Pix parcelado chegou: entenda como funciona
Pix parcelado chegou: entenda como funcionaData de publicação 17 de setembro de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 28 de outubro de 2024
Categoria Consultar ScoreTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
Quando a parcela do empréstimo começa a pesar no bolso é hora de buscar alternativas para aliviar as finanças e evitar o acúmulo das dívidas. Saber o que é um refinanciamento e como ele funciona na prática pode ser útil neste momento para ajudar na reorganização financeira.
Entenda aqui o que é refinanciamento, quando é possível solicitá-lo e como avaliar se vale a pena considerar a operação.
Refinanciamento é renegociar uma dívida já existente com o objetivo de obter melhores condições de pagamento, como prazos maiores, parcelas reduzidas ou taxas de juros menores, por exemplo.
É uma alternativa muito procurada por pessoas que estão passando por um aperto financeiro e precisam reorganizar suas finanças para evitar que as parcelas comecem a atrasar e se acumulem cada vez mais. Mesmo numa situação crítica, elas não pretendem parar de pagar as parcelas. Pelo contrário: muitas têm interesse de manter seus compromissos em dia, mas, para isso, dependem de condições de pagamento mais adequadas à sua realidade financeira atual. Por isso, o refinanciamento surge como uma opção viável.
É justamente esse esforço da pessoa em se manter inadimplente que chama a atenção dos bancos e faz com que topem rever as condições do contrato, inclusive oferecendo condições muito mais favoráveis.
Mas apesar de ser uma boa alternativa, esta também é uma operação que precisa ser feita com cuidado para não comprometer ainda mais a saúde financeira.
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Para solicitar um refinanciamento, é preciso já ter um contrato de crédito em andamento, como um empréstimo, por exemplo. Com isso, o consumidor pode negociar com o banco algumas possíveis alterações nas condições, como taxa de juros, valores, prazos e quantidade de parcelas.
Essas novas condições serão aplicadas somente sobre o saldo que ainda está em aberto - o que já foi pago, portanto, nem entra em negociação. Um empréstimo de R$ 3 mil, cujo cliente já efetuou o pagamento de R$ 1,8 mil, por exemplo, terá o refinanciado apenas nos R$ 1,2 mil que faltam.
Depois disso, o contrato antigo é substituído por um novo que já vem com as alterações aprovadas. O saldo devedor desse novo documento já será o novo valor total da dívida, portanto.
Existem diferentes tipos de refinanciamento disponíveis no mercado, todos com o mesmo objetivo: oferecer melhores condições de pagamento ao consumidor. O que muda são apenas algumas particularidades.
No refinanciamento imobiliário é possível renegociar uma dívida ou pedir um empréstimo usando um imóvel próprio como garantia. O bem, neste caso, permanece em nome de seu proprietário, mas ajuda a garantir a operação até a quitação dos valores, dando mais segurança para a instituição financeira e possibilitando a oferta de boas condições.
Para fazer o refinanciamento imobiliário, a maioria dos bancos exige que pelo menos 70% do valor do imóvel já esteja pago.
Assim como acontece com os imóveis, no refinanciamento de veículos, o próprio automóvel também é dado como garantia da operação. Além disso, quanto mais parcelas da dívida original já estiverem pagas, melhores serão as ofertas para recalcular o saldo devedor e parcelar o que resta do valor total.
Alguns bancos também permitem que outras pendências, como IPVA ou seguro, também integrem o valor do refinanciamento.
No refinanciamento de crédito pessoal, o consumidor pode rever as condições de diferentes tipos de dívidas. Entram nesse combo, o cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado ou pessoal e outros tipos de crédito sem garantia.
Essa modalidade é comum não só para quem deseja aliviar o orçamento, mas também para aquelas pessoas que possuem mais de um empréstimo contratado e querem unificá-los em uma única parcela.
Nesta modalidade, cada instituição financeira estabelece suas próprias regras para a negociação. No consignado, normalmente é possível refinanciar a dívida somente quando cerca de 30% do valor já está quitado.
O refinanciamento é uma saída interessante àquelas pessoas que estão querendo organizar as finanças e precisam de mais tempo ou oportunidades para quitar suas dívidas. Ele também pode ser uma boa opção para viabilizar outras conquistas, como fazer uma viagem ou entrar para a faculdade, por exemplo.
Além disso, quando o pedido de refinanciamento envolve imóveis ou veículos, as condições oferecidas pelos bancos podem ser ainda melhores, já que o próprio bem entra como garantia de pagamento - o que reduz o risco de inadimplência e dá mais segurança ao credor.
Depois de entender o que é um refinanciamento e como ele funciona, é importante avaliar as diferentes ofertas de crédito que existem no mercado.
O Serasa Score é uma das principais pontuações de crédito do mercado e reflete o histórico financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito em instituições financeiras. Quanto maior a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
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