CLT premium: o que é e por que está em alta?
CLT premium: o que é e por que está em alta?Data de publicação 27 de junho de 20259 minutos de leitura
Atualizado em: 27 de junho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Planejamento sucessório é um tema importante para tratar em família, ainda que falar de morte certamente não seja um dos melhores assuntos no almoço de domingo. Mas esta pode ser uma medida estratégica para proteger o patrimônio da família em caso de falecimento.
No planejamento sucessório, a divisão da herança, ou bens para os herdeiros, é organizada ainda em vida, o que pode minimizar o impacto financeiro na hora da partilha e evitar conflitos futuros. Entenda em detalhes as ferramentas disponíveis para fazer este planejamento.
O planejamento sucessório é uma série de estratégias jurídicas, financeiras e patrimoniais que permitem uma pessoa organizar, ainda em vida, como será a transferência dos seus bens aos herdeiros depois da morte.
É uma forma de reduzir disputas familiares, minimizar o tempo dos processos burocráticos e evitar os gastos futuros com o processo de inventário de herança e impostos. O planejamento sucessório permite também beneficiar pessoas que não são da família e que não estariam incluídas na partilha natural dos bens.
Essa ferramenta não serve apenas para quem acumulou fortuna, mas vale para qualquer pessoa que vá deixar algum bem após a morte. Além disso, este planejamento pode ser feito em qualquer etapa da vida, já que pode ser modificado sempre que o autor desejar.
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Entenda quais as vantagens de organizar em vida a sucessão dos bens:
O planejamento indicará os herdeiros de forma clara, assim como a distribuição da herança de acordo com os seus desejos. Isso evita disputas futuras e até desentendimentos entre familiares.
É uma forma de garantir que os entes queridos continuem financeiramente protegidos após a morte, especialmente se o desejo for deixar bens para pessoas que não são herdeiros naturais diretos.
A sucessão planejada evita o processo longo de inventário, distribuição de herança e possível quitação de dívidas com o patrimônio. É algo que pode se arrastar por meses ou até anos, dependendo do caso. Economiza-se também com os gastos burocráticos, como honorários de advogados, taxas de inventário e custos fiscais.
Quando ocorre a divisão por inventário, a transmissão de bens imóveis por falecimento exige o pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – cada estado do país aplica uma alíquota diferente.
Algumas ferramentas da sucessão planejada permitem transferir um bem com redução ou até a isenção deste imposto.
Para realizar a sucessão adequada, garantindo que as pessoas certas recebam a herança, é importante escolher a melhor ferramenta para cada cenário. Algumas possibilidades:
Uma das formas mais comuns e seguras, o testamento é um documento que expressa a vontade do falecido sobre a distribuição da herança após o falecimento. É importante lembrar que, pelo Código Civil Brasileiro, 50% da herança continua sendo considerada legítima, ou seja, precisa necessariamente ser transferida aos herdeiros legais. De forma geral, o testamento é conhecido apenas após a morte do autor.
A doação é uma das melhores e mais simples maneiras de distribuir o patrimônio para a família de forma antecipada, sem que os bens entrem no inventário no futuro. Dependendo do valor do bem, o processo de doação pode ser isento de impostos.
É possível fazer a doação com reserva de usufruto, o que permite ao doador o direito de usar o bem até o fim da vida.
Um seguro de vida é uma das alternativas que mais geram confiança e tranquilidade em quem deseja preservar o futuro financeiro da família. A apólice de seguro garante ganhos isentos de impostos e não entra no inventário final. Além disso, o valor do seguro é pago imediatamente ao beneficiário escolhido pelo titular.
Outra vantagem do seguro de vida é que o valor não pode ser destinado para pagar dívidas do falecido.
A contratação de uma previdência privada também funciona como um tipo de seguro, e o saldo acumulado não vai para o inventário – ele é diretamente destinado a quem o titular determinou. Essa é uma maneira de garantir que o patrimônio será transferido de forma mais direta aos beneficiários, sem precisar ficar bloqueado durante o processo de inventário.
Para famílias com negócios, uma alternativa é criar uma empresa com o objetivo de administrar os bens familiares, colocando os herdeiros como sócios. Os bens e direitos de uma família passam a pertencer a essa holding, e dessa forma o processo sucessório fica mais simples.
Quem deseja criar um patrimônio significativo para a família no futuro pode começar a se planejar desde cedo. Confira algumas dicas:
Os investimentos são uma das formas mais seguras de aumentar o patrimônio. Caso queira optar por ganhos a longo prazo, não deixe de escolher opções que trarão ainda mais rentabilidade sem deixar de oferecer segurança.
Renda extra é uma das melhores formas de aumentar o orçamento mensal e ganhos que podem melhorar a saúde financeira. Essa é uma alternativa que pode trazer retornos expressivos logo no início da oferta dos serviços ou produtos.
Quem não tem pressa pode criar esse comprometimento: destinar pelo menos 20% da renda mensal para uma conta que não será utilizada. O ideal é que esta reserva seja aplicada em um investimento de baixo risco, mas que permita a atualização monetária do valor.
Agora que você entendeu como o planejamento sucessório funciona, aproveite mais conteúdos de planejamento, educação e organização financeira no canal da Serasa do YouTube.
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