Saiba por que uma planilha de orçamento familiar é importante

Você já tem uma planilha de orçamento familiar? Sabe o que é e qual a importância de ter uma? Descubra e aprenda como montar a sua.

Família fazendo o cálculo de seus gastos e organizando uma planilha de orçamento familiar


Autor: Elaine Ortiz

Atualizado em 13 de janeiro de 2023

Você já se perguntou o que é uma planilha de orçamento doméstico? Para que serve e se existe alguma diferença entre ela e a planilha de orçamento pessoal? Neste conteúdo vamos abordar esse tema, tão importante para quem quer começar o ano com as contas em dia. Vamos lá? 

O que é uma planilha de orçamento familiar e para que serve?

O número de famílias endividadas no Brasil não para de crescer. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a capital paulista encerrou o ano de 2021 com número recorde de famílias endividadas: 2,98 milhões de lares possuíam algum tipo de dívida. 

O dado é alarmante e revela que, mesmo com o aumento da procura por educação financeira e investimentos, muita gente está se endividando. Além disso, a verdade é que o salário mínimo no Brasil é baixo, a inflação está voltando (por isso ir ao supermercado está cada vez mais caro) e o desemprego está em alta. As famílias endividadas refletem essa situação crítica da economia do país. 

Diante de todos esses desafios, ter uma planilha de orçamento familiar pode ajudar na organização financeira. A planilha de gastos é uma maneira de organizar e somar todas as despesas em um só lugar, o que ajuda a enxergar com muito mais clareza para onde está indo o dinheiro.  

É como o antigo caderninho em que as pessoas marcavam receitas e despesas para manter o controle das finanças. Hoje funciona de forma ainda mais eficiente se utilizada no meio digital, em aplicativos ou no Excel, por exemplo. 

Quais as vantagens de ter uma planilha orçamento familiar?

A principal vantagem de fazer a gestão de gastos com uma planilha de orçamento doméstico é poder manter as contas em dia e não entrar em dívidas maiores do que se pode pagar. Como consequência, fica mais fácil se livrar das dívidas e manter o Serasa Score alto. Outra boa razão é poder planejar investimentos a longo prazo. Mantendo uma planilha, você consegue: 

• visualizar todas as despesas reunidas e, dessa forma, mapear alguma área com gastos desnecessários; 

• ter certeza de que é possível se comprometer com compras parceladas; 

• planejar investimentos e redução de custos para os meses seguintes. 

Ao utilizar esse recurso, todos os gastos são vistos, até mesmo os menores, aqueles que “nem entravam na conta”. Aliás, esse é um erro muito comum de quem não faz um controle de gastos por meio de uma planilha. 

Absolutamente tudo que gastamos deve ser contabilizado. Do cafezinho depois do almoço ao aluguel, todos os gastos precisam ser contemplados para que sua planilha reflita o máximo da realidade possível. 

Planilha de orçamento pessoal e planilha de orçamento familiar: tem diferença?

Existe, sim, uma diferença entre planilha de orçamento pessoal e planilha de orçamento doméstico. A primeira é individualizada, atende a apenas uma pessoa. Já a segunda se refere a uma família e todos os membros dela devem ser considerados na tabela. 

Por exemplo: em uma casa com dois moradores adultos, ambos com renda, e uma criança, que não tem renda, a conta deve englobar as três pessoas, a renda de cada morador, as despesas fixas e variáveis da casa e os gastos com o menor de idade. É como se fossem três planilhas de orçamento pessoal para compor uma planilha de orçamento familiar. 

De forma geral, é um pouco mais complicado administrar uma planilha de orçamento familiar, já que envolve mais pessoas e mais custos. Porém, o funcionamento é o mesmo e o principal desafio é alimentar a tabela frequentemente, para que ela esteja sempre atualizada. Uma planilha de orçamento empresarial, por exemplo, é ainda mais complexa.  

Assista| Como usar uma planilha financeira

Como montar uma planilha de orçamento?

Você pode construir sua própria planilha de orçamento do zero, caso tenha facilidade em trabalhar no Excel, por exemplo, mas saiba que isso não é necessário. 

Há uma infinidade de modelos de planilhas e tabelas on-line para você baixar gratuitamente e adaptar à sua realidade. É muito mais fácil editar uma tabela, incluindo e excluindo itens, que montar uma do zero. As ferramentas digitais mais usadas são o Excel e o Google Planilhas. Confira a diferença: 

 

Excel 

É o programa da Microsoft mais tradicional para planilhas e usá-lo requer algum conhecimento. Por isso os modelos de tabelas pré-formatadas são tão bem-vindos: basta preencher os itens indicados. A própria Microsoft oferece um modelo de orçamento familiar mensal no Excel que pode ser baixado de graça.  

Para abrir o Excel é preciso ter o pacote Office, software que costuma estar instalado nos computadores. O programa normalmente é usado no desktop, mas também é possível baixar o Excel para Android e iOS.  


Google Planilhas 

O Google Planilhas (ou Google Sheets) é um aplicativo disponível gratuitamente para quem tem uma conta Google. A partir do seu login no Google, a ferramenta fica acessível tanto no celular quanto no computador, de forma on-line. Não é preciso instalar nenhum programa para usá-lo.  

A ferramenta oferece vários modelos de planilha: selecione a opção “orçamento mensal”. No documento é possível preencher em detalhes as células relativas a renda e despesa. O cálculo final fica por conta do aplicativo e o uso é bastante intuitivo. A cada mês é preciso fazer uma nova, podendo copiar do mês anterior as informações personalizadas.  

O Google Planilhas tem menos funcionalidades que o Excel, mas, por ser mais básico, é mais confortável de usar por quem não está muito habituado a tabelas. 

1. Receita

Tudo o que entra de dinheiro na sua conta bancária. Se é assalariado ou autônomo, qual o valor líquido do seu salário? Você possui imóveis alugados que te geram renda? Você faz trabalhos extras que também trazem entrada de dinheiro ao seu orçamento? Coloque o total líquido da sua receita.

2. Gastos fixos e gastos variáveis

Essa parte é muito importante e deve ser bem detalhada. Absolutamente todo e qualquer custo deve aparecer na planilha. Os gastos fixos são aqueles que ocorrem todos os meses, com valores previsíveis e sem muita oscilação, como aluguel, conta de água, de telefone e de energia.

Já os gastos variáveis incluem as despesas que ocorrem de vez em quando, como jantar fora, compras no shopping, idas ao cinema, compra de presentes.

Dentro de cada um desses dois blocos é possível setorizar os gastos. Exemplo: moradia, transporte, supermercado, farmácia/saúde, alimentação, lazer.

3. Quantia para poupar e investir

Quando se inclui este tópico na planilha fica mais difícil “esquecer” da importância de reservar uma parte do seu orçamento para poupar e investir. Guardar uma quantia todos os meses, por menor que seja, pode ser muito útil na hora de uma emergência.

O bacana da planilha de orçamento familiar ou pessoal é que ao alimentá-la com todos esses dados, você consegue enxergar a real situação das suas contas e até mesmo prever quanto terá economizado se mantiver os gastos equilibrados. Este recurso é muito importante para manter a sua saúde financeira e, consequentemente, seu score alto – afinal, a sua pontuação de crédito é um reflexo da sua situação financeira atual.

Gostou deste conteúdo? No blog do Serasa Score, você pode conferir mais informações exclusivas e tirar suas dúvidas sobre como os seus hábitos financeiros influenciam sua pontuação de crédito. Acesse!

O básico de uma planilha de orçamento

Basicamente, a planilha de orçamento familiar deve contemplar os seguintes itens: 


1. Receita 

É tudo que entra de dinheiro na sua conta bancária. Se é assalariado ou autônomo, qual o valor líquido do seu salário? Você possui imóveis alugados que geram renda? Faz trabalhos extras que também trazem entrada de dinheiro ao seu orçamento? Coloque o total líquido (sem impostos) da sua receita. 


2. Gastos fixos e gastos variáveis 

Essa parte é muito importante e deve ser bem detalhada. Absolutamente todo e qualquer custo deve aparecer na planilha. Os gastos fixos são aqueles que aparecem todos os meses, com valores previsíveis e sem muita oscilação, como aluguel, conta de água, de internet e de energia

Já os gastos variáveis incluem as despesas que ocorrem de vez em quando, como jantares, passeios no shopping, idas ao cinema, compras de presentes. 

Dentro de cada um desses dois blocos é possível setorizar os gastos. Exemplos: moradia, transporte, supermercado, farmácia/saúde, alimentação, lazer etc. 


3. Quantia para poupar e investir 

Quando se inclui esse tópico na planilha, fica mais difícil “esquecer” a importância de reservar parte do orçamento para poupar e investir. Guardar uma quantia todos os meses, por menor que seja, pode ser muito útil na hora de uma emergência. 

O bacana da planilha de orçamento é que, ao alimentá-la com todos esses dados, é possível enxergar a real situação das contas e até mesmo prever quanto terá economizado se mantiver os gastos equilibrados.  

Esse recurso é muito importante para manter a saúde financeira e, consequentemente, o Serasa Score alto – afinal, a pontuação de crédito é reflexo da situação financeira atual. 


4. Resultado 

É a conta básica entre o que entrou e o que saiu. O objetivo da organização do orçamento é que esse resultado dê sempre positivo. As planilhas digitais já fazem essa subtração automaticamente.  

Conheça seu Score

Você sabia que pode consultar seu Serasa Score de forma rápida e gratuita? O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa que vai de 0 a 1000 e indica as chances de o consumidor pagar as contas em dia. Quanto mais alta a pontuação, maior a probabilidade de conseguir crédito. 

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