Juros de mora: o que são e quando são cobrados
Juros de mora: o que são e quando são cobradosData de publicação 5 de novembro de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 5 de novembro de 2025
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 8 minutosTexto de: Time Serasa
Quando você atrasa as parcelas de um empréstimo, por exemplo, começa a receber cobranças insistentes: ligações, mensagens, e-mails, propostas de acordo. Com o tempo, o silêncio toma o lugar da pressão, e surge a falsa impressão de que o problema desapareceu. Meses depois, ao acessar a conta bancária, surge um bloqueio inesperado, junto com a notícia de que há um processo judicial em andamento. É assim que começa o pesadelo da ajuização de uma dívida.
Esse ponto marca uma mudança radical. A dívida deixa de ser uma pendência financeira e se transforma em um processo judicial. O devedor perde o controle sobre o ritmo da cobrança, o valor cresce com juros e honorários, e os bens passam a correr risco de penhora. Tudo isso pode acontecer sem grandes avisos, e muitas vezes a descoberta vem apenas quando o bloqueio já foi feito.
Entenda o que acontece quando uma dívida chega à Justiça, quais são os efeitos desse processo e os caminhos existentes para evitar que a penhora e o bloqueio de bens se tornem realidade.
Ajuização de dívida é o momento em que o credor leva a cobrança para a Justiça. Ajuizar significa abrir uma ação. Com isso, a pendência financeira sai do campo da conversa e da negociação e passa a ser tratada dentro de um processo judicial. Ali, o caso é analisado por um juiz que tem poder para definir como a cobrança será feita e, se for necessário, autorizar medidas mais drásticas de cobrança forçada.
Ao ajuizar a ação de cobrança, o credor apresenta à Justiça documentos que comprovam o débito (como contratos, boletos ou notas fiscais) e pede que o juiz reconheça oficialmente a existência da dívida. O processo, então, é instaurado e o devedor é notificado para se manifestar ou quitar o valor. Se ele não fizer nada, o juiz pode autorizar o bloqueio automático de contas bancárias, a restrição de veículos ou até a penhora de imóveis.
Esse tipo de medida costuma ser adotado apenas quando as tentativas de negociação amigável se esgotam – em geral, quando o atraso já dura meses e não há sinal de acordo. Ou seja: a ajuização é o último passo de um credor que já tentou todas as formas de recuperar o valor que lhe devem.
O cenário muda completamente quando a dívida é ajuizada, e a situação do devedor passa a ser muito mais delicada. Tudo o que antes era passível de conversa ou acordo direto se transforma em uma obrigação judicial, sujeita a ordens automáticas e sem espaço para negociação informal.
A primeira mudança é financeira. Isso porque o impacto da ajuização é imediato, já que o processo judicial faz os gastos aumentarem. Além da quantia original da dívida e seus juros e correção, passam a ser cobradas também as custas do processo e os honorários de advogados. Em pouco tempo, o que era uma pendência controlável pode dobrar ou até triplicar de valor.
A partir daí, o patrimônio também passa a correr risco. Contas bancárias podem ser bloqueadas sem aviso, bens podem ser penhorados e veículos podem ter a transferência impedida. Toda movimentação financeira fica sujeita à análise da Justiça até que a dívida seja quitada.
As consequências não se limitam ao dinheiro. A dívida ajuizada entra nos registros públicos, o que pode comprometer a obtenção de crédito, dificultar financiamentos e causar restrições em contratações e concursos públicos. Em muitos casos, o processo também é comunicado aos birôs de crédito, agravando a reputação financeira do devedor.
O cenário muda completamente quando a dívida é ajuizada, e a situação do devedor passa a ser muito mais delicada. Tudo o que antes era passível de conversa ou acordo direto se transforma em uma obrigação judicial, sujeita a ordens automáticas e sem espaço para negociação informal.
A primeira mudança é financeira. Isso porque o impacto da ajuização é imediato, já que o processo judicial faz os gastos aumentarem. Além da quantia original da dívida e seus juros e correção, passam a ser cobradas também as custas do processo e os honorários de advogados. Em pouco tempo, o que era uma pendência controlável pode dobrar ou até triplicar de valor.
A partir daí, o patrimônio também passa a correr risco. Contas bancárias podem ser bloqueadas sem aviso, bens podem ser penhorados e veículos podem ter a transferência impedida. Toda movimentação financeira fica sujeita à análise da Justiça até que a dívida seja quitada.
As consequências não se limitam ao dinheiro. A dívida ajuizada entra nos registros públicos, o que pode comprometer a obtenção de crédito, dificultar financiamentos e causar restrições em contratações e concursos públicos. Em muitos casos, o processo também é comunicado aos birôs de crédito, agravando a reputação financeira do devedor.
Há, ainda, o impacto emocional. Ver o nome envolvido em um processo judicial e o patrimônio ameaçado gera ansiedade, medo e um sentimento de perda de controle. O controle sai das mãos do devedor: depois da ajuização, as decisões passam a depender do juiz e o tempo da Justiça dita o ritmo da cobrança.
Por isso, o melhor caminho é sempre agir antes que a situação chegue a esse ponto.
Nenhuma dívida chega à Justiça de um dia para o outro. Antes de virar um processo, ela percorre um caminho que começa com o atraso no pagamento e pode terminar com a perda de bens. Entender esse percurso é fundamental para agir no momento certo e interromper o ciclo antes que a situação fuja do controle.
Confira como costuma ser a jornada:
Tudo começa com a inadimplência, quando o pagamento deixa de ser feito na data combinada. É nesse momento que surgem as primeiras cobranças extrajudiciais: mensagens, ligações e notificações do credor tentando regularizar o débito. Ainda é uma fase de diálogo e oportunidade, porque as empresas costumam oferecer descontos e condições especiais para quitar ou parcelar o valor. Quanto antes o contato for retomado, maiores são as chances de resolver a pendência sem que ela evolua.
Plataformas como o Serasa Limpa Nome tornam essa etapa ainda mais prática. Por meio do serviço, é possível visualizar tudo que está em atraso em um só lugar, consultar condições de pagamento e quitar a dívida com descontos que podem chegar a 90%.
Quando o atraso se prolonga e não há resposta do devedor, o credor pode levar a dívida ao protesto em cartório. Esse passo transforma a pendência em um registro público, visível para instituições financeiras e empresas que consultam o CPF ou CNPJ.
O nome protestado enfrenta restrições de crédito, o que afeta desde a aprovação de financiamentos, compras parceladas e até a assinatura de contratos de aluguel. É o primeiro sinal de que o problema começa a escapar do controle.
Quando as tentativas de acordo se esgotam, vem a ajuização, que leva a cobrança da dívida para a Justiça. A partir daí, todas as decisões sobre o pagamento passam pela decisão do juiz, abrindo caminho para medidas severas. É a etapa mais delicada, em que o controle da situação deixa de estar nas mãos do devedor. É um momento importante para buscar orientação e tentar um acordo antes que a situação avance para bloqueios ou penhora.
Se o devedor, após ser notificado do processo, não quitar a dívida dentro do prazo estabelecido pelo juiz, entra em ação a penhora. Nessa etapa, o patrimônio do devedor começa a ficar em risco: além de imóveis, a Justiça pode bloquear valores em contas bancárias, veículos e outros bens de valor.
A penhora é o momento em que a cobrança deixa de ser apenas formal e passa a impactar o patrimônio do devedor. É, portanto, urgente buscar uma solução ou negociação para reduzir prejuízos.
Leia também | Dívida no cartão de crédito pode penhorar bens?
Quando uma dívida é ajuizada e o devedor não fez o pagamento dentro do prazo oferecido, o juiz pode determinar a penhora de bens do devedor para garantir que o credor receba o valor devido. A penhora significa que determinados bens ou valores ficam reservados judicialmente e podem ser vendidos ou leiloados para quitar a dívida.
Em geral, os bens que podem ser penhorados são aqueles de maior valor ou recursos financeiros disponíveis, que podem ser usados para cobrir a dívida. Por exemplo:
contas bancárias;
imóveis;
veículos;
ações ou participações em empresas.
Mas nem tudo pode ser penhorado. A lei protege bens considerados essenciais para a sobrevivência do devedor e de sua família. É o caso, por exemplo, de:
parte do salário;
aposentadorias;
materiais de trabalho;
bens de uso pessoal, como roupas, utensílios domésticos básicos e objetos necessários ao dia a dia
Esses itens não podem ser tocados pela Justiça.
O procedimento envolvendo a penhora ocorre de forma gradual e segue uma ordem lógica. Primeiro, a Justiça tenta bloquear recursos líquidos, como dinheiro em conta bancária ou créditos a receber, porque o dinheiro é a forma mais rápida de garantir o pagamento.
Se o valor encontrado não for suficiente, o juiz pode avançar para outros bens, como veículos, equipamentos eletrônicos ou objetos de maior valor. Em último caso, imóveis e propriedades mais significativas podem se tornar alvo.
Apesar de parecer um processo rígido, a penhora não ocorre de um dia para o outro. O devedor é notificado e tem direito a se manifestar, apresentar defesa ou propor alternativas, como parcelamento do débito ou substituição do bem indicado. Ainda assim, o fato de chegar a essa etapa é um sinal de que a situação financeira saiu do controle e que o patrimônio já está sob risco de execução.
Evitar que uma dívida chegue à Justiça é, antes de tudo, uma questão de tempo e diálogo. Isso porque o processo judicial só acontece quando todas as tentativas de acordo já fracassaram e o credor não vê mais uma luz no fim do túnel. Mas, até lá, há espaço para resolver a situação de forma amigável, sem que o caso vire um processo.
Confira dicas que ajudam a evitar que uma dívida se transforme em uma ação judicial:
O primeiro passo é encarar a dívida de frente. Quanto mais tempo ela fica em aberto, maiores são as chances de o credor recorrer à Justiça. É importante acompanhar prazos, ler notificações e responder aos contatos feitos por telefone, e-mail ou carta. Ignorar a cobrança não faz o problema desaparecer. Pelo contrário: acelera a decisão de ajuizar a ação.
Muitos credores preferem resolver a situação fora dos tribunais, desde que haja sinal de boa-fé e disposição para negociar. Abrir o diálogo, explicar a dificuldade e propor um plano de pagamento são atitudes que demonstram responsabilidade. Mesmo que o valor total não possa ser pago de imediato, mostrar interesse em acertar reduz o risco de a cobrança seguir para a Justiça.
Antes de negociar, é importante saber quanto é possível pagar. Rever o orçamento, cortar gastos e definir prioridades ajuda a construir uma proposta que caiba no bolso. Um acordo mal planejado (que não poderá ser cumprido) costuma gerar novos atrasos e aumenta o risco de o caso voltar a se complicar. Por isso, é melhor oferecer um parcelamento viável do que prometer o que não dá para cumprir.
Manter as contas sob controle é a base para evitar que novas pendências virem processos. Criar uma planilha simples com todas as despesas, anotar vencimentos e acompanhar os pagamentos evita esquecimentos e ajuda a visualizar o que está pesando no orçamento. Entender onde o dinheiro está indo é o primeiro passo para não perder o controle.
Hoje, existem ferramentas que tornam esse processo mais fácil e transparente. O Serasa Limpa Nome é um dos mais confiáveis do mercado. A plataforma reúne ofertas oficiais de negociação feitas pelos credores, com condições diferenciadas, prazos maiores e descontos que podem ser decisivos para resolver a pendência. É uma alternativa prática para regularizar a situação sem enfrentar o custo e o desgaste de um processo judicial.
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Quando uma dívida já se encontra em processo judicial, o caminho muda: não se trata mais de prevenir, mas de agir de forma estratégica para minimizar prejuízos.
Nessa fase, é fundamental entender que ainda existem possibilidades de negociação, ajustes e soluções que podem encerrar o processo antes que medidas mais drásticas sejam aplicadas. O foco principal deixa de ser o valor da dívida e passa a ser o controle da situação e a preservação do patrimônio.
Saiba como lidar com o processo da forma mais segura e eficiente possível.
Assim que o processo é ajuizado, o devedor recebe uma intimação da Justiça – em geral, entregue em mãos por um oficial de Justiça, carta registrada ou WhatsApp. Esse é um momento crítico. É importante ler o documento com atenção, entender qual é o valor cobrado, quem está processando e qual o prazo para responder.
Ignorar a intimação pode ser um erro grave, pois o juiz pode seguir com o processo e autorizar bloqueios automáticos sem que o devedor tenha se manifestado.
Busque orientação jurídica imediatamente
Ter ajuda profissional é essencial. Um advogado pode explicar quais são os direitos, os prazos e as opções disponíveis. Ele também pode analisar se há erros no valor cobrado, se o débito já prescreveu ou se existe margem para contestar parte da dívida.
Em alguns casos, defensores públicos podem oferecer apoio gratuito a quem não tem condições de pagar por esse serviço. O importante é não enfrentar o processo sozinho.
Busque orientação jurídica imediatamente
Ter ajuda profissional é essencial. Um advogado pode explicar quais são os direitos, os prazos e as opções disponíveis. Ele também pode analisar se há erros no valor cobrado, se o débito já prescreveu ou se existe margem para contestar parte da dívida.
Em alguns casos, defensores públicos podem oferecer apoio gratuito a quem não tem condições de pagar por esse serviço. O importante é não enfrentar o processo sozinho.
Negocie o quanto antes, mesmo com a ação em andamento
Mesmo após a ajuização, a dívida ainda pode ser negociada. O credor, na maioria das vezes, prefere receber de forma amigável a seguir com o processo, que também gera custos para ele. Buscar contato com o credor ou com o advogado responsável pelo caso e propor um acordo é uma forma eficaz de encerrar o processo mais rapidamente e com menos impacto financeiro.
Após o pagamento ou acordo homologado, o processo é encerrado, e as restrições deixam de existir.
Informe-se sobre as consequências e planeje como agir
Se o acordo não for possível e o processo seguir adiante, o juiz poderá autorizar bloqueios e penhoras. É importante compreender o que isso significa e se preparar financeiramente.
Contas bancárias podem ser bloqueadas, veículos podem entrar em restrição e imóveis podem ser penhorados. Embora pareçam medidas extremas, elas são automáticas e previstas em lei. Saber disso ajuda a evitar surpresas e a organizar um plano de ação para quitar o débito.
Aprenda com o processo e evite novas situações semelhantes
Uma dívida ajuizada costuma ser um ponto de virada na vida financeira. Depois de vivenciar o peso de um processo judicial, muitos devedores passam a mudar a forma como lidam com o crédito.
Rever hábitos de consumo, organizar um planejamento financeiro e priorizar o pagamento de contas em atraso são atitudes que evitam repetir o problema. Quando houver sinal de dificuldade, o ideal é procurar negociação antes que o atraso se torne judicial novamente.
Evitar a ajuização de uma dívida é mais do que uma questão financeira. É uma forma de preservar o bolso e a saúde mental e financeira da família. Quanto antes a negociação começar, maiores são as chances de acordo e menores os riscos de bloqueio de contas ou perda de bens. O Serasa Limpa Nome oferece essa oportunidade.
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● Pronto! Feche o acordo e pague o acordo.
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Data de publicação 5 de novembro de 202510 minutos de leitura
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