Entenda se dívida de cartão de crédito leva à penhora de bens

Saiba se a dívida de cartão de crédito pode levar à penhora de bens. Confira como negociar pendências para proteger o patrimônio.

Uma jovem asiática deprimida sente preocupação com problemas financeiros em casa. Uma jovem desesperada estressada que parece frustrada com a papelada e as contas pensam em dívida de dinheiro, perda orçamentária, falência em casa.

Publicado em: 30 de junho de 2023

Autora: Fabiana Ramos


Em tempos de crise financeira, as dívidas podem se acumular rapidamente, trazendo preocupações e impactos significativos para os consumidores. Uma dúvida recorrente é: será que dívida de cartão de crédito leva à penhora de bens?

Confira a resposta neste artigo.

Dívida de cartão de crédito pode levar à penhora bens?

Isso pode ocorrer sim. Dívidas no cartão de crédito são uma realidade enfrentada por muitos consumidores atualmente. Com a facilidade de uso e o acesso rápido ao crédito, é comum que as pessoas acabem se endividando além do que podem pagar. Assim, é importante estar ciente das consequências dessas dívidas e buscar soluções para evitar problemas maiores, como a penhora de bens.

Quando as dívidas no cartão de crédito se acumulam e os pagamentos não são realizados, as instituições financeiras podem tomar medidas legais para recuperar o valor devido. Isso pode incluir ações judiciais e a possibilidade de penhora de bens como forma de garantir o pagamento das dívidas.

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O que significa o termo “penhora”

Penhora é uma medida judicial que permite a apreensão de bens do devedor para garantir o pagamento de uma dívida. É uma forma de execução forçada, na qual o credor busca recuperar o valor devido pelo devedor por meio da venda dos bens penhorados.

Quando um processo de cobrança judicial é iniciado e a pessoa não cumpre suas obrigações financeiras, o juiz pode determinar a penhora de bens como forma de assegurar o pagamento da dívida. Esses bens podem ser imóveis, veículos, móveis, dinheiro em contas bancárias e até mesmo direitos, como salários e rendimentos (de forma excepcional).

A penhora é uma ação séria e geralmente ocorre em casos de inadimplência prolongada ou quando o devedor não demonstra interesse em quitar os débitos.

Bens impenhoráveis

Existem certos bens considerados impenhoráveis, ou seja, que não podem ser objeto de penhora para o pagamento de dívidas. Essa proteção é estabelecida pela legislação brasileira e tem como objetivo preservar o mínimo necessário para a subsistência da pessoa endividada e de sua família. Alguns exemplos de bens impenhoráveis são:

  1. Bens de uso pessoal: itens como roupas, calçados, móveis essenciais, eletrodomésticos básicos e utensílios domésticos não podem ser penhorados, desde que sejam compatíveis com as necessidades do devedor e de sua família.


  2. Salário e benefícios previdenciários: o salário e benefícios previdenciários, como aposentadoria e pensão, são protegidos por lei e não podem ser penhorados. No entanto, existe um limite para a penhora em caso de dívidas alimentares.


  3. Ferramentas de trabalho: os instrumentos necessários para o exercício da profissão do devedor, como ferramentas, máquinas e equipamentos, são considerados impenhoráveis, desde que sejam indispensáveis para o trabalho.


  4. Livros, documentos e materiais didáticos: bens relacionados à educação e ao conhecimento, como livros, documentos, materiais didáticos e outros objetos de estudo, são protegidos e não podem ser penhorados.


  5. Bem de família: refere-se ao imóvel residencial onde uma família habita. É uma forma de assegurar que a família tenha um local adequado para morar, independentemente das dívidas que possam ter.

As leis que regem a impenhorabilidade de bens podem variar de acordo com cada situação e jurisdição. Por isso, é fundamental buscar orientação jurídica para entender as especificidades do caso e saber quais bens estão protegidos de penhora.

Faça um planejamento financeiro

O planejamento financeiro desempenha um papel fundamental na prevenção de dívidas e na manutenção de uma saúde financeira equilibrada. Ele consiste em analisar, organizar e controlar os recursos financeiros de forma consciente e estratégica, buscando evitar gastos excessivos e garantir uma reserva para imprevistos.

Ao estabelecer um planejamento financeiro sólido, é possível antecipar e se preparar para despesas futuras, evitando assim o acúmulo de dívidas. Algumas das principais vantagens do planejamento financeiro são:

  1. Controle dos gastos: o planejamento financeiro permite conhecer e controlar os gastos de forma mais eficiente. Ao estabelecer um orçamento mensal e acompanhar as despesas, é possível identificar áreas de maior desperdício e fazer ajustes para economizar.


  2. Estabelecimento de metas e prioridades: definir metas financeiras claras e estabelecer prioridades ajuda a evitar gastos desnecessários e direcionar os recursos para objetivos importantes, como a quitação de dívidas existentes ou a construção de uma reserva de emergência.


  3. Criação de um fundo de emergência: ter um fundo de emergência é essencial para lidar com imprevistos financeiros, como despesas médicas, reparos inesperados ou perda de emprego. O planejamento financeiro permite destinar uma parte dos recursos para a criação dessa reserva, evitando assim o endividamento em situações de crise.


  4. Uso consciente do crédito: com um planejamento financeiro adequado, é possível utilizar o crédito de forma consciente, evitando o endividamento excessivo. É importante avaliar cuidadosamente as condições de empréstimos e financiamentos, verificar se as parcelas cabem no orçamento e evitar a acumulação de dívidas em diferentes modalidades de crédito.


  5. Desenvolvimento de hábitos financeiros saudáveis: o planejamento financeiro incentiva a adoção de hábitos saudáveis, como poupar regularmente, evitar compras por impulso e buscar melhores condições de pagamento. Esses hábitos contribuem para a manutenção de uma vida financeira equilibrada e reduzem a possibilidade de contrair dívidas desnecessárias.

A importância de negociar dívidas

Quando uma pessoa não consegue pagar suas dívidas, os credores podem buscar meios legais para recuperar o valor devido, e a penhora de bens é uma das medidas mais comuns.

No entanto, antes de chegar a esse ponto, é possível buscar alternativas para negociar as dívidas e evitar a penhora. Uma opção é entrar em contato com os credores e propor um acordo para pagamento, que pode incluir prazos estendidos, redução de juros ou até mesmo descontos no valor total da dívida.

Além disso, contar com a solução do Serasa Limpa Nome pode ser uma excelente estratégia. Esse serviço permite ao consumidor renegociar suas dívidas de forma facilitada, com condições especiais de pagamento.

Ao negociar as dívidas, é importante ter em mente que é fundamental manter um diálogo aberto com os credores e ser honesto sobre a situação financeira. Apresentar um plano de pagamento realista e demonstrar o comprometimento em quitar as dívidas pode aumentar as chances de obter melhores condições de negociação. 

Leia também | Como quitar dívidas com bancos e sair da inadimplência

Assista | Negociar dívidas por WhasApp


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