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Se não declarar Imposto de Renda, o que acontece?

7 problemas que você pode ter se não declarar o Imposto de Renda

Publicado em: 5 de novembro de 2025

Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 10 minutos

Texto de: Time Serasa

Casal sorridente trabalhando em relatórios e laptop em casa.

Muita gente só descobre o que acontece se não declarar Imposto de Renda (IR) quando depara com problemas como tentar abrir uma conta no banco, pedir um empréstimo ou financiar um imóvel. Esquecer de enviar a declaração de IR ocorre com mais frequência do que se imagina, mas o importante é saber que sempre há tempo de resolver a situação. 

 Mesmo passado o prazo, é possível ficar em dia com a Receita Federal. O envio em atraso gera multa e juros, mas também é o caminho mais rápido para regularizar o CPF, evitar restrições financeiras e impedir que as penalidades aumentem. 

 Saiba o que acontece se não declarar o Imposto de Renda, quais as consequências e como corrigir a situação passo a passo. 

Assista | Falando Dinheirês | IMPOSTO

Se não declarar Imposto de Renda, o que acontece? 7 consequências 

Quem é obrigado a declarar Imposto de Renda deve cumprir essa obrigação. Quando isso não é feito, as consequências podem afetar o cotidiano e a situação financeira da pessoa. 

CPF pode ficar irregular e dificultar atividades, como abrir contas, solicitar empréstimos, obter cartões de crédito ou financiar imóveis e veículos. Além disso, a pessoa pode ser incluída em fiscalizações mais rigorosas da Receita Federal, com análise detalhada de rendimentos, bens e despesas.  

Confira 7 consequências de não declarar o Imposto de Renda. 

1. Multa por atraso

Quando a declaração de Imposto de Renda não é entregue, a Receita Federal aplica multas automáticas já a partir do primeiro dia de atraso. O valor mínimo é R$ 165,74, mas pode chegar a 20% do imposto devido, dependendo da situação. Quanto mais tempo a pendência permanecer, maior será o impacto financeiro. 

 O valor depende do tipo de pendência: 

Tipo de pendência Multa/Encargos
Declaração entregue com atraso Multa mínima de R$ 165,74
Imposto devido não declarado 1% ao mês sobre o valor do imposto, limitado a 20%
Juros sobre imposto devido Calculados a partir do primeiro mês de atraso, com base na taxa Selic

Esses valores são corrigidos mensalmente, o que faz o custo aumentar com o tempo em que a situação permanecer irregular. 

2. Juros sobre o imposto devido

Além da multa por atraso, o imposto não pago dentro do prazo sofre juros de mora, o que aumenta o prejuízo. Esses juros são calculados a partir do mês seguinte ao vencimento e servem para corrigir o valor devido ao longo do tempo. 

Para o cálculo, a Receita Federal utiliza a taxa Selic, atualizada mensalmente. Assim, quanto mais tempo o pagamento estiver atrasado, maior será o valor acumulado, tornando a regularização mais cara. 

Os juros, porém, não substituem a multa: eles incidem sobre o valor do imposto devido, enquanto a multa é aplicada separadamente, elevando o custo total do atraso. 

3. CPF irregular

Quando a declaração do Imposto de Renda não é entregue, o CPF da pessoa passa a constar como “pendente de regularização” nos registros da Receita Federal. Isso não significa um bloqueio total, mas pode limitar o acesso a questões importantes do dia a dia. 

Com o CPF pendente, a pessoa enfrenta dificuldades para:

  • ● abrir ou movimentar contas bancárias; 
  • ● solicitar empréstimos; 
  • ● obter cartão de crédito; 
  • ● financiar imóveis ou veículos; 
  • ● fazer matrícula em universidades e concursos públicos; 
  • ● emitir ou renovar passaporte; 
  • ● assinar contratos com instituições públicas ou privadas; 
  • ● fazer a prova de vida, no caso de aposentados ou beneficiários do INSS. 

Acompanhe a situação do seu CPF em tempo real com o Serasa Premium e receba alertas sempre que houver qualquer mudança 

4. Dificuldade de comprovar renda

A declaração do Imposto de Renda é uma das formas mais aceitas para comprovar renda no Brasil. Sem ela, não há como apresentar oficialmente o ganho anual, o que pode dificultar situações, como: 

  • ● alugar imóveis; 
  • ● participar de editais e concursos públicos; 
  • ● abrir uma empresa; 
  • ● solicitar crédito; 
  • ● melhorar o score bancário. 

Mesmo quem trabalha como autônomo ou atua na informalidade pode (e deve) declarar o Imposto de Renda. Isso ajuda a manter a situação fiscal regular e construir um histórico financeiro confiável. 

5. Impactos na vida profissional e financeira

Estar com o CPF irregular em razão da não entrega da declaração de IR também pode afetar a vida profissional e financeira de uma pessoa. Isso vai muito além de multas: limita oportunidades e pode atrasar projetos pessoais e profissionais.   

Entre os principais impactos estão: 

  • ● recusa das empresas em contratações; 
  • ● perda de parcerias e contratos, especialmente para profissionais liberais, autônomos e prestadores de serviços; 
  • ● dificuldade de participar de concursos e processos seletivos em órgãos públicos e instituições financeiras; 
  • ● barreiras para abrir MEI ou obter CNPJ. 

6. Risco de cair na malha fina

Não entregar a declaração do Imposto de Renda pode fazer a Receita Federal suspeitar de tentativa de omitir informações financeiras. Isso aumenta o risco de cair na malha fina, o que, na prática, significa uma análise detalhada dos rendimentos, movimentações bancárias, bens e deduções declaradas. 

Quem cai na malha fina precisa fornecer esclarecimentos e apresentar documentos que comprovem rendimentos, bens e despesas. Além disso, a pessoa pode ser notificada para pagar impostos atrasados com multas e juros, até que a situação seja regularizada. 

Estar na malha fina não significa que há fraude, mas exige atenção e correção rápida para evitar complicações maiores. 

7. Risco de ser investigado por sonegação fiscal

Deixar de entregar a declaração do Imposto de Renda pode levar a Receita Federal a abrir investigação por sonegação fiscal, especialmente se houver indícios de renda não declarada ou movimentação e patrimônio incompatíveis com os rendimentos conhecidos da pessoa. 

Nesse caso, ela pode ser convocada para apresentar documentos e comprovantes de rendimentos e despesas, além de pagar multas e juros maiores. Em situações mais graves, a Receita Federal pode abrir processos administrativos ou até criminais. 

Leia também | Restituição do Imposto de Renda: como funciona 

Multa por atraso na entrega do Imposto de Renda: valores e como pagar?

Quando a declaração do Imposto de Renda não é entregue, a Receita Federal aplica multa por atraso, cujo valor varia conforme a situação do contribuinte. 

 Desta forma: 

Situação Multa
Quando não há imposto a pagar R$ 165,74 (valor fixo)
Quando há imposto a pagar 1% ao mês de atraso sobre o imposto devido, limitada a 20% do valor total

A multa começa a contar a partir do mês seguinte ao vencimento (normalmente junho) e é proporcional ao número de meses de atraso. Mesmo alguns dias de atraso já geram a cobrança de 1% sobre o imposto devido. 

Um contribuinte que tinha R$ 5.000 de imposto a pagar e entregou a declaração com três meses de atraso, por exemplo, irá pagar R$ 165,74 de multa. O cálculo é feito dessa forma: 

  • ● multa: 1% x 3 meses x R$ 5.000 = R$ 150 
  • ● como o valor ficou abaixo de R$ 165,74, a multa mínima de R$ 165,74 é aplicada. 

O pagamento pode ser feito após o envio da declaração atrasada. Neste caso, o próprio sistema da Receita Federal gera o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) com o valor da multa. 

Para emitir e pagar o DARF: 

  • ● envie a declaração atrasada pelo programa ou app do IR; 
  • ● clique em “emitir DARF da multa”; 
  • ● faça o pagamento até a data de vencimento informada no documento (30 dias após emissão); 

 A multa não pode ser parcelada – o pagamento é sempre à vista. Já o imposto devido (se houver) pode ser parcelado em até oito prestações, desde que cada parcela seja no mínimo de R$ 50. 

Leia também | Dependente no Imposto de Renda: como declarar 

Como declarar Imposto de Renda depois do prazo?

A Receita Federal permite enviar a declaração mesmo após o encerramento do prazo oficial, o que é chamado de “declaração em atraso”. 

Essa entrega pode ser feita a qualquer momento, e é a forma mais rápida de regularizar a situação fiscal e evitar problemas maiores, como CPF pendente, restrições financeiras e aumento da multa por atraso. Porém, a regularização só é concluída após o envio da declaração e o pagamento da multa é gerada automaticamente pelo sistema. 

Confira o passo a passo para declarar fora do prazo e voltar à regularidade. 

Leia também | Como corrigir declaração de Imposto de Renda 2025 

Verifique se havia obrigatoriedade de declarar

Antes de enviar a declaração, é importante confirmar se havia obrigação de apresentá-la no ano-base correspondente. No caso do Imposto de Renda 2025, referente a 2024, devem declarar aqueles que: 

  • ● receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90; 
  • ● obtiveram rendimentos isentos ou tributados na fonte superiores a R$ 200 mil; 
  • ● possuíam bens e direitos com valor total superior a R$ 800 mil; 
  • ● realizaram operações em bolsa de valores acima de R$ 40 mil; 
  • ● tiveram receita bruta rural acima de R$ 153.199,50; 
  • ● apresentaram ganho de capital ou renda de aluguel. 

Quem se enquadra em algum desses critérios precisa entregar a declaração, mesmo fora do prazo. 

Baixe o programa da Receita Federal ou acesse o aplicativo

Mesmo fora do prazo, o sistema da Receita continua disponível para envio. Há três formas de declarar: 

 Em qualquer das opções, basta fazer login com CPF e senha, escolher o ano-base da declaração e seguir o preenchimento normal. 

Preencha a declaração normalmente

A entrega em atraso segue o mesmo modelo da declaração feita no prazo. É necessário informar: 

  • ● rendimentos recebidos no ano-base; 
  • ● bens e direitos (imóveis, veículos, investimentos, etc.); 
  • ● dívidas e ônus reais; 
  • ● despesas dedutíveis, se for o caso (educação, saúde, pensão alimentícia). 
  •  

O próprio sistema identifica que a entrega está fora do prazo e aplica automaticamente as penalidades cabíveis. 

Emita e pague o DARF da multa

Ao concluir o envio da declaração em atraso, o sistema da Receita Federal gera automaticamente o DARF com o valor da multa.  

O pagamento deve ser feito em até 30 dias após o envio da declaração, e pode ser realizado em qualquer banco, aplicativo bancário ou casa lotérica. Se houver imposto a pagar, ele pode ser parcelado em até oito prestações mensais, desde que cada parcela seja de, no mínimo, R$ 50. Já a multa por atraso não pode ser parcelada, devendo ser quitada de uma só vez para que a situação fique completamente regularizada. 

Verifique pendências de anos anteriores

Quem tem mais de uma declaração em atraso precisa regularizar cada ano separadamente. 

A Receita Federal disponibiliza programas específicos para cada exercício dos últimos cinco anos. 

No portal e-CAC, você pode consultar quais períodos ainda estão pendentes e emitir os respectivos DARFs de multas e impostos devidos. 

Regularizar o CPF é o primeiro passo para voltar a ter crédito

Entender o que acontece se não declarar Imposto de Renda é essencial para evitar problemas como multa, juros e bloqueio do CPF, que podem impedir a abertura de conta, solicitação de crédito ou financiamentos. Após regularizar a declaração, vale conferir se existem outras pendências no nome. O Serasa Limpa Nome ajuda nessa etapa, mostrando as dívidas vinculadas ao CPF e oferecendo negociações com descontos reais para recuperar a saúde financeira e voltar a ter crédito no mercado.  

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Perguntas frequentes sobre declarar Imposto de Renda

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