Desemprego no Brasil atinge 9 milhões de pessoas

Em janeiro de 2023 o desemprego no Brasil atingiu 8,4%, taxa que influencia os índices de inadimplência.

Publicado em: 28 de abril de 2023

Autora: Mariana Furlan


De acordo com dados divulgados em março de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,4% no trimestre encerrado em janeiro. Apesar de ser considerado estável, esse dado representa 9 milhões de brasileiros sem ocupação.

Dicas para conseguir o primeiro emprego

Taxa de desemprego no Brasil

A taxa de desocupação no Brasil foi de 8,4% em janeiro de 2023, valor do trimestre móvel (que considera os meses de novembro, dezembro e janeiro). Isso significa que, de toda a população disponível para o mercado de trabalho, 8,4% estão desempregados. O IBGE considera esse resultado estável – no trimestre imediatamente anterior (entre agosto e outubro) a taxa foi de 8,3%.

Apesar de haver 9 milhões de brasileiros nessa estatística, o resultado é positivo quando se considera o cenário dos trimestres pós-pandemia, quando o desemprego aumentou no país. Nesse mesmo período de 2021, por exemplo, o percentual foi de 14,5%.

Confira a taxa média do desemprego no Brasil nos últimos anos:


Desemprego no Brasil Grafico

Fonte: IBGE.

O que significa estar desempregado

Quando se fala em desemprego no Brasil, é importante entender que nem todas as pessoas que estão sem trabalhar são consideradas desempregadas. As taxas de desemprego se referem aos habitantes que participam da força de trabalho (a partir dos 14 anos) e estão atualmente à procura de uma vaga no mercado.

Universitários que se dedicam aos estudos, donas de casa que não trabalham fora e empreendedores são exemplos de pessoas que não são consideradas desempregadas.

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O que causa o desemprego no Brasil

Não existe uma única explicação para o desemprego. Esse é um cenário que faz parte de uma complexa estrutura econômica, social e política. A principal causa para o fechamento de postos de trabalho é a crise econômica, que leva empresas a encerrar atividades ou cortar custos. Existe também o desemprego causado pela falta de profissionais preparados para vagas que exigem qualificação específica.

É normal que exista sempre uma porcentagem da população transitando entre um emprego e outro. Por outro lado, quanto mais estável é a economia de um país, mais baixa tende a ser essa taxa.

O cenário ideal seria o pleno emprego, termo usado pelas ciências econômicas para definir a situação em que há baixa desocupação e as pessoas em busca de trabalho encontram colocação facilmente. Os economistas consideram que a taxa de desemprego deveria ficar entre 3% e 6% para caracterizar o pleno emprego.

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Desemprego e inadimplência

As taxas de desemprego no Brasil e de inadimplência estão diretamente ligadas e têm relação com o desaquecimento da economia. De acordo com o Mapa de Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa, 70,53 milhões de brasileiros estavam negativados em fevereiro de 2023. Na 5ª edição da pesquisa sobre o Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro, também encomendada pela Serasa, o desemprego foi considerado a principal causa das dívidas.

Assim como a saída do mercado de trabalho deixa os consumidores mais expostos ao endividamento, a inadimplência alta também tem potencial de gerar desemprego. As empresas perdem receita, o que cria um desaquecimento econômico geral que pode levar a cortes de custos e demissões. Portanto, desemprego e inadimplência se potencializam mutuamente. 

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6 passos para sair do desemprego

A busca por emprego pode ser emocionalmente desgastante. Manter uma atitude otimista e procurar uma nova vaga de forma consistente, ocupando o tempo livre com capacitações, é o modo ideal de atravessar essa fase de incerteza. Veja 6 passos para sair do desemprego:

  1. Tenha um currículo com boa apresentação e atualize o perfil no LinkedIn.

  2. Antes de uma entrevista, faça pesquisas sobre a empresa para a qual você está se candidatando.

  3. Faça cursos gratuitos e assista palestras e lives sobre sua área de atuação.

  4. Avalie a possibilidade de se especializar em uma área afim e aumentar a abrangência da sua atuação profissional.

  5. Crie uma rotina de candidatura e faça todo dia alguma ação na direção de um novo emprego.

  6. Acione sua rede de contatos.

Como sair da inadimplência

Se você é um dos mais de 70 milhões de brasileiros com nome negativado, a melhor forma de sair da lista de inadimplência é quitar a dívida com desconto. Muitas empresas credoras aceitam negociar as dívidas em condições facilitadas.

A Serasa faz a ponte entre clientes e empresas nessa negociação. Pela plataforma Serasa Limpa Nome, você pode ter até 90% de desconto para negociar dívidas. O processo leva só 3 minutos, sem precisar sair de casa. É possível negociar pelo site, aplicativo (iOS e Android) ou WhatsApp (11) 99575-2096.

Confira o passo a passo para negociar pelo site ou app:

  1. Confira suas dívidas negativadas e contas em atraso

    O primeiro passo é criar seu cadastro gratuitamente no Serasa Limpa Nome. Ao informar seus dados, um login de acesso será gerado para você consultar seu CPF e verificar dívidas ou contas em atraso.

  2. Selecione os acordos disponíveis

    As empresas com as quais você mantém ou manteve relacionamento podem disponibilizar ofertas de acordo na plataforma, que você pode consultar já na tela inicial. Para aceitar a oferta, basta clicar nela e confirmar. Um boleto será gerado para pagamento.

  3. Pague o boleto

    Após pagar o boleto, logo você receberá a confirmação por e-mail e no ambiente da plataforma. Todo esse procedimento é realizado de forma 100% segura e com o consentimento das empresas parceiras.