O que é crédito consolidado e para que serve
O que é crédito consolidado e para que serveData de publicação 15 de julho de 20243 minutos de leitura
Publicado em: 10 de junho de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Reduzir parcela de financiamento pode ser uma medida importante em um momento de imprevisto ou desequilíbrio financeiro.
Existem estratégias que podem ser colocadas em prática a fim de diminuir o valor desembolsado mensalmente, sem precisar abrir mão do bem.
Neste artigo, confira seis dicas práticas para reduzir as parcelas dos financiamentos e colocar as contas em dia.
É importante ter um controle das finanças, acompanhar de perto as entradas e saídas mensais, ter conhecimento sobre o comprometimento da renda e a capacidade financeira para assumir novos compromissos ou lidar com imprevistos.
Assim, sempre que perceber que as contas não estão fechando e que a possibilidade de ficar inadimplente está se aproximando, é sinal de que chegou o momento de buscar reduzir a parcela de financiamento.
Confira alguns caminhos para reduzir a parcela de financiamento e reequilibrar as contas:
No caso de financiamento imobiliário, é possível utilizar o saldo do FGTS para amortizar parcelas ou oferecer como parte do valor da entrada, se for o caso.
Caso queira utilizar o FGTS é preciso se atentar às regras, como:
- não ter parcelas do financiamento em atraso;
- o FGTS deve estar em nome do beneficiário do empréstimo;
- o recurso só pode ser utilizado a cada dois anos;
- o financiamento precisa ser feito pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O refinanciamento de dívidas é uma forma de substituir um débito antigo por um novo com condições de pagamento diferentes da anterior.
Ele ocorre na mesma instituição financeira e vale para qualquer tipo de empréstimo ou financiamento.
Se for optar pelo refinanciamento, é fundamental comparar o custo efetivo total (CET) dos dois contratos e avaliar as vantagens.
Tentar negociar uma taxa de juros menor que a aplicada em seu contrato para conseguir reduzir parcela de financiamento de maneira adequada também é uma boa estratégia.
Se não for possível, solicite uma portabilidade de crédito. Essa opção ajuda quem quer trocar uma dívida cara por uma mais barata, ao transferir um financiamento já solicitado e aprovado de uma instituição para outra.
A amortização de uma dívida – tanto de empréstimo como de financiamento – significa a diminuição do total devido por meio de um ou mais pagamentos.
A ideia é antecipar o pagamento das parcelas – geralmente as parcelas finais – e, assim, reduzir também os juros e o valor mensal.
Renda extra, 13º salário e bonificações podem ser usados para amortizar a dívida, diminuindo o tempo dela e garantindo bons descontos.
Aumentar o prazo de pagamento do financiamento em troca de diminuição no valor de cada parcela também pode ser viável em algumas instituições.
O ganho para o consumidor está em conseguir economizar no fluxo mensal. Mas é preciso ter em mente que, no fim das contas, o financiamento sairá mais caro (quanto mais parcelas, mais juros serão pagos).
Outra forma de reduzir parcela de financiamento é conhecendo outras linhas de crédito e as utilizando para quitar a dívida em andamento (na prática, trocar uma dívida cara por uma mais barata).
Por exemplo, o valor levantado por meio de um empréstimo consignado com juros de 1,5% ao mês pode ser usado para quitar um empréstimo pessoal com juros de 3% ao mês.
Além do consignado, outro tipo de crédito que costuma ter taxas de juros menores é o empréstimo com garantia (de imóvel ou de automóvel).
Leia também | Entenda tudo sobre amortização de financiamentos
Pagar menos mensalmente em parcela de financiamento é muito interessante para quem está com dívidas, beirando a inadimplência.
Abrir diálogo com o(a) gerente da instituição financeira é um dos caminhos para inaugurar uma boa comunicação e aguardar as propostas de redução da parcela de financiamento.
Explicar o cenário com clareza e apresentar toda a documentação necessária é também fundamental.
Caso o banco não consiga oferecer boas ofertas para negociar o financiamento, é possível partir para instituições financeiras concorrentes e solicitar propostas para a portabilidade de crédito (do financiamento, no caso).
Outra alternativa, caso não obtenha sucesso e perceba que o superendividamento já está estabelecido, é recorrer à Lei do Superendividamento (Lei n. 14.181 de 2021).
A pessoa superendividada é aquela que perdeu a capacidade de pagar suas dívidas com a renda mensal que tem sem comprometer sua subsistência.
A Fundação Procon auxilia os consumidores que querem utilizar a Lei do Superendividamento para reduzir as parcelas de financiamento e outras dívidas e equilibrar as finanças.
A instituição faz a ponte entre consumidor e bancos e auxilia ao longo de toda a negociação.
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Data de publicação 15 de julho de 20243 minutos de leitura
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