Passo a passo de como investir em criptomoedas
Passo a passo de como investir em criptomoedasData de publicação 12 de dezembro de 202410 minutos de leitura
Publicado em: 30 de abril de 2024
Categoria Carteira DigitalTempo de leitura: 6 minutosTexto de: Time Serasa
Juros rotativos do cartão de crédito são uma modalidade de crédito ativada de forma automática quando o consumidor deixa de pagar o valor total da fatura do cartão até a data de vencimento.
Famosos por serem “elevados”, ganharam, em 2024, uma nova regra, com o objetivo de diminuir o endividamento das famílias.
Neste artigo, entenda o que são e como funcionam os juros rotativos, tire as dúvidas sobre as novas regras e descubra o que fazer para evitar cair na armadilha dos juros altos e conseguir ter uma gestão financeira mais saudável.
Juros rotativos são aqueles cobrados quando um usuário de cartão de crédito não faz o pagamento total da fatura do seu cartão até a data de vencimento.
O exemplo mais conhecido é quando o consumidor paga apenas o valor mínimo da fatura. Mas, na realidade, o rotativo acontece quando qualquer quantia menor que o valor integral da conta é pago.
A diferença entre o valor total e o que foi efetivamente pago até o vencimento da fatura se transforma em um empréstimo. E, por conta disso, passa a ser aplicado juros em cima do valor que não foi quitado.
Na prática, no mês seguinte, é preciso pagar, além da fatura atual, o valor que ficou pendente do mês anterior, acrescido de juros, multa e impostos.
O problema é que os juros do rotativo do cartão, por não possuírem garantia de pagamento, são elevados – para se ter ideia, terminaram 2023 a 440,8% ao ano, alta de 28,9 pontos percentuais em um ano, segundo relatório do Banco Central.
Leia também | Juros de crédito rotativo: entenda o que são
Desde 2017, uma normativa do Banco Central estabeleceu que o rotativo só pode ser usado até o vencimento da fatura seguinte do cartão, ou seja, uma média de 30 dias.
Dessa forma, se na data do vencimento o cliente não tiver feito o pagamento total do valor da fatura, o saldo devedor do período anterior (somado aos juros e outros encargos) deverá ser obrigatoriamente financiado pelo banco por meio de outra linha de crédito, como o parcelado do cartão.
A normativa do BC definiu também que esse financiamento deveria ocorrer em condições sempre mais vantajosas do que aquelas do rotativo.
Leia também | Como fugir dos juros rotativos? 6 dicas práticas
Os juros rotativos ganharam, em janeiro de 2024, novas regras limitantes – a Lei do Desenrola.
Agora, a dívida total (com juros e encargos) de quem atrasa a fatura do cartão não poderá mais ultrapassar o dobro do débito original (válido somente para débitos contraídos a partir de janeiro de 2024).
Ou seja, se uma dívida original for de R$ 500, o valor total a ser pago pelo consumidor com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 1000. Fica fora deste valor apenas o custo do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Leia também | Crédito rotativo: entenda como funciona e quais os riscos
Para não cair no crédito rotativo, é fundamental manter o controle sobre as finanças. E ter em mente que o valor liberado no limite do cartão não reflete necessariamente a possibilidade de pagamento do consumidor.
Por isso, usar o cartão de crédito com responsabilidade é muito importante.
Confira as dicas abaixo e fique longe dos juros rotativos:
Acompanhe sempre a data de pagamento da fatura. Marque na agenda, use alertas no celular ou, se possível, programe o pagamento para débito automático em conta.
Acompanhe a fatura ao longo do mês
Os gastos do cartão precisam ser checados várias vezes ao longo do mês, dessa forma é mais fácil ter consciência do uso do crédito e de quanto será a fatura mensal.
Estabeleça um limite pessoal
O limite de crédito oferecido pelo banco não deve ser seu limite de uso. Determine um valor máximo por mês, que caiba no orçamento.
Controle as compras parceladas
Alguns cartões permitem parcelar compras em até 12 vezes sem juros. Entretanto, esse é um recurso para ser usado com cautela. Fazer vários parcelamentos longos pode comprometer consideravelmente a renda familiar por muito tempo.
Encontre o melhor cartão para seu perfil
Tenha certeza que possui um cartão de crédito condizente com o uso que faz dele. É desnecessário, por exemplo, pagar anuidade por um cartão básico.
Leia também | Juros: o que são, quais os tipos e como calcular
Ao constatar que não será possível pagar a fatura total do cartão, procure outras opções de crédito que tenham juros menores que os aplicados no crédito rotativo.
Para isso:
Confira na fatura qual a taxa de juros para o rotativo.
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Lembre-se que o crédito rotativo é um crédito emergencial, portanto não deve ser usado com frequência.
Se o cliente entrar no crédito rotativo, não conseguir pagar a dívida no fechamento da fatura seguinte e não aceitar nenhuma outra forma de parcelamento do valor devido, poderá ter o nome negativado, ou seja, ter o nome inscrito em um cadastro de inadimplentes, o que dificulta o acesso a outras modalidades de crédito enquanto a dívida não for negociada.
Leia também | Como negociar dívida de cartão em 3 minutos
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