Empréstimo do Governo: tudo sobre o Crédito do Trabalhador
Empréstimo do Governo: tudo sobre o Crédito do TrabalhadorData de publicação 29 de abril de 20258 minutos de leitura
Atualizado em: 17 de abril de 2025
Categoria CréditoTempo de leitura: 19 minutosTexto de: Time Serasa
Obter um empréstimo com juros baixos é o sonho de muita gente. Mas nem todos têm acesso às melhores taxas e, por isso, acabam pagando mais do que o necessário.
Confira aqui como identificá-los, quais são os fatores que influenciam nas taxas e o que fazer para conseguir as melhores condições no mercado.
Um empréstimo com juros baixos é aquele em que a taxa de juros cobrada é menor do que a média praticada no mercado. Isso significa que, ao optar por esse tipo de empréstimo, o valor pago em juros será significativamente mais baixo, tornando as parcelas mais acessíveis e o custo total do empréstimo reduzido.
Na prática, os juros representam o valor extra que é pago além do montante emprestado. Esse valor é cobrado pela instituição financeira como compensação pelo empréstimo do dinheiro. Assim, a cada parcela paga, parte dela cobre o valor principal (o montante que foi emprestado) e outra parte cobre os juros.
Uma pessoa que pega R$ 5 mil emprestados com um prazo de 10 meses para devolver ao banco, por exemplo, não vai devolver os mesmos R$ 5 mil ao fim desse período. Isso acontece porque os juros vão sendo aplicados sobre o valor emprestado, atualizando o valor da dívida mês a mês.
Se essa dívida de R$ 5 mil tiver uma taxa de 3% de juros ao mês, o valor total devolvido ao final de 10 meses será de R$ 6.719,58. Ou seja: além dos R$ 5 mil emprestados, a pessoa vai pagar R$ 1.719,58 a mais. Esse extra corresponde aos juros.
Mas se os juros forem de 1,5% ao mês, o valor devolvido após 10 meses será de R$ 5.802,70. Essa segunda opção, com uma taxa menor, pode ser considerada um empréstimo com juros baixos.
Na prática, é possível perceber como a diferença no percentual de juros aplicados pode significar uma economia significativa no montante a ser pago pela dívida.
Um empréstimo com juros baixos oferece diversas vantagens financeiras. Afinal, quanto menor a taxa de juros, menor será o custo da dívida, gerando economia e ajudando a manter o orçamento mais equilibrado.
Confira algumas dessas vantagens.
A principal vantagem de um empréstimo com juros baixos é a redução do valor total pago. Mesmo com uma diferença pequena, como 1,5% ao mês, já é possível obter uma grande economia ao longo dos meses. Um valor que pode ser utilizado para outras necessidades, investimentos ou, simplesmente, para manter um equilíbrio financeiro mais saudável.
Quando a taxa de juros é menor, o valor das parcelas também diminui. Isso evita que o empréstimo comprometa excessivamente o orçamento mensal, permitindo que a pessoa possa cumprir suas outras obrigações financeiras sem sufoco.
Empréstimos com juros elevados podem levar ao chamado efeito bola de neve: o valor da dívida cresce rapidamente e torna difícil quitá-la. Por outro lado, os juros baixos reduzem esse risco, já que os acréscimos mensais são menores. Isso facilita o pagamento no prazo e evita o acúmulo de dívidas impagáveis.
Juros mais baixos significam controle financeiro. Com encargos menores, é possível se organizar melhor para quitar o empréstimo sem comprometer outros objetivos financeiros. Essa vantagem é ainda maior em empréstimos de longo prazo, onde pequenas diferenças na taxa de juros podem representar grandes economias ao final do contrato.
Com juros menores, o total a ser pago ao longo do tempo é reduzido. Assim, a pessoa pode antecipar parcelas ou quitar o empréstimo antes do prazo final sem comprometer seu orçamento. Muitos bancos oferecem descontos para quem realiza pagamentos antecipados.
A taxa de juros é o valor adicional que a pessoa paga por um empréstimo. Ela é expressa como uma porcentagem do valor emprestado e é cobrada periodicamente durante o período do crédito.
São os juros que determinam qual será o custo total de cada empréstimo. Eles representam o valor adicional que será pago além da quantia emprestada. Esse percentual pode parecer pequeno à primeira vista, mas faz uma grande diferença no valor final pago pelo crédito.
Na prática, os juros funcionam como uma espécie de aluguel do dinheiro. Quando um banco ou instituição financeira concede um empréstimo, ele cobra uma taxa para compensar o risco da operação e o tempo que o dinheiro ficará emprestado. Essa taxa pode ser cobrada de formas diferentes, impactando diretamente no custo total da dívida.
As principais formas de calcular os juros são:
Nos juros simples, o percentual é aplicado sempre sobre o valor inicial do empréstimo, sem sofrer alterações ao longo do tempo. Isso significa que, independentemente do prazo de pagamento, o acréscimo será o mesmo em cada período. É como se o custo fosse fixo desde o início, sem crescimento ao longo do tempo.
Já nos juros compostos, os juros são calculados não apenas sobre o valor original do empréstimo, mas também sobre os juros acumulados até aquele momento. Isso faz com que a dívida cresça mais rápido, já que os juros se acumulam sobre os próprios juros.
É como se fosse uma bola de neve: no começo, ela é pequena, mas conforme rola montanha abaixo, vai aumentando de tamanho porque novas camadas de neve se juntam à original. O mesmo acontece com os juros compostos, e é por isso que, ao longo do tempo, o valor total a ser pago pode ficar bem maior do que o inicialmente esperado.
Taxa de juros não é tudo igual. Elas resultam de uma série de fatores que interferem no seu cálculo. Entender essas variáveis ajuda a identificar oportunidades de obter juros mais baixos.
Os principais elementos que afetam a taxa de juros envolvem:
O tempo para quitar o empréstimo também influencia nos juros. Quanto maior for o prazo, maior será o risco para o banco, já que mais fatores podem interferir na capacidade de pagamento da pessoa. Assim, para compensar esse risco, o banco eleva a taxa de juros cobrada.
O tipo de crédito também interfere nos juros que serão cobrados. Empréstimos que têm a garantia de um bem, como o financiamento de imóveis e o empréstimo consignado, costumam ter juros mais baixos, pois apresentam menor risco de inadimplência.
Já o empréstimo pessoal sem garantia e o rotativo do cartão de crédito têm taxas muito mais altas, pois não há um bem atrelado ao pagamento da dívida.
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia diretamente todas as demais taxas praticadas no mercado. Quando o Banco Central aumenta a Selic, os bancos e instituições financeiras também aumentam os juros dos empréstimos para compensar o custo do dinheiro mais caro. Por outro lado, quando a Selic cai, as taxas de crédito tendem a ser reduzidas.
Se a inflação está alta, os bancos aumentam os juros para evitar perdas e compensar a desvalorização do dinheiro ao longo do tempo. Além disso, incertezas econômicas, como crises financeiras ou instabilidades políticas, também podem elevar as taxas de juros, pois os bancos assumem um risco maior ao conceder crédito.
Um empréstimo com juros baixos não significa apenas pagar menos nas parcelas de cada mês. Para identificar se uma taxa é realmente vantajosa, é essencial considerar algumas questões.
Por exemplo:
Juros baixos também dependem do tipo de crédito e das garantias oferecidas. Modalidades como o empréstimo consignado, o crédito com garantia de imóvel ou o financiamento de veículos costumam ter taxas menores porque o banco tem mais segurança de que receberá o pagamento. Já empréstimos sem garantia, como o crédito pessoal ou o rotativo do cartão de crédito, tendem a ter juros muito mais altos.
O mesmo valor emprestado, por exemplo, pode ter uma taxa de 1,5% ao mês no empréstimo consignado e 6% ao mês no empréstimo pessoal. Por isso, é necessário avaliar com calma as diferentes opções antes de decidir pela mais adequada.
Os juros não são o único fator que define o custo do empréstimo. Além dela, há outras despesas embutidas, como tarifas administrativas e seguros obrigatórios. Para saber exatamente quanto será pago, é necessário observar o chamado Custo Efetivo Total (CET).
O CET representa o valor real do empréstimo, incluindo todas as cobranças adicionais. Dois bancos podem oferecer a mesma taxa de juros, mas um deles pode incluir tarifas extras que encarecem o crédito. Por isso, sempre que for comparar opções, o ideal é avaliar o CET e não apenas a taxa de juros isolada.
Os juros podem variar bastante de um banco para outro. E a melhor maneira de identificar uma taxa realmente baixa é fazer uma simulação do valor que se almeja pegar emprestado.
Em geral, os próprios bancos oferecem ferramentas de simulação em seus sites, permitindo que a pessoa calcule o valor das parcelas, o custo total do empréstimo e as condições antes de tomar uma decisão.
O Serasa também disponibiliza essa facilidade gratuitamente. O Simulador e calculadora online ajuda a simular ofertas, comparar taxas e ver qual é mais compatível com a sua realidade, para não perder oportunidades.
Nem todos os empréstimos possuem as mesmas taxas de juros. Algumas modalidades têm juros mais baixos porque apresentam menos risco para os bancos, enquanto outras oferecem taxas mais altas para compensar o risco da inadimplência.
Confira as principais opções de empréstimos que existem no mercado:
Tipo de empréstimo | Como funciona | Vantagens | Desvantagens |
---|---|---|---|
Empréstimo consignado | As parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS. | possui taxas menores do que o crédito pessoal tradicional | tem parcelas fixas e previsíveis | tem facilidade de aprovação, mesmo para quem tem restrições no nome | está disponível apenas para aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores de empresas conveniadas | compromete parte da renda mensal |
Crédito com garantia de imóvel | O empréstimo usa um imóvel como garantia de pagamento para justificar a redução dos juros. | pode ter taxas muito baixas | possui prazo longo para pagamento (até 20 anos) | disponibiliza valores altos para empréstimo | exige que a pessoa tenha um imóvel em seu nome | possui risco de o imóvel ser tomado pelo banco, se houver inadimplência |
Crédito com garantia de veículo | O empréstimo usa um veículo como garantia de pagamento para justificar a redução dos juros. | pode ter taxas menores que as do empréstimo pessoal | tem um processo de aprovação mais rápido | possibilita a obtenção de valores maiores | exige que o veículo esteja quitado e em bom estado | possui risco de o veículo ser tomado pelo banco, se houver inadimplência |
Empréstimos para microempreendedores e pequenas empresas | O crédito serve como incentivo ao crescimento dos negócios e, por isso, oferecem juros reduzidos e prazos mais longos para pagamento - principalmente se os recursos vierem de programas governamentais, como o Pronampe ou BNDES. | possui taxas menores do que as do crédito empresarial comum | tem prazos mais longos para pagamento | permite usar o valor para capital de giro ou expansão | exige documentação e comprovação de atividade empresarial | pode ter regras específicas para uso do dinheiro |
Conseguir um empréstimo com juros baixos não é questão de sorte. Depende de planejamento e estratégia.
Por isso, adotar algumas medidas simples podem ajudar a fugir de situações que podem encarecer o crédito. Algumas dicas:
O histórico de crédito é um dos principais critérios que os bancos analisam para definir a taxa de juros. Quanto melhor for o score de crédito e o comportamento financeiro do tomador, menores serão as taxas oferecidas.
Nem todos os empréstimos têm o mesmo custo. Então, pesquise e simule para encontrar a opção mais barata. Além disso, procure sempre evitar o cheque especial e o cartão de crédito rotativo, que possuem as maiores taxas de juros do mercado e podem levar a um endividamento excessivo.
Quanto mais estável for a renda, maior será a confiança do banco em conceder crédito com juros reduzidos. Instituições financeiras costumam oferecer condições melhores para quem tem vínculo empregatício formal ou para aposentados e pensionistas.
Nem sempre a taxa de juros proposta pelo banco é a definitiva. Muitos deles estão abertos para negociar, principalmente com clientes que têm bom histórico e relacionamento. Por isso, sempre que possível procure apresentar uma contraproposta.
Quando um empréstimo é solicitado sem planejamento, as chances de conseguir juros baixos diminuem. As melhores taxas são oferecidas para quem pesquisa com calma e escolhe a modalidade mais vantajosa.
A Serasa te ajuda a encontrar a melhor opção de empréstimo com juros baixos ou a alternativa mais adequada às suas necessidades.
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