Trocar pontos por milhas: como fazer e vantagens
Trocar pontos por milhas: como fazer e vantagensData de publicação 2 de setembro de 20257 minutos de leitura
Publicado em: 21 de janeiro de 2025
Categoria Carteira DigitalTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Acumular milhas aéreas não é interessante apenas para quem está interessado em viajar. Elas também podem ser convertidas em dinheiro. Existem plataformas especiais que conectam vendedores e compradores, facilitando a transferência das milhas.
Por isso, para muitas pessoas o acúmulo de milhas pode ser uma forma de gerar uma renda extra. Entenda como vender milhas de uma forma segura e como aumentar essa pontuação cada vez mais.
As milhas são uma espécie de recompensa oferecida por companhias aéreas e algumas empresas. Funcionam como um programa de pontos que garante descontos em passagens áreas e reservas de hotéis, por exemplo.
Mesmo quem não tem planos de viajar pode se beneficiar ao acumular milhas. Ao ofertar a pontuação acumulada em um site especializado, o usuário consegue resgatar dinheiro. Já quem compra as milhas é beneficiado por conseguir passagens mais baratas que o normal.
Ao vender, é preciso ter em mente que a própria transferência também tem um custo, cobrado pelo programa de fidelidade, e que o preço das milhas não é fixo, podendo variar diariamente. A cotação é feita considerando o mínimo de 1.000 milhas, e o milheiro pode custar entre R$10 e R$70.
Apesar de existirem diferentes programas de fidelidade e diversos sites que compram milhas, há etapas básicas para quem quer começar a acumular milhas e vender depois. Entenda:
Cadastre-se em um programa de fidelidade de uma companhia aérea. No Brasil, há três principais: Latam Pass, Tudo Azul e Smiles (Gol).
Acumule milhas ao transferir os pontos do cartão de crédito para o programa de fidelidade, ao fazer viagens aéreas ou ao comprar em lojas parceiras.
Escolha uma plataforma de venda de milhas e cadastre-se.
Faça uma cotação do valor e coloque as milhas à venda.
A proposta passa por uma análise da empresa antes de ficar disponível para a venda e emissão de passagens.
Depois de vendidas as milhas, o usuário recebe o pagamento na conta.
Conheça algumas das plataformas e iniciativas que disponibilizam esse serviço:
A Maxmilhas é uma das plataformas pioneiras no país para esse tipo de negociação. A empresa funciona como uma agência de turismo que oferece passagens mais baratas, emitidas com as milhas vendidas por usuários.
Quem quer vender pode negociar milhas dos programas de fidelidade nacionais e também estrangeiros, como Delta e Emirates. Na modalidade de venda convencional, o cliente define o preço e recebe o pagamento em até 60 dias corridos, a partir da data de emissão da passagem.
A empresa faz a negociação de milhas dos programas nacionais há mais de 10 anos. Na Hot Milhas, o usuário escolhe o prazo em que deseja receber o valor. A cotação depende da demanda, da quantidade e da época do ano.
O Bank Milhas permite a venda de milhas dos programas nacionais e também de pontos da Livelo – para cotar é preciso ter pelo menos 10 mil milhas. É a plataforma que define o valor da venda.
Os balcões de milhas são grupos criados em redes sociais como Telegram e WhatsApp, em que os participantes fazem negociações entre si. Muitas vezes esses grupos são administrados por agentes de viagens. As oportunidades são boas, mas negociar em um balcão de milhas é mais arriscado e o usuário está mais sujeito a fraudes – é importante redobrar a atenção.
Sim. Em princípio, a venda de milhas não é proibida no Brasil, mas há diferentes interpretações da Justiça para esta prática. Por contrato, os programas de fidelidade das companhias aéreas não permitem a venda de milhas a terceiros.
A justificativa das empresas de vendas para a permissão da prática é de que as milhas foram compradas pelos clientes, e por isso pertencem a eles e podem ser comercializadas. Entretanto, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março de 2024 considerou válida a proibição das companhias aéreas em um processo analisado, o que poderia abrir precedentes para outros casos.
É importante saber que não existe uma normal legal que regulamente a venda de milhas no país e, portanto, não há regras que protegem esse comércio.
Para colocar as milhas à venda, é preciso ceder dados pessoais à plataforma, como nome completo, CPF, usuário e senha do programa de fidelidade e informações bancárias. Por isso, é fundamental verificar as ferramentas de segurança de dados oferecidas pelo site e a reputação da empresa entre os clientes.
Quanto mais informações pessoais são compartilhadas em plataformas digitais, mais importante é o controle do uso dos seus dados.
Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
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