Como negociar dívidas e sair do vermelho?

Saiba tudo sobre negociação de dívidas

Imprevistos acontecem e até mesmo quem é expert no controle financeiro pode ficar com alguma dívida em aberto e precisar negociar para não ficar com o nome negativado. Se isso acontecer, não se culpe. A melhor estratégia nesse caso, é manter a calma e se planejar para entender seu momento financeiro e sair do vermelho.

A primeira coisa a se fazer é entender e organizar seu orçamento.

Fazer listas e planilhas é fundamental, pois assim você consegue visualizar seus gastos de forma clara e fica mais fácil entender como começar a reequilibrar seu dinheiro.

Siga as dicas que preparamos, pague suas dívidas e saia do sufoco.

• Faça uma lista com todas as suas dívidas: cartão de crédito, empréstimo, financiamento, boletos, carnês e cheque especial.

• Tudo que entra e sai do seu orçamento mensal deve estar planilhado. Pode ser um caderno, um documento no Excel e também a nossa tabela financeira, que é prática e simples de usar.

• Separe uma parte da planilha para colocar todos os gastos que podem ser eliminados. Assim você percebe mais facilmente a economia que pode ser gerada com os cortes.

• Use seus talentos e habilidades para gerar renda extra. Isso inclui cozinhar, costurar, fazer algum tipo de serviço, revender produtos ou dar aulas particulares.

• Desapegue das coisas que você não usa mais como roupas, calçados, livros e outros itens que ficam encostados em casa e só ocupam espaço.

Saiba quanto você pode pagar

Para sair de vez das dívidas, você precisa saber o teto máximo que pode pagar a cada parcela da negociação. Isso é importante para que você consiga honrar o pagamento e não cair em outro débito. Ou seja, é melhor demorar mais para finalizar a dívida do que fazer uma parcela alta e não conseguir arcar com ela.

Imprevistos acontecem

Uma reforma inesperada, carro estragado, doença ou até mesmo a perda do emprego: ninguém quer passar por isso, mas é importante considerar imprevistos ao planejar o pagamento de dívidas.

Ao estipular o valor que você poderá pagar até quitar o débito, deixe uma reserva para esses possíveis gastos inesperados com o objetivo de evitar novos endividamentos. Agora, sim, você pode partir para a negociação.

Tenha uma estratégia bem definida para negociar a dívida

Ter argumentos e uma estratégia bem definida ajudam na hora de conversar com seu credor. Isso inclui ter em mãos os documentos que vão comprovar que você tem condições de pagar a dívida até o final. Outro ponto importante para negociar é listar perguntas relativas à negociação antes de assinar o contrato. São exemplos de perguntas que você deve fazer para não entrar em armadilhas:

• Qual será o percentual de desconto em relação à dívida total?

• Para pagamento à vista, tenho um desconto maior em relação ao valor total da dívida?

• Quais são os juros do parcelamento?

• Após o pagamento, minha situação será regularizada em quanto tempo na Serasa?

• Depois de sanar a dívida, terei uma carta de quitação?

Se ainda depois das respostas você continuar com alguma dúvida, não feche o contrato por impulso. Peça uma cópia, leve para casa, reflita e apresente sua contraproposta ou assine caso concorde com o contrato como ele está.

O que acontece quando o titular de uma dívida falece?

Quando uma pessoa falece, tudo que ela possui em seu nome é considerado patrimônio. Isso inclui os bens, casa, carro e dinheiro no banco, mas também as dívidas, empréstimos e outras contas a pagar.

Isso acontece porque quando uma pessoa da família falece, as dívidas dela não deixam de existir. Nesse momento, é obrigatório fazer o inventário que gera o espólio. No caso de dívidas, os herdeiros ficam responsáveis pelo pagamento da conta, até atingir o valor da herança deixada.

Se você estiver nessa situação, um advogado pode orientar a família quanto aos procedimentos de quitação do débito.

O que fazer para não entrar em novas dívidas?

• Fuja do crédito fácil: ele pode vir com taxas maiores e abusivas.

• Atualize sua planilha financeira sempre que houver movimentação, seja entrada ou saída.

• Corte excessos para equilibrar receita e débitos.

• Não faça dívidas com 13º, rescisão ou outra renda extra.

• Mesmo enquanto paga suas dívidas, reserve pelo menos 5% do seu dinheiro para imprevistos.

• Antes de adquirir um novo produto, pesquise e junte o dinheiro para comprar à vista, pois assim você consegue ter mais poder de compra.

Com todas essas dicas fica fácil negociar suas dívidas. Acesse nosso site, consulte seu CPF para quitar suas dívidas agora mesmo.

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