conta. Com conhecimento, é possível identificar cobranças duplicadas, tarifas indevidas e até recuperar valores pagos a mais por meio de restituições ou compensações. Um exemplo comum é o contribuinte que deixa de declarar corretamente despesas dedutíveis no Imposto de Renda e, por isso, paga mais do que deveria.
Com educação fiscal, esse tipo de erro pode ser evitado, gerando economia direta no bolso.
Saber como os tributos compõem os preços ajuda a entender o custo real de um produto ou serviço. Isso ajuda a identificar quais itens são mais onerados e por quê, como eletrodomésticos, combustíveis ou bebidas, levando a ajustes dos hábitos de consumo ou até mesmo buscar alternativas mais econômicas.
Muitas pendências financeiras surgem por simples desconhecimento dos prazos e exigências fiscais. Atrasos no pagamento de tributos como IPTU, IPVA ou mesmo contribuições previdenciárias podem gerar multas, juros e restrições no CPF.
Esse controle contribui para manter o CPF regular, a saúde financeira em dia e o planejamento em ordem.
O score de crédito é uma pontuação usada por instituições financeiras para avaliar a capacidade de pagamento de um consumidor e medir o risco de inadimplência. Ele leva em conta fatores como histórico de dívidas, pagamento de contas em dia, utilização de crédito e regularidade fiscal.
Na prática, a longo prazo, a educação fiscal contribui para uma trajetória de estabilidade financeira. Isso porque grande parte das dívidas surge da falta de planejamento – e, muitas vezes, de desconhecimento sobre tributos.
Muitas pendências financeiras podem ter origem em problemas fiscais mal resolvidos: impostos esquecidos, declarações mal preenchidas, taxas não pagas. A educação fiscal é uma aliada importante na resolução desses entraves.
Sem entender a carga tributária de certos produtos, é fácil cair em armadilhas: financiamentos com juros altos e parcelamentos mal calculados, por exemplo. Ter esse conhecimento, portanto, protege o orçamento e evita que pequenas falhas se transformem em grandes dívidas.
Afinal, quem entende seus tributos consegue planejar-se melhor, evitando o uso excessivo do crédito rotativo ou do cheque especial.
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À medida que se informa sobre suas obrigações e direitos, o contribuinte ganha mais autonomia sobre seu planejamento financeiro e fortalece sua capacidade de se proteger contra riscos econômicos, legais e administrativos.
Além disso, esse tipo de educação fortalece a cidadania: pessoas bem-informadas cobram com mais eficácia os serviços públicos e contribuem para uma sociedade mais justa.
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A atuação da Serasa vai além de oferecer soluções financeiras que ajudam as pessoas a ter controle das suas contas e orçamentos. Ela também entende seu papel social e trabalha para contribuir para uma sociedade mais informada.
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