Pagar boleto com cartão de crédito: veja como funciona, quais ...
Pagar boleto com cartão de crédito: veja como funciona, quais as taxas e se é vantajoso usarData de publicação 30 de outubro de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 1 de março de 2023
Categoria Carteira DigitalTexto de: Time Serasa
Autor: Mariana Furlan
Publicado em 28 de fevereiro de 2023
O vocabulário do mercado financeiro está cheio de conceitos próprios, que parecem difíceis de entender para quem está de fora desse meio. Qualquer pessoa, porém, pode começar a investir, pois esse conhecimento está acessível a todos. Os derivativos financeiros estão entre esses conceitos, embora seja um tema mais complexo para investidores iniciantes.
A seguir vamos entender o que significam e para quem esses contratos são indicados.
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Derivativos são um produto financeiro, um tipo de contrato entre duas partes, indicado para quem quer se proteger das oscilações do mercado ou busca oportunidades de lucro. O nome indica a função: é uma operação que deriva de um ativo (ativos são itens que podem ser transformados em dinheiro). Isso significa que o contrato terá seu valor atrelado ao preço de outro ativo, que pode ser físico (como soja, petróleo ou ouro) ou financeiro (como ações, taxas de juros ou moedas). Assim, o preço da negociação fica preestabelecido.
No mercado de derivativos temos quem busca proteção e quem está fazendo a especulação ou proteção. Sim, é possível comprar ou vender proteção, algo semelhante à contração de seguros.
Esses contratos são negociados na bolsa de valores e no mercado de balcão.
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Apesar de ser uma modalidade bastante utilizada no mercado financeiro atual, o mecanismo de derivativos remonta ao comércio de milhares de anos atrás, que sempre lidou com a incerteza. Olhando para o passado fica mais fácil entender. Agricultores da antiguidade negociavam previamente a safra e já fixavam o valor dos contratos para se proteger da mudança repentina de preço dos produtos.
Hoje não mais é preciso negociar produtos físicos para estar no mercado de derivativos, apesar de esse modelo ainda servir ao negócio agrícola.
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O mercado de derivativos permite a movimentação de baixos valores, por isso muitas pessoas físicas estão aderindo a esse tipo de investimento, que também pode ser executado por pessoas jurídicas.
Para investir nessa operação é preciso necessariamente ter conta em corretora de valores. Determine seu perfil de investidor e sua estratégia. A partir dessas definições as corretoras poderão sugerir investimentos.
O cliente pode aderir aos derivativos como instrumentos de proteção para outro investimento, como em operações sujeitas à variação de câmbio. Ou o investidor pode se colocar no mercado no outro lado da ponta, lucrando com as flutuações de preços.
As negociações agrícolas são um bom exemplo para entender uma operação de derivativos. Vamos supor que um produtor de soja esteja planejando a colheita dos grãos para daqui a 90 dias e que hoje o produto esteja com um bom valor de mercado, de R$160 a saca. Com receio de que esse preço baixe quando chegar a hora da colheita, ele pode negociar a venda da soja previamente, fixando o valor de R$160 e se comprometendo com a data de entrega.
Dessa forma, o produtor tem certeza de quanto receberá. Por sua vez, a parte compradora da negociação conta com a possibilidade de alta no mercado. Se o preço da saca de soja atingir R$170 no momento de liquidar o contrato, o comprador fica com esse lucro de R$10 se negociar o ativo. Isso é o que se chama especulação: com base em estimativas, o investidor aposta em um cenário positivo.
Há vantagens e desvantagens para ambos. O investidor que garantiu o preço fica seguro quanto à venda, mas pode deixar de lucrar se o ativo valorizar no futuro. A parte especulativa que apostou no cenário positivo pode lucrar, mas também está assumindo o risco de investir mais do que precisaria caso o preço caia.
Tipos de derivativos
Esse tipo de operação tem 4 modalidades principais. Vamos entender cada uma delas:
Contrato a termo
É um acordo de compra e venda de um ativo com preço pré-fixado, que será liquidado em uma data determinada. O ajuste de valores ocorre apenas no final do contrato. É um modelo bastante usado na agricultura: o produtor vende a safra futura com preço previamente determinado, com data fixada para entregar o produto.
Contrato futuro
É parecido com o contrato a termo. Trata-se de compra e venda de ativo em uma data no futuro. Mas nesse caso há um ajuste diário nos preços, de acordo com a flutuação do mercado. Por isso, vendedor e comprador precisam fazer desembolsos frequentes para compensar perdas e ganhos.
Opções
As opções são contratos que dão o direito de comprar ou vender um ativo por um preço fixo em uma data futura, mas não há obrigação para isso. Dessa forma, o investidor pode completar a negociação apenas se for conveniente no momento. Porém, o vendedor da opção tem a obrigação de efetivá-la se o investidor finalizar a transação. Para ter acesso a essa modalidade, o investidor precisa pagar uma taxa.
Swap
Essa modalidade é um acordo entre duas partes que também tem prazo para encerrar, mas permite que os envolvidos troquem os indicadores financeiros durante o período de contrato, o que diminui os riscos. Os investidores negociam a troca de rentabilidade. Por exemplo: um contrato que em princípio fixou preços conforme a variação do dólar pode trocar essa referência pela variação da libra esterlina, se isso for mais favorável.
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