Tem como fazer empréstimo consignado até 90 anos?
Tem como fazer empréstimo consignado até 90 anos?Data de publicação 17 de julho de 20257 minutos de leitura
Atualizado em: 14 de julho de 2025
Categoria CréditoTempo de leitura: 13 minutosTexto de: Time Serasa
Se você está em busca de um imóvel próprio e quer entender como financiar um apartamento, saiba que esse processo envolve planejamento financeiro, organização dos documentos e conhecimento das opções disponíveis no mercado.
Além disso, conseguir a aprovação do financiamento depende da sua saúde financeira e do cuidado ao seguir cada etapa.
Neste artigo, vamos explicar, de forma prática e clara, como funciona o financiamento de apartamento, quais os documentos exigidos, os erros que você deve evitar e muito mais. Confira!
● Consórcio imobiliário: não há cobrança de juros, mas é necessário aguardar ser contemplado, o que pode levar meses ou anos.
A escolha entre financiamento e consórcio deve considerar seu nível de urgência e capacidade financeira. Neste artigo, vamos focar exclusivamente no financiamento imobiliário.
Para saber como financiar um apartamento, é importante conhecer os diferentes tipos de financiamento imobiliário.
Confira:
Tipo de Financiamento | Características Principais | Observações |
---|---|---|
Sistema Financeiro de Habitação (SFH) | - Imóveis de até R$ 1,5 milhão; - Uso do FGTS permitido; - Taxas de juros controladas pelo governo. - Imóvel residencial, geralmente de uso próprio. | Ideal para quem quer comprar o primeiro imóvel e usar o FGTS como parte do pagamento. |
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) | - Sem limite de valor do imóvel; - Taxas de juros variáveis conforme o mercado; - Pode ser utilizado por pessoas jurídicas. | Indicado para imóveis comerciais ou de alto padrão. Mais flexível, porém com juros geralmente maiores. |
Minha Casa Minha Vida | - Voltado para famílias de baixa e média renda; - Taxas de juros reduzidas conforme a renda; - Possibilidade de subsídios; - Financiamento sem entrada em alguns casos. | Excelente opção para quem busca financiar um apartamento pela Caixa com condições sociais. |
Financiamento direto com a construtora | - Parcelamento negociado diretamente com a construtora; - Menos burocracia inicial; - Possibilidade de negociar sem entrada ou parcelar a entrada; - Após entrega do imóvel, pode ser necessário quitar ou financiar o saldo. | Recomendado para imóveis na planta. Exige planejamento para o momento da entrega das chaves. |
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O financiamento de um apartamento na planta funciona de maneira diferente do financiamento de um imóvel pronto.
Normalmente, a compra é feita em duas etapas: primeiro, o pagamento direto para a construtora enquanto o imóvel está em construção; depois, o financiamento do saldo devedor por meio de um banco.
Durante o período de construção, a construtora costuma oferecer o parcelamento da entrada ou de parte do valor do imóvel. Essas parcelas são pagas diretamente para a construtora, sem necessidade de financiamento bancário nessa fase.
Exemplo: imagine que o apartamento custe R$ 300.000. A construtora pode solicitar uma entrada de 10% (R$ 30.000), que pode ser parcelada durante os dois anos de obra.
Quando o imóvel está pronto para ser entregue, o comprador precisa quitar o valor restante. É nesse momento que ocorre o financiamento com um banco, como a Caixa Econômica Federal ou outras instituições.
Em alguns casos, especialmente em programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida, é possível financiar um apartamento sem entrada, ou seja, com 100% do valor financiado.
Porém, isso depende da sua renda, do programa escolhido e da política da construtora.
Financiar um apartamento pronto, seja novo ou usado, é o caminho mais comum para quem deseja conquistar a casa própria sem ter que esperar pela conclusão de uma obra.
Nesse caso, o imóvel já está finalizado e disponível para moradia imediata, o que torna o processo mais ágil.
O processo de financiamento de um apartamento pronto segue etapas semelhantes ao financiamento de outros imóveis, com algumas particularidades importantes:
O primeiro passo é pesquisar e escolher o apartamento que deseja comprar. Pode ser um imóvel novo, recém-entregue pela construtora, ou um imóvel usado, comprado do proprietário atual.
Após definir o imóvel, é fundamental fazer simulações de financiamento em diferentes bancos. Instituições como Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú e Bradesco oferecem opções para quem busca entender como financiar um apartamento pronto.
Compare:
● Taxas de juros;
● Prazos de pagamento;
● Condições específicas (uso do FGTS, subsídios, etc.);
● Possibilidade de financiamento com ou sem entrada.
Com o banco escolhido, é hora de apresentar a documentação exigida, como comprovante de renda, documentos pessoais e dados do imóvel. O banco fará uma análise da sua capacidade de pagamento e do histórico do imóvel.
O banco realiza uma vistoria técnica e avalia o valor de mercado do apartamento. Essa etapa é obrigatória para garantir que o valor solicitado no financiamento corresponda ao preço justo do imóvel.
Com tudo aprovado, é feita a assinatura do contrato de financiamento. Em seguida, o contrato deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Somente após esse registro o financiamento é oficialmente liberado.
O banco paga o valor do imóvel ao vendedor e você assume o compromisso de quitar as parcelas do financiamento conforme o contrato.
Sim, em alguns casos, principalmente para imóveis enquadrados em programas habitacionais, pode ser possível financiar um apartamento sem entrada. No entanto, em financiamentos tradicionais, os bancos costumam exigir uma entrada que varia de 10% a 30% do valor do imóvel.
● Solicitar a certidão de matrícula atualizada no cartório.
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Muita gente acredita que, ao entender como financiar um apartamento, basta se preocupar com o valor da entrada e o valor das parcelas. Mas, na prática, existem diversos custos extras envolvidos no processo de aquisição do imóvel, e é fundamental se planejar para eles.
Ignorar esses custos pode comprometer o orçamento e até inviabilizar a conclusão da compra. Veja quais são os principais:
O ITBI é cobrado pela prefeitura sempre que ocorre a transferência do imóvel. O valor varia conforme a cidade, mas costuma ser entre 2% e 4% do valor do imóvel.
Exemplo: se o apartamento custa R$ 300.000, e a alíquota do ITBI na sua cidade é de 3%, o imposto será de R$ 9.000.
O registro do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis é obrigatório e gera despesas que incluem:
● Escritura pública (se o imóvel não for financiado pela Caixa ou outro banco que tenha contrato próprio);
● Registro do contrato de financiamento;
● Registro da matrícula do imóvel em seu nome.
O valor varia conforme o estado e o preço do imóvel, mas pode representar alguns milhares de reais.
Antes de liberar o financiamento, o banco realiza uma vistoria técnica no imóvel, para garantir que o valor esteja dentro do preço de mercado e que o imóvel se encontre em boas condições.
Esse custo geralmente fica entre R$ 1.000 e R$ 3.000, dependendo do banco e da localização do imóvel.
Nos contratos de financiamento, o banco exige dois tipos de seguro:
● MIP (Morte e Invalidez Permanente): garante a quitação do saldo devedor em caso de morte ou invalidez do comprador;
● DFI (Danos Físicos ao Imóvel): protege o imóvel contra danos estruturais, como incêndios ou desastres naturais.
O valor do seguro varia conforme o banco, a idade do comprador e o valor financiado. Ele já vem embutido no valor da parcela.
Algumas instituições cobram taxas administrativas, tarifas de análise de crédito ou de abertura de crédito (TAC). É essencial ler o contrato com atenção para entender todos os custos.
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Independentemente de você buscar como financiar um apartamento pela Caixa, por outro banco ou diretamente com a construtora, a documentação exigida é fundamental para dar início ao processo.
Varia conforme a profissão: holerite/contracheque, extratos bancários, declaração de Imposto de Renda ou Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE).
Documentos pessoais e comprovantes de renda de todos os envolvidos.
Dica: garanta que todos os documentos estejam atualizados e organizados para evitar atrasos no processo.
A análise de crédito é uma etapa obrigatória e fundamental no processo de financiar um apartamento, seja ele novo, usado ou na planta. É por meio dessa avaliação que o banco ou instituição financeira verifica se o comprador tem condições de assumir o compromisso financeiro e se o imóvel atende aos critérios exigidos.
A instituição financeira avalia diversos aspectos da sua vida financeira e do próprio imóvel. Confira os principais pontos observados:
Seu Serasa Score indica o quanto você é um bom pagador. Quanto maior a pontuação, maiores são as chances de aprovação. Além disso, o banco verifica o histórico de pagamentos, dívidas em aberto, restrições no CPF e eventuais protestos em cartório.
O banco calcula se a sua renda é suficiente para arcar com as parcelas do financiamento. Geralmente, as parcelas não podem comprometer mais do que 30% da sua renda mensal.
Todos os documentos pessoais, de renda e do imóvel são analisados. Inconsistências ou documentos faltando podem atrasar ou impedir a aprovação.
O imóvel precisa estar regularizado, sem pendências jurídicas ou problemas de registro. Para isso, o banco exige certidões e documentos que comprovem a situação legal do imóvel.
Seu Serasa Score é um dos primeiros fatores que os bancos analisam antes de aprovar o crédito. Quanto maior a sua pontuação, maiores são as chances de conseguir condições melhores, como taxas de juros mais baixas e prazos mais flexíveis.
O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa, que reflete o histórico e o momento financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito. Quanto mais alta a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
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