Como consultar restituição do IRPF: passo a passo
Como consultar restituição do IRPF: passo a passoData de publicação 7 de novembro de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 13 de novembro de 2025
Categoria CréditoTempo de leitura: 12 minutosTexto de: Time Serasa
Mesmo que seu carro fique parado na garagem e não seja usado todos os dias, ele gera uma despesa anual obrigatória chamada IPVA. Mas, afinal, o que é IPVA e por que ele precisa ser pago todos os anos? Há quem ainda tenha dúvidas sobre como calcular o valor, quem deve pagar e o que acontece em caso de atraso no pagamento.
Entenda tudo sobre o IPVA aqui: o que significa a sigla, quais os prazos, as multas e as formas de consulta e pagamento.
O IPVA, sigla para Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, é um tributo cobrado todos os anos de quem possui um veículo registrado no país. Ele incide sobre carros, motos, caminhões, ônibus e outros automóveis que têm registro em território nacional.
O imposto tem como base a propriedade do veículo. Assim, ele é devido mesmo que o automóvel não esteja em uso. Um carro parado na garagem, por exemplo, continua sujeito ao pagamento enquanto estiver em nome de alguém.
O IPVA é um imposto estadual, o que significa que cada estado define as próprias regras de cobrança, como a alíquota (percentual aplicado sobre o valor do veículo), os prazos e as condições de pagamento. Por isso, o valor pode variar bastante de um Estado para outro, mesmo em veículos do mesmo modelo e ano.
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O IPVA não é apenas mais uma cobrança sobre quem possui um veículo. Ele tem uma função importante para o funcionamento do Estado e para a sociedade como um todo. Basicamente, o imposto serve para gerar recursos que serão investidos em serviços e melhorias públicas.
Uma parte do dinheiro arrecadado com o IPVA é destinada à manutenção e construção de estradas, ruas e sinalizações. Assim, eles podem ser usados para tapar buracos, instalar semáforos e manter rodovias em bom estado, por exemplo. Isso ajuda a melhorar a segurança no trânsito e facilita o deslocamento de todos.
Além disso, o IPVA contribui para áreas essenciais como saúde e educação. Parte do imposto é repassada aos municípios para custear hospitais, postos de saúde, campanhas de prevenção e escolas públicas. Ou seja: o valor pago ajuda a manter serviços que beneficiam diretamente a população.
Outro ponto importante é que o imposto ajuda na organização e fiscalização do trânsito. Ao garantir que os veículos estejam registrados e com impostos em dia, o Estado consegue monitorar melhor o parque automotivo e cobrar outros tributos relacionados, como multas ou o licenciamento anual.
O IPVA deve ser pago por quem é proprietário do veículo. Ou seja: pela pessoa ou empresa cujo nome aparece no documento do automóvel. Isso vale para carros, motos, caminhões, ônibus e qualquer outro tipo de veículo que circule em vias públicas.
A cobrança é anual e permanece obrigatória enquanto o veículo estiver registrado no nome do dono. No caso de compra de um carro novo, o IPVA é calculado proporcionalmente aos meses restantes do ano. Já na compra de um usado, é essencial confirmar se o antigo proprietário quitou o imposto, pois eventuais pendências ficam associadas ao veículo, não à pessoa.
Existem, porém, situações em que o pagamento do IPVA não é obrigatório. As regras variam de acordo com cada Estado, mas os principais casos de isenção incluem:
Como as normas variam entre estados, o ideal é consultar o site da Secretaria da Fazenda ou do Detran local para confirmar o valor, os prazos e as possíveis isenções aplicáveis.
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Muita gente paga o IPVA todos os anos, mas nem sempre entende de onde vem o valor. Apesar de parecer complicado, o cálculo é simples. Ele depende de dois fatores principais: o valor venal do veículo e a alíquota definida pelo estado onde ele está registrado.
O valor venal representa quanto o veículo vale no mercado. Para chegar a esse número, os estados usam como referência a Tabela Fipe, que indica o preço médio de venda de cada modelo no país.
Esse valor é atualizado todos os anos. Assim, se o carro desvalorizar, o imposto tende a diminuir também. Um carro que valia R$ 50.000 em 2024 e passou a valer R$ 45.000 em 2025, por exemplo, terá o IPVA calculado sobre o novo valor, mais baixo.
Depois de saber o valor venal do veículo, é aplicada a alíquota, que é o percentual cobrado sobre esse valor. Cada estado tem autonomia para definir suas próprias alíquotas, que geralmente variam entre 1% e 4%, conforme o tipo do veículo e as regras locais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, carros de passeio costumam pagar 4%, enquanto em Santa Catarina a cobrança é de 2%. Essa diferença explica por que dois veículos idênticos podem ter IPVA com valores diferentes, dependendo de onde estão registrados.
Assim, quem possui um carro avaliado em R$ 40.000 e paga uma alíquota correspondente a 3% precisa multiplicar os 40.000 por 0,03. Ou seja: o IPVA desse veículo será de R$ 1.200.
Esse valor ainda pode mudar. Especialmente se o Estado oferecer desconto para pagamento à vista, algo comum em muitos lugares. Nesses casos, o valor total do imposto fica um pouco menor para quem paga de uma só vez.
IPVA autuado indica que o proprietário do veículo foi notificado por atraso ou irregularidade no pagamento do imposto. Em outras palavras, significa que o IPVA não foi pago dentro do prazo e, por isso, o débito foi formalmente registrado pelo órgão responsável – que, em geral, é a Secretaria da Fazenda do Estado.
Quando isso acontece, o motorista recebe uma autuação, espécie de aviso oficial de que há uma pendência. A partir daí, o valor do IPVA deixa de ser apenas um boleto vencido e passa a ser considerado uma dívida ativa de IPVA, sujeita à cobrança com juros, multa e até inscrição em órgãos de restrição de crédito, dependendo das regras de cada Estado.
O processo até a autuação é simples e segue algumas etapas, mas tudo começa quando o prazo para pagamento do IPVA vence (seja da cota única ou de alguma parcela). O sistema estadual, então, identifica o atraso e aplica juros e multa automáticos sobre o valor devido. Se o débito continuar em aberto por um tempo maior, o Estado autua o contribuinte, transformando o atraso em uma infração formal.
Para resolver a situação, o primeiro passo é consultar o site da Secretaria da Fazenda ou do Detran do Estado onde o veículo está registrado. Ali, é possível verificar o valor atualizado da dívida e emitir uma nova guia de pagamento com todos os encargos já incluídos.
Na maioria dos casos, o pagamento pode ser feito diretamente em bancos conveniados. Porém, se o débito já tiver sido inscrito em dívida ativa, é necessário quitar o valor junto à Procuradoria-Geral do Estado, que costuma oferecer opções de parcelamento para facilitar a regularização e permitir que o veículo volte a ficar em situação regular.
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O pagamento do IPVA é um compromisso anual que exige atenção, principalmente porque cada Estado define seu próprio calendário e suas regras. Para organizar os vencimentos, os prazos costumam seguir o número final da placa do veículo, mas a data de início pode variar: enquanto em alguns lugares o pagamento começa em janeiro, em outros só se inicia em fevereiro ou março.
Em geral, o pagamento pode ser feito de duas formas: à vista com desconto ou em parcelas que podem chegar a seis vezes. Pagar à vista costuma ser mais vantajoso, com reduções de 5% a 10%, mas o parcelamento também é uma opção prática para organizar o orçamento.
Quando o atraso acontece, o valor devido começa a sofrer acréscimos diários, que incluem:
multa por atraso que costuma ser de 0,33% por dia, limitada a 20% do total do imposto;
juros de mora, calculados com base na taxa Selic acumulada no período do atraso.
Na prática, isso significa que quanto mais o débito demorar para ser pago, mais caro ele ficará. Se um IPVA de R$ 1.000 atrasar 30 dias, por exemplo, a multa diária pode somar quase 10% do valor, chegando a R$ 1.100 sem contar os juros. É um aumento considerável para um imposto que poderia ter sido quitado com desconto.
Além do impacto financeiro, o atraso pode gerar outros transtornos. O proprietário não consegue, por exemplo:
licenciar o carro, já que todos os débitos devem estar quitados;
circular legalmente, pois o veículo pode ser multado ou até apreendido se for parado em uma blitz;
vender ou transferir o veículo, porque o sistema do Detran bloqueia a emissão de novos documentos;
ter o débito inscrito em dívida ativa, gerando cobrança judicial e acréscimo de custas processuais.
Muita gente confunde IPVA com licenciamento, mas são coisas diferentes, mesmo que ambos sejam obrigatórios para manter o veículo regularizado.
O IPVA é um imposto cobrado sobre a propriedade do veículo. Já o licenciamento de veículo (também chamado de CRLV ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) é o documento que libera o veículo para circular nas vias públicas. Para emitir o licenciamento, é necessário estar com todos os débitos do veículo quitados, incluindo IPVA, multas de trânsito e seguro obrigatório (DPVAT).
Sem o licenciamento válido, o veículo não pode circular, mesmo que o IPVA tenha sido pago. Se alguém circular com o licenciamento atrasado ou vencido, corre risco de multa, pontos na carteira e até apreensão do veículo.
Um ponto importante é que, enquanto o IPVA representa um valor cobrado pelo Estado, o licenciamento funciona como a autorização para o veículo circular. Os dois são complementares: pagar o IPVA em dia é uma das condições para conseguir emitir o licenciamento, e manter o licenciamento válido é a prova de que o veículo está regular e apto a circular.
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Ao consultar restituição IRPF, é possível não apenas acompanhar o pagamento do imposto, mas também aproveitar para cuidar da saúde financeira. Esse é o momento ideal para verificar o Serasa Score, conferir pendências e receber dicas para aumentar a pontuação, garantindo mais segurança na hora de solicitar crédito, financiamentos ou cartões.
valor total do IPVA;
possibilidade de pagamento à vista ou parcelado;
datas de vencimento de cada parcela ou da cota única;
datas de vencimento de cada parcela ou da cota única;
eventuais multas ou juros em caso de atraso.
Quando o valor do imposto é definido, o pagamento pode ser feito em bancos conveniados, caixas eletrônicos ou aplicativos de pagamento e pagamentos online via geração de boleto.
Quem optar pelo pagamento parcelado deve ficar atento às datas de vencimento de cada parcela, evitando juros e multas por atraso. Já o pagamento à vista costuma oferecer desconto, que varia de 5% a 10%, dependendo do Estado.
Em situações em que o IPVA já tenha sido autuado ou inscrito em dívida ativa, o processo muda. Nesse caso, o pagamento deve ser feito diretamente na Procuradoria-Geral do Estado, que normalmente oferece opções de parcelamento para regularizar a dívida e liberar o veículo.
Depois de entender o que é IPVA e como ele funciona, é importante lembrar que manter os pagamentos em dia também protege o score, evitando impactos negativos no crédito. Pagar IPVA e outras contas em dia ajuda a aumentar sua pontuação, facilitando acesso a crédito e melhores condições em financiamentos. Na Serasa, é possível consultar seus débitos, acompanhar seu score e receber orientações para organizar suas finanças.
O Serasa Score é uma das principais pontuações de crédito do mercado e reflete o histórico financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito em instituições financeiras. Quanto maior a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
Data de publicação 7 de novembro de 20258 minutos de leitura
Data de publicação 30 de outubro de 20258 minutos de leitura
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